- 𝖳𝗁𝗂𝗋𝗍𝗒-𝗍𝗐𝗈

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Noah

Assim que ouvi S/a subindo a escada, fui ao encontro dela no corredor.

— E então? O que está acontecendo?

— Minha mãe vai ligar pro seu pai — disse, em tom sério.

— Vai? Nossa!

— Vai. Então, tipo, não desista ainda. A história ainda não acabou.

Franzindo o nariz, ela me deu um daqueles sorrisos. Dei um tapinha nas costas dela e desci a escada praticamente correndo. Laurel estava lá embaixo, limpando o balcão. Quando me viu, disse:

— Seu pai está vindo pra cá. Para o café da manhã.

— Pra cá?

Laurel assentiu.

— Pode ir ao mercado comprar algumas coisas de que ele gosta? Ovos e bacon. Mistura pra bolo. E aquelas grapefruits grandes.

Laurel detestava cozinhar. Ela definitivamente nunca tinha preparado um café da manhã reforçado para o meu pai.

— Por que você vai cozinhar pra ele? — perguntei.

— Porque ele é uma criança, e crianças ficam mal-humoradas quando estão com fome — explicou ela, daquele jeito seco característico.

Do nada, falei:

— Às vezes eu odeio ele.

Ela hesitou antes de dizer:

— Às vezes, eu também.

E então esperei que ela dissesse “mas ele é seu pai”, como minha mãe costumava fazer. Mas Laurel não disse isso. Ela não fingia. Não dizia coisas que não queria dizer. Tudo que ela disse foi:

— Agora vai lá.

Levantei e dei um abraço apertado nela. Laurel ficou toda rígida nos meus braços. Eu a levantei no ar um pouco, como costumava fazer com minha mãe.

— Obrigado, Lau. Sério mesmo, obrigado.

— Eu faço qualquer coisa por vocês, os meninos da Emma Você sabe disso, Noah

— Como você soube que precisava vir?

— S/a me ligou.

Então estreitou os olhos para mim.

— Bêbada.

Ah, cara.

— Lau...

— Não venha me chamar de “Lau”. Como você pôde deixá-la beber? Eu conto com você, Noah Você sabe disso.

Agora eu também estava me sentindo péssimo. A última coisa que eu queria era que S/a se metesse em problemas, e eu realmente detestava a ideia de Laurel pensar mal de mim. Eu sempre me esforcei muito para cuidar da S/a , ao contrário do Aidan. Se alguém a havia tratado mal, tinha sido Aidan, não eu.

Embora eu tivesse comprado a tequila, não ele.

— Eu sinto muito, de verdade. É que essa história do meu pai vender a casa e de ontem ser nossa última noite... a gente acabou se empolgando. Juro, Lau, nunca mais vai acontecer.

Ela revirou os olhos.

— Nunca mais vai acontecer? Não faça promessas que não pode cumprir, querido.

— Nunca mais vai acontecer quando eu estiver por perto
.
Estreitando os lábios, ela disse:

— Veremos.

Fiquei aliviado quando ela me deu outro sorriso.

— Agora, rápido, vá até o mercado, por favor.

— Sim, senhora!

Queria que ela sorrisse de verdade. Sabia que se eu continuasse tentando, fazendo brincadeiras, ela ia sorrir. Laurel era fácil assim. Desta vez, ela realmente sorriu.

Para tudo que comecei aquela fanfic que todo mundo fala chamada acordo com um babaca espero que seja boa

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Para tudo que comecei aquela fanfic que todo mundo fala chamada acordo com um babaca espero que seja boa

Mano eu literalmente acabei de terminar princesa das cinzas o final mds -

Beijos !

It's not a game without you • Aidan gallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora