{Vera}
Corro em direção a saída da escola esperando Bea. Estava torcendo para aquilo tudo não acontecer.
Bea havia me ligado dizendo que alguns The Crackers estavam vindo para a escola tirar satisfação comigo. Mandei Vinnie imediatamente buscar Emma e ir embora, não podia deixar ela aqui se alguma coisa desse errado.
Cheguei na saída da escola, graças a Deus não tinha porteiro. Vi Bea saindo de seu famoso carro preto junto com outros carros e outras pessoas da minha gangue.
- Diz que isso não vai acontecer. - digo pra ela que apenas não responde. - Porra!
Ela logo me entrega uma pistola automática e eu carrego vendo o carro do Vinnie passar. Ufa. Coloco a pistola travada na parte de trás da minha calça e vejo outras pessoas chegando em bando.
Forças do universo, não deixem que eles cheguem perto.
A primeira pessoa era uma senhora de mais ou menos 50 anos, magra com cabelos compridos e mal cuidados, tinha alguns piercings pelo rosto e algumas tatuagens pelo braço. Suas vestes consistiam em um macacão bem largo com um tom de cinza escuro. Na cintura havia um sinto horrível com uma fivela grande e brilhante, onde ela colocava sua pistola.
Mama Ge. Como a chamavam. Já a conhecia.
- Mira William, un montón de plagas apestosas aquí protegiendo la escuela.
(Olha Guilherme, um bando de pragas fedidas aqui protegendo a escola). - ela diz me insultando.- Mira quien decidió aparecer, el hija de puta y sus perros (Olha quem resolveu aparecer, a filha da puta e seus cachorros) - respondo a Venezuelana com desgosto.
- Cale a boca cadela. - William diz, fazendo Bea atrás de mim ranger os dentes de raiva. - Queremos vocês fora da nossa área.
- Pois pode ir se acostumar com latido de cadela hijo de puta porquê eu não vou considerar tirar nenhum de meus vendedores se vocês não devolverem meus espiões. - digo dando um passo a frente.
Mama Ge me olha com nojo por um tempo, mas logo faz um aceno para um de seus cachorros, para que soltem Jonh e Bork, que saíram de um carro algemados. Logo eles estavam livres e do nosso lado, atrás de mim e Bea.
- Ahí, perra, ahora te quiero fuera de nuestra área. (Pronto, puta, agora quero você fora da nossa área). - diz Mama Ge.
Lanço a eles um sorriso brincalhão.
- Creo que no (Acho que não) - digo engraçada.
- Falou que ia liberar a área se entregássemos seus espiões! - William falou com raiva, enquanto Mama Ge apenas me olhava, não sabia direito o que tinha no seu olhar, mas estava entre arrependimento e raiva. Ela foi burra a concordar com meu acordo, e sabia disso.
- No señor, eu disse que iria considerar sair da área de vocês. E... não, acho que não quero sair ainda. - digo em meio ao um riso inocente. - Portanto, circulando por favor no quiero un lío en MI territorio. (circulando por favor, não quero bagunça na MEU território).
Eles ficaram putos. Principalmente com meu sorriso para eles. William, que era filho de Mama Ge, quis vir em minha direção, mas Bea e o resto das pessoas de minhas gangue deram um passo em direção a ele também. Eles estavam em menos número. Não iriam ganhar, mas não sabiam que a última coisa que eu queria era tumulto, não na frente da escola.
- Fora daqui, agora. - digo calma porém firme.
Mama Ge olhou, o resto esperava por sua próxima ação. Ela acenou para mim em uma promessa silenciosa e se virou.
Logo me virei para Bea, mas senti algo cortando o meu braço direito, e logo depois uma gritaria.
Quando me virei de novo, vi Tales e Bill segurando Mama Ge, enquanto o resto cuidava do bando de cachorros.
- Tentativa estúpida, cariño. - digo sorrindo e colocando a mão no corte perto do ombro. - Mas agora é hora de você ir.
Dessa vez não me viro até eles irem embora, um erro que nunca mais vou cometer.
Me viro para Bea que me olha com um pequeno traço de preocupação. Aceno para ela e sigo para dar ordens aos demais.
- Quero vocês menos expostos e mais atentos, quero espiões, não brutamontes adolescentes com hormônios a flor da pele. São treinados e profissionais, quero ver esse profissionalismo! - digo e todos assentem.
- Bork e Jonh, vocês vão para sede e vão detalhar tudo que viram e ouviram, já sabem como fazer isso. - os dois concordam e entram em algum carro em direção a sede.
- E você. - digo pra Bea que foi a única que sobrou. - Quero que me informe por mensagem a cada 1 hora, independente do que acontecer, se tiver alguma emergência, me ligue. Siga exatamente essas instruções, ainda tenho um problema em casa para cuidar.
- Sim senhora. - ela diz com um sorriso mínimo e me encara.
Fico um pouco desconcertada mas entro no estacionamento da escola, pego meu carro e vou para casa.
O caminho foi tranquilo, fiquei em silencio, acalmando minha mente e relaxando meu corpo. Um certo tipo de meditação que eu faço acordada para focar e relaxar. Logo avisto minha casa e paro na frente.
Saindo do carro vejo o carro de Vinnie e todo meu silenciamento mental vai por água a baixo. O que eu vou falar?
Giro a maçaneta da porta e entro devagar, vejo os dois dormindo no sofá, um encostado no outro. Dou uma risada silenciosa e coloco minhas chaves na bancada da cozinha.
- Vera? - uma voz masculina que é de Vinnie pronuncia meu nome e eu me viro para olha-lo.
Ele levanta do sofá e vejo Emma caindo e murmurando um palavrão por ter acordado.
- Vadia desgraçada, onde você estava? - Emma pergunta me fazendo engolir em seco.
- Faço a mesma pergunta. - diz Vinnie que coloca as mãos na cintura e troca o peso das pernas. Uau.
- Vou explicar, sentem no sofá. - aponto para o sofá e deixo minha mochila jogada nas cadeiras da copa.
Logo me sento na mesa de centro da sala e apoio os cotovelos nos joelhos e olho para eles.
- Estou metida em uma situação complexa....
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MUUAHAHAHA - tentativa de risada malígna.quero ver todo mundo no próximo capítulo. Bjão!
ah, nos próximos capítulos, depois da vera explicar tudo, vai começar a ter uma relação mais forte entre vinnie e ela.
clara
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F༶U༶C༶K༶ U༶
FanfictionOnde Vinnie e Vera tem um lance meio incerto, de transar uma noite, e na outra estar dando em cima dos amigos, mas quando Vinnie descobre o quão a mais Vera é, será que ele ainda vai querer se relacionar? Quando voltarmos da missão, você pode me com...