Megumi Fushiguro possui um coração sombrio. Por trás de seu jeito reservado, quieto, e até antissocial, ele guarda as mais negativas emoções que um ser humano pode sentir. Ele manteve segredo, disfarçando estas emoções por muito tempo. Até o dia em...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Kazuha não conseguiu esconder sua expressão de felicidade ao ver seus colegas devorando e desfrutando dos onigiris que ela preparou mais cedo. Pela quantidade que comiam, ela achou até que tinha feito poucos.
Nobara praticamente engoliu os seus, dizendo que ainda precisava fechar sua mala antes de viajarem até Kyoto. Maki tentou explicar, pela última vez, que ninguém estava indo até Kyoto, mas a ruiva saiu antes de qualquer explicação.
— Droga... e precisamos dela para repassar a estratégia. Bem, depois eu me entendo com ela... — Maki comentou, um tanto estressada com sua namorada. — Todo mundo aqui lembra do que fazer, não é?
— Já estamos até cansados de saber. — Panda reclamou, comendo um onigiri com ajuda de Toge. — Todo mundo vai ficar em duplas, mas como o Toge é o mais forte, precisamos ficar à disposição dele o tempo todo para dar suporte.
— Isso. E não esqueçam de evitar o Todo ao máximo. Ele é o mais forte do lado deles. – Maki respondeu, mordendo mais um pedaço de seu onigiri. — Kazu, sei que você ainda está emocionada com o lance do seu irmão, mas...
— Eu sei, durante o evento, ele é um deles. Já sei, já falei com ele sobre isso. — Kazuha respondeu, com um pouco de vergonha, desviando o olhar.
De relance, ela notou que Megumi pegava os onigiris que estavam no centro da bandeja, que eram os feitos especialmente para ele. Ela sentiu que ele queria falar alguma coisa. Porém, ele se manteve quieto, por estarem entre colegas. Se estivessem à sós, ele com certeza falaria algo particular.
Ela se sentiu ruborizar por um momento, lembrando do que aconteceu mais cedo. Estavam levando aquele relacionamento a passos muito lentos. Porém, o fato de ele se sentir confortável para trocar de roupa na frente dela já era um avanço enorme. O que a deixava em um misto de nervosismo e antecipação.
Nervosa, por nunca ter tido aquele tipo de intimidade com ninguém antes. E antecipação, por querer muito aquilo com ele.
Pois bem, seus sentimentos e conflitos internos teriam que ficar para outro momento. Afinal, era o dia do intercâmbio, e ela precisava focar 100% em ajudar seus colegas a vencer.
— Então está certo. Parece que todo mundo entendeu bem o que devemos fazer hoje. — Maki respondeu, em um tom mais leve. — Vamos vencer isso pelo Yuta.
— Salmão. — Toge concordou. Kazuha precisava falar com ele e perguntar se ele já tentou contatar Yuta, depois da conversa que tiveram naquele dia.
Panda, que parecia impaciente, passou pela frente dos colegas, pegou a bandeja com poucos onigiris que sobraram, e simplesmente os jogou goela abaixo, comendo todos de uma vez só. Incluindo, alguns que eram para Megumi.
— Não me olhem com essas caras. Ninguém mais estava comendo, e me pareceu um desperdício deixar comida sobrando. — Panda se defendeu. — Estava delicioso, Misaki. Só podia ter um pouquinho mais de pimenta.
