F༶U༶C༶K༶ U༶

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{Vera}

- Eu quero a porra da certeza de quem sequestrou o Vinnie em cinco segundos na minha mesa! - falo com um homem que voltou com pistas incertas sobre um bando de moleques ter sequestrado o Vinnie.

Passou-se 20 minutos que eu descobri que Vinnie foi sequestrado e a gangue inteira está em energia total. Homens contando suprimentos, fazendo recarga de armas e organizando as táticas de ataque. Tenho quase certeza de quem foi, porque obviamente quem sequestrou Vinnie queria me atingir. Aqueles restos de feto com um projeto de gangue chamado The Crackers. Putos do caralho.

- Bea! - chamo quando vejo ela passando na porta. - Chame Bork aqui imediatamente, fale para ela trazer o computador.

- Sim senhora.

Mais alguns minutos estudando o mapa da cidade e onde Vinne poderia ter sido levado levando em consideração câmeras de segurança, atalhos e tudo, até Bork bater na minha porta aberta.

- Entre. - digo tentando controlar a minha tensão já que Bork era meio tímida e amuada quando estava num ambiente de agito.

- Me chamou? - ela pergunta baixo mas com a cabeça levantada.

- Preciso que consiga as imagens das câmeras de segurança nesse perímetro de área aqui. - aponto para o mapa e espero ela olhar. Logo ela já está mexendo no seu computador fazendo sabe-se lá o quê; mas em pouco minutos ela exclama:

- Pronto. Imagens do dia de hoje e ontem do perímetro em que você pediu. - ela diz orgulhosa mostrando o computador para mim.

Todas as ruas movimentadas, sem nada de estranho. Não tinha pistas, o sequestro de Vinnie era fantasma, ninguém viu, e não está gravado em nenhum lugar. A não ser que....

- Espera, cadê as câmeras da intersecção da rua 7 para a 6? - pergunto analisando o computador e o mapa.

Ela dá outra olhada no computador e conclui.

- Não tem câmeras aí, é um atalho que Vinnie podia ter pegado para chegar mais rápido se formos fazer um caminho da sua casa para a dele. - ela diz e agora faz sentido.

- Procure alguma coincidência nas filmagens que dão para esse trecho e que saem desse trecho, vê se a algo que se repete muito, por exemplo um carro ou algo assim. - falo atenta.

- Pode deixar. - ela dá um pequeno aceno e começa seu trabalho de novo.

Enquanto isso saio do escritório e vou checar as outras áreas de trabalho.

- Chris! - grito para a mulher platinada de cabelo curto logo a minha frente.

- Senhora.

- Como está a contagem de armas? - pergunto. Chris era quem comandava a sessão de armas, fazia o estoque e contabilizava tudo que estava faltando.

- Indo bem e rápido, senhora, daqui alguns minutos teremos tudo contado, carregado e pronto. - ela diz com a prancheta na mão.

- Boa, continue assim. - dou um tapinha no seu ombro e parto para a próxima área.

Homens se armando, meus dois estrategistas bolando pontos de snipers e táticas de intervenção. Todas as engrenagens funcionando juntas, sem obstáculos. Lembro de um tempo logo depois da morte de meu pai, que isso era uma algazarra,
tínhamos rebeliões, faltas e baixas, além da grana curta, é um alívio ver que agora ninguém duvida do meu poder nem da minha opção de gerenciamento. Sabem da minha capacidade.

- Vera! - ouço um grito esganiçado do outro lado do galpão e vejo que Bork estava em cima de uma cadeira acenando para mim com um sorriso no rosto.

Isso tem que ser bom.

- Me diga que achou algo bom. - falo para a menina que desce da cadeira e me puxa para dentro no escritório e me mostra o computador.

- O que que tem, Bork?? - ela me mostra vários trechos de gravações mas eu não entendo nada.

- O carro preto! A combi!! - ela diz animada. Porém mostro uma cara de perdida e ela suspira. - Ela se repete em todas as gravações, e depois da padaria do seu joão na rua 6, só aparece de novo nessa gráfica fechada aqui.

Ela me aponta e tudo faz sentido, foi ali que pegaram Vinnie em primeira mão. Pego meu walkie talkie e mudo para o canal de Billie, um dos estrategistas.

- Billie, aqui é Vera, câmbio. - falo e espero resposta.

- Na escuta, prossiga, câmbio.

- Vinnie desapareceu num atalho entre a rua 6 e 7 onde não tem câmeras, comecem por aí e vejam quais são os lugares e rotas a partir desse lugar, câmbio.

- Pode deixar!

Bork ainda mexia em seu computador quando desliguei.

- Estou tentando ver se consigo a placa do carro. - ela diz.

- Tenta ver nas outras ruas já que ele ficou dando voltas. - digo atrás dela olhando para o visor.

Ela ainda procura por um tempo até me dar um susto exclamando.

- Aqui! - ela aponta para a imagem congelada onde ela amplia e melhora a imagem e mostra a placa do carro.

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- Consegue rastrear e descobrir de quem é?

- Um minuto. - ela diz.

Menos de um minuto se passa e ela já está com a ficha de um cara tatuado no rosto no visor do computador.

- Gilbert Roca, tem passagem na polícia por assalto a banco e cúmplice de assassinato com fiança paga, atualmente trabalha em um açougue na esquina da rua 3 com a 4.

- Então é atrás dele que a gente vai. - digo e saio correndo do escritório para reunir um pequeno grupo.

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tive que postar esse pq não me aguentava, ele tinha que ficar maior mas eu precisa atualizar vcs nessa fase da historia!!

beijao!