Megumi Fushiguro possui um coração sombrio. Por trás de seu jeito reservado, quieto, e até antissocial, ele guarda as mais negativas emoções que um ser humano pode sentir. Ele manteve segredo, disfarçando estas emoções por muito tempo. Até o dia em...
Depois de um capítulo tão pesado quanto o passado, eu não quis trazer muito drama para esse aqui não. Tem umas menções aqui e ali, mas não esperem que eles fiquem pensando no que o Sukuna fez o capítulo inteiro. Na verdade, quem é bem mais mencionado é o Yuji, em uma cena bem triste (só não choro porque todos nós sabemos que ele tá vivão).
Enfim, também temos a famigerada volta dos senpais do segundo ano, uns corações irão balançar por aí. Sim, eu tô falando da Nobara completamente boiola por um deles. E um deles igualmente boiola pela Kazuha, uia...
Menino Megumi finalmente vai descobrir o significado daquela música "mas eu me mordo de ciúmeeeee..." ksksksks fica de olho não pra ver se não perde a cremosa rapidinho.
Boa Leitura!
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Kazuha abriu os olhos devagar, sentindo a alta claridade do meio do dia invadir sua vista. Tudo parecia girar, e seu corpo estava doendo muito. Ela nem sabia como havia chegado em seu quarto. Foi quando todas as lembranças de tudo o que havia acontecido começaram a assombrar sua mente. Será que todas as missões envolveriam algo traumático daquele jeito?
Ela se pegou pensando em Yuji. A tristeza a invadiu quando a ficha caiu de que ele realmente havia morrido. O que será que fariam com o corpo dele? Ao menos, teria algum funeral para todos se despedirem dele de forma apropriada?
A morena pegou seu celular, na mesinha de cabeceira, esperando encontrar alguma atualização de tudo o que estava acontecendo. Apenas encontrou trinta mensagens de uma preocupada Nobara, todas enviadas tarde da noite anterior e no começo da manhã.
Nobara... Kazuha pensou em sua colega de turma, chamando-a pelo primeiro nome em sua mente. Pelo menos as trinta mensagens eram um sinal de que ela estava acordada e estava bem.
Ao entrar no grupo dos alunos do primeiro ano, viu que o contato de Yuji havia sido removido. Primeiro, ela achou uma falta de respeito. O garoto havia acabado de morrer. Após pensar um pouco, ela finalmente aceitou que era o mais certo a ser feito. Era como um curativo. Iria doer tirá-lo mais cedo ou mais tarde. Mas era preciso.
E quanto a Megumi... se tudo o que os dois passaram no dia anterior não foi o suficiente para deixá-los mais unidos do que nunca, ela não sabia o que era preciso. Ambos passaram por uma experiência extremamente traumática com Sukuna. Ela tinha nojo só de pensar no nome da maldição.
Ele havia feito o que fez com o único objetivo de humilhar os dois, obviamente. Para esfregar na cara dos dois que era ele quem tinha o controle. Nunca foi sobre interesse sexual.
Kazuha sentiu seu estômago embrulhando ao se lembrar da sensação da língua quente da maldição invadindo sua boca, com força. Ficar pensando nisso só a fazia ter cada vez mais vontade de morrer. E vê-lo fazendo a mesma coisa com Megumi... ela só tinha vontade de destroçar Sukuna, com todas as suas forças.
