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{Vera}

- QUERO DOIS ATIRADORES E MAIS TRES HOMENS COMIGO! - grito armando meu cinto. - Bork, você também vem comigo e leva seu computador.

- Mason, quer que eu vá com vocês? - Bea pergunta na minha frente.

- Não, quero que você fique aqui preparada para receber novas ordens de onde está o Vinnie, se isso acontecer.

Bea não parece gostar da ideia mas eu estou pouco me fudendo, agora tudo que me interessa é recuperar Vinnie.

Logo os homens que eu pedi aparecem, juntamente com Jonh e agradeço em um simples aceno.

- Fique com os estrategistas e com o rádio ligado no mesmo canal de sempre. Logo te dou mais informações. - Bea acena curto como se fosse contrariada e some de minha vista.

- Vamo! - grito.

Parti para a garagem com Bork ao meu lado. Entramos em minha picape e dirigi na frente seguindo as instruções da platinada; em menos de 10 minutos estávamos na frente de um açougue. Paro o carro e ligo o rádio comunicador.

- Estamos na frente do açougue, mandem conhecimento. - falo e espero resposta.

- Copiamos, estamos rastreando vocês. - a voz de Bea surge do rádio.

- Vamos. - falo para Bork que estava insegura ao meu lado, mas simplesmente concorda.

Saímos do carro já vendo meus homens esperando minhas ordens. Como era uma rua movimentada não podíamos fazer escândalo ali, por isso fiz um sinal para que parte deles fosse pelos fundos e a outra parte fosse comigo. Com todos cientes do plano adentramos o local frio.

Meus homens agiram como se estivessem com interesse nas carnes ou algo assim então pude chegar com Bork no balcão. Localizamos rapidamente o nosso suspeito e acenamos para ele para que fosse nos "atender".

- Bom dia, o que posso fazer por vocês? - o homem coloca as mão no balcão e pude ver suas juntas vermelhas, como se tivesse socado alguém. A minha vontade na hora era de partir para seu pescoço e mata-lo ali mesmo. Porém não era esse o plano.

- Gostaria de saber se vendem carne de cabra. - falei improvisando na hora.

O homem parece pensar mas nos responde.

- Não, não temos. - ele diz meio desconfiado.

- Então gostaria de falar com seu gerente. - falo.

- Acho que não vai ser preciso, senhora, podemos resolver nossa questão aqui mesmo. - ele diz mantendo a calma.

- Acho melhor eu mesma ver com meus próprios olhos a sua geladeira, tenho certeza que não seria um problema. - digo com meu melhor sorriso.

- A senhora não po...

- Claro que posso, de acordo com o direito do consumidor, posso ver a cozinha, a geladeira e onde é feito a comida ou o produto que vou consumir. - falo me lembrando das aulas de direitos que meu pai me dava.

Ele parece pensar ainda mais, de certo não queria nos levar para dentro, mas acabou aceitando porque não tinha escolha.

- Por aqui por favor. - ele diz sem o sorriso de antes.

Sorri breve e segui ele para dentro da porta atrás do balção juntamente com Bork.

Passamos por uns plásticos pendurados, e comecei a notar a falta de empregado, claro que minha equipe já estava preparada, e na hora que ele passou de uma grande geladeira, Jonh agiu segurando ele pelo pescoço e coloca uma arma em sua costela.

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