F༶U༶C༶K༶ U༶

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{Vera}

Agora fodeu.

- Porque você tem uma arma na mão, amiga? - Emma me pergunta indignada.

Emma.... Ela entrou, viu todo mundo e pensou que eu estava em perigo e veio me ver. Não duvido que ela tenha derrubado tudo e todos para me ver.

- Emma eu preciso te contar uma coisa... - eu digo derrotada, eu não quero mais mentir para ela, não quando isso pode coloca-la em perigo.

- Ah você jura?! - ela exclama colocando as mãos no quadril.

- Meu pai não morreu doente como eu tinha te falado. - começo lembrando da desculpa que dei anos atrás. - Ele foi assassinado em uma troca de tiros. - falo e ela se mostra totalmente perdida e surpresa. - Ele era o herdeiro de uma gangue antiga dos meus tataravós. The Mason's é o nome da gangue. - pontuo respirando fundo e continuando. - Meu pai me treinou para assumir o cargo dele quando ele morresse... é isso que eu estou fazendo agora.

Minutos de silêncio ridiculamente torturantes se seguiram enquanto eu esperava alguma reação da minha amiga.

- Você é uma mafiosa? - ela pergunta e minha cara vira um grande ponto de interrogação.

- N-não. - digo. - eu não sou da máfia, amiga, eu sou de uma gangue.

- Tipo nos filmes? - Emma pergunta.

- Não, amiga, é tipo vida real, gata. - falo.

Ela parece pensar.

- Sabe que não me surpreende? - ela fala trocando o peso das pernas.

Sinto Vinnie bufar ao meu lado desacreditado.

- Espera, o que ele está fazendo aqui?! - pergunta ofendida. - Ele sabia antes de mim?! Você contou para ele e não para mim?! Vera Mason!!

- Eu fui sequestrado pela gangue inimiga a duas semanas atrás, Vera me resgatou, eu não falei com ela por uma semana porque eu estava puto, voltei a falar com ela e agora estamos aqui! - Vinnie se pronuncia sem paciência. - Invadiram a casa da mãe dela, drogaram a mãe dela e atacaram ela até quase a morte! Garota o que você não entendeu ainda?? Nós estamos indo até a sede da gangue para bolar um plano para acabar com os filhos da puta!! - ele praticamente surta.

Mais alguns minutos e eu estou uma pilha de nervos.

- Parece muito um filme... - ela fala mais para ela mesma e eu reviro os olhos. - Enfim eu vou junto.

Era só o que me faltava. Esfrego as têmporas ainda com a arma na mão. Ela já sabe. Ela não vai mudar de ideia, ela pode ser útil no setor tecnológico. Que se foda.

- FODA- SE VAMOS! - digo e ela pula alegremente. - Mas lá eu mando em tudo, se você não for levar isso a sério você nem venha, tem pessoas arriscando vidas por esse trabalho. Não é ocasião para dar pulos de alegria. - a alerto e ela entende a proporção da situação e assente murmurando um "desculpa".

Seguimos para meu fusca e vejo que agora a casa está vazia. Entramos e dei partida em direção a sede.

- Não podem contar nada a ninguém, estamos querendo vingança por uma injustiça, mas não quer dizer que estamos dentro da lei, nossa fonte de dinheiro é o tráfico de drogas. Quando chegarem lá, vão assinar um contrato confidencial. Não posso arriscar mais nada agora. Eles apenas concordam e o caminho até a sede foi silencioso. Tenso.

Quando chegamos lá, os dois assinaram os contratos e eles pareciam estar bem sérios. Estava insegura se isso ia atrapalhar meu trabalho, mas não tive outra escolha.