- 𝖲𝖾𝗏𝖾𝗇𝗍𝖾𝗇

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Ficamos sentados vendo tv por um tempo. Noah não fez mais nenhuma tentativa de falar com o irmão, e ninguém mencionou a faculdade ou o Sr. Gallagher. Eu me perguntei se Noah estava esperando para ficar a sós com ele de novo.

Eu me obriguei a bocejar. Sem me dirigir a ninguém em especial,
anunciei:

— Estou muito cansada.

Assim que disse isso, me dei conta de que realmente estava exausta. Aquele parecia ter sido o dia mais longo da minha vida.

Embora tudo que eu tenha feito foi andar de carro, eu me sentia
completamente sem energia.

— Vou dormir — reforcei, bocejando de novo, desta vez de verdade.

— Boa noite — disse Noah , mas Aidan não falou nada.

Assim que cheguei ao meu quarto, abri a mochila com as coisasque tinha levado para passar a noite e fiquei horrorizada com o que havia lá dentro.

Tinha o biquíni novo de algodão lustroso da Taylor,suas adoradas sandálias plataforma, um vestido rendado, o shortque o pai dela chamava de “roupa íntima feita de jeans”, algumas blusas de seda e, em vez da camiseta que eu estava querendo usar para dormir, um conjunto de pijama de shortinho e regata cor-de-rosa com coraçõezinhos vermelhos. Tive vontade de matá-la.

Eu tinha imaginado que ela acrescentaria itens ao que eu já estava
levando, mas não que substituiria. A única coisa realmente minha era a roupa íntima.

Tive vontade de bater nela, e com força, só de pensar em me verem vestida com aquele pijama quando estava indo escovar os dentes de manhã. Eu sabia que Taylor tinha a melhor das intenções; ela achava que estava me fazendo um favor.

Abrir mão das sandálias de plataforma para eu usar naquela noite era uma atitude altruísta para Taylor. Mas eu ainda estava brava.

Foi exatamente como a história com Thomaz . Taylor fez o que deu na
cabeça dela e não se importou com o que eu pensava a respeito.

Ela nunca se importava com o que eu pensava. Mas não era só culpa dela, porque eu a deixava agir assim.

Depois de escovar os dentes, vesti o pijama de Taylor e me deitei.

Estava pensando se leria ou não um livro antes de cair no sono, um
dos velhos títulos da minha estante, quando alguém bateu à porta.
Puxei a coberta até o pescoço.

— Pode entrar.

Era Noah . Ele entrou, fechou a porta e se sentou ao pé da minha cama.

— E aí? — perguntou, baixinho.
Soltei um pouco as cobertas. Era só Noah

— E aí? Como foi lá? Você conversou com ele?

— Ainda não. Vou dar uma folga pra ele hoje à noite e tentar de novo amanhã. Só estou tentando preparar o terreno primeiro, plantar algumas sementes.

Ele me lançou um olhar conspirador.

— Você sabe como ele é.

Eu sabia.

— Tudo bem. Talvez seja melhor assim.

Ele levantou a mão para eu bater.

— Não se preocupe. Estamos no controle.

Bati na mão dele.

— Estamos no controle — repeti.

Pude ouvir a dúvida na minha voz, mas Noah apenas sorriu, como se a situação estivesse resolvida.

                              ☆☆☆
Noah

Quando S/a se levantou para ir dormir, soube que ela queria que eu ficasse e tentasse conversar com Aidan sobre a faculdade.

Eu sabia disso porque, quando éramos pequenos, costumávamos praticar telepatia um com o outro. S/a estava convencida de que eu conseguia ler a mente dela, e ela, a minha. A verdade era que eu simplesmente conseguia decifrar S/n.

Sempre que ela estava prestes a mentir, estreitava um pouco o olho esquerdo. Toda vez que estava nervosa, sugava as bochechas antes de falar. Para mim,
era fácil interpretar os gestos dela, sempre foi.

                               ☆☆☆

Olhei para Aidan.

— Quer acordar cedo e pegar onda amanhã? — perguntei.

— Claro.

No dia seguinte, eu falaria com ele sobre a faculdade e sobre como era importante que ele voltasse. Ia dar tudo certo.

Vimos um pouco mais de TV, e, quando Aidan caiu no sono no sofá, subi para o meu quarto. A luz do quarto da S/n no fim do corredor, ainda estava acesa.

Fui até lá, fiquei parado do lado de
fora e bati de leve na porta. Estava me sentido um idiota parado do lado de fora da porta dela, batendo. Quando éramos crianças, a gente simplesmente ia entrando e saindo dos quartos uns dos outros sem nem pensar. Queria que ainda fosse assim tão simples.

— Pode entrar — disse ela.

Entrei e me sentei na beira da cama. Quando percebi que ela já estava de pijama, quase dei meia-volta e saí. Precisei lembrar a mim mesmo que já a vira de pijama um milhão de vezes, então qual era o problema? Mas ela sempre usava uma camiseta largona,
como todos nós, e agora estava usando uma blusinha rosa de alcinhas. Fiquei me perguntando se era confortável dormir com aquilo.

 Fiquei me perguntando se era confortável dormir com aquilo

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Oioi gente ! Como 6 tão ?

Mano eu tenho ranço da Taylor

Só pra falar que comecei estilhaça-me cara o Waner - mano do céu ele chama a juliette de meu amor cara mds ----

“erga seu quadril para mim meu amor ”

AKJSISNAZKABAUKSSIKA

Esse foi o motivo do meu surto , que também me fez escrever esse cap

Distopia é muito bom

Se quiser me ver surtando por conta livro , vai me seguir  no insta , o link tá na bio do wattpad

Beijos !!

It's not a game without you • Aidan gallagherOnde histórias criam vida. Descubra agora