México

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Após quase 11 horas de vôo, elas finalmente chegaram em casa. Durante toda a viagem aproveitaram para dormir o que não haviam dormido durante a noite. As duas estavam no seu melhor momento, mas Macarena ainda estava se perguntando por que Bárbara nunca falava dos pais. Ela também estava chateada consigo mesma por nunca ter demonstrado interesse a ela, de qualquer forma, ela preferiu não perguntar nada ainda a ela. Eram exatamente 04:10 quando elas chegaram.

—Vem dormir comigo? _perguntou ela.

—Vou amanhã, está bem?

—Mas vou sentir sua falta. _reclamou ela fazendo beicinho, com isso Bárbara não pôde deixar de sorrir.

—Eu também, mas você sabe que se eu for não dormiremos nada e precisamos descansar.

—Tudo bem, nos falamos mais tarde?

—Claro que sim, eu te amo. _disse ela antes de beijá-la.

—Eu te amo. _respondeu ela com um sorriso.

Depois que Bárbara foi embora, Macarena e sua mãe foram diretamente para o apartamento da loira.

—Descanse minha filha.

—Você também mamãe, eu te amo.

—E eu amo você e muito.

—Mamãe, eu posso dormir com você?

—Como quando você era pequena? _ela assentiu.
—Adorei essa idéia.

Soledad abraçou a filha e foram exaustas em direção ao quarto.

No dia seguinte...

Bárbara tinha acordado graças ao seu celular, ela tinha o programado para não acordar tarde e assim poder ir para a casa da Macarena.

Eram exatamente 12h20 quando ela se levantou, se sentia um pouco cansada então resolveu tomar um banho, depois de 45 minutos saiu e já se sentia mais acordada. Antes de sair de seu quarto, ela pegou seu celular e viu que tinha uma mensagem

Mamãe: Olá Barbie, como você está? Em alguns dias voltarei ao México, gostaria de poder falar com você. Beijos.

Ela ignorou a mensagem como vinha fazendo há um mês,seus pais ainda não sabiam de Macarena. Na verdade seu pai, suspeitava que ela estava saindo com alguém e ela se sentia mal por não ter lhe contado, por isso ela decidiu enviar-lhe uma mensagem.

Bárbara: Oi pai, tudo bem? Você esta em casa? Eu quero falar com você.

Não demorou dois minutos e seu pai respondeu.

Pai: Oi filha! Claro que sim! Vou acabar as compras e passo na sua casa para irmos tomar sorvete com a Sofi, o que acha?

Bárbara: Eu adoraria pai, espero você aqui.

Enquanto ela esperava pelo pai, terminou de tomar o café e se sentiu nervosa, mas ao mesmo tempo feliz, ela sabia que seu pai merecia saber. Demorou 20 minutos e seu celular vibrou com a notificação da mensagem.

Pai: Estamos aqui fora.

Ela colocou o celular no casaco e saiu do apartamento. Seu pai havia estacionado na frente do prédio.

—Oi pai. _disse ela antes de entrar no carro.
—Oi pequena!

—BARBIE! _gritou a menina do banco de trás.

—Oi filha, tudo bem?

—Muito bem e você? Então Sofi, você quer tomar sorvete?

—SIM! _gritou ela emocionada.

Contra Todas as ProbabilidadesOnde histórias criam vida. Descubra agora