Capítulo 7

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Oi gente!!! Eu gostaria de agradecer a todos que estão lendo a minha história, aos que dão estrelinha e também aos que comentaram.   

Agora mais um capítulo pra vcs!!! Bjs a até a próxima!! 

Acordo com alguém me chamando. E é Nathan McCury, meu chefe mala e noivo por um final de semana.

― Por que você me acordou? ― falo, bocejando e coçando os olhos.

― Por que nós chegamos. Pega as suas coisas e vamos.

Irrito-me. Ele fala naquele tom de voz irritante que ele faz como ninguém! Enquanto nós dois nos dirigíamos para a saída do avião, Nathan resolve falar:

― Minha mãe e minha tia Sarah irão nos buscar no aeroporto, então haja como uma noiva decente.

― Eu sei! Não precisa ficar falando. Eu me garanto. Já você...

Saímos do avião e fomos direto pegar nossas malas. Eu olhei para Nathan e, sem precisar falar nada, ele pegou a minha também. Ele logo avistou duas mulheres no meio da multidão e foi andando até elas. Com certeza, são sua mãe e tia.

― Mãe! ― ele diz, abraçando-a. ― Que saudades da senhora!

― Meu filho, que bom que você veio... ― eles se soltam do abraço e ela o olha com ternura. ― Você está mais bonito que antes.

Nathan abre um sorriso gigantesco, acho que não cabe nem na cara dele.

― Mãe, eu sou bonito sempre. ― e tem como alguém ser mais convencido que esse ser humano?

A outra mulher se aproxima.

― E a sua tia aqui, não vai abraçar não?                                           

Os dois se abraçam e a mãe dele olha para mim.

― E você deve ser a Dylan, não é?

― Sim, sou eu. Prazer, senhora McCury. ― estendo minha mão para cumprimentá-la, mas ela me ignora e me envolve num abraço apertado; aquele abraço típico de mães, o qual não tenho há tempos...

― Prazer, querida. E não me chame de senhora, pode me chamar pelo meu nome: Miranda.

― Tudo bem... Miranda.

― E eu sou a Sarah, tia desse garanhão aí. ― a mulher, um pouco mais alta que a irmã, fala, piscando para mim e abraçando-me rapidamente. ― Prazer. ― ela me olha com uma cara estranha e depois se vira para Nathan:

― Querido, você me disse que ia trazer a sua garota, e eu não sabia que era "garota" ao pé da letra.

Nathan começa a querer rir e eu o olho com uma cara de quem não está gostando e para.

― Sarah, isso não é coisa que se diga. ― Miranda a repreende.

― O que tem eu dizer a verdade?

― Não tem nada, tia. A gente já se acostumou com esses comentários, não é, amor? ― ele deu uma piscadela para mim, seguido de um sorriso. Tento ser amável, na medida do possível - claro:

― Sim, amoreco.

― Enfim, vamos para o carro ou vamos ficar parados aqui? ― ele fala e todos nós saímos do aeroporto. Vamos até o estacionamento e paramos e frente a um carro bem grande e bonito.

Então, chego mais perto do Nathan e falo no seu ouvido:

― Lembra-se da regra número 2? Seja cavalheiro comigo e abra a porta.

― Tá. ― ele abre a porta com cara de poucos amigos, e depois vai até o capô do carro para guardar as malas. Depois, entramos.

Em alguns minutos de estrada a sua mãe nos olha pelo retrovisor interno do carro e resolve falar:

― Vocês dois brigaram?

― Por que a senhora está perguntando isso? ― pergunto.

― Por que vocês dois não trocam nem um pio ou olhares apaixonados.

― É porque nós dois esgotamos tudo isso na viagem, não é, meu amor? ― Nathan olha-me com um sorrisinho de canto, e aperta minha mão.

Fala sério. Ele só tem esse apelido, mesmo?

― É sim, nós já esgotamos a "cota" de hoje.

Depois de algum tempo, Miranda estaciona o carro.

 Nós saímos do automóvel, e deparo-me com uma casa grande, de dois andares, recém-pintada de cores alegres e vivas. Uma varanda rodeava o lugar, com um canteiro de belíssimas flores. Caminhamos por um caminho de pedra até a porta de entrada, mas paramos quando somos recebidos por um cachorro labrador.

― Ai meu deus, vocês tem um cachorro?! ― digo, entusiasmada.

― Eu sabia que deveria tê-lo prendido. ― Miranda fala.

― Que nada! Amo cachorro! Sempre quis ter um. Mas como lá em casa não tem espaço... ― abaixo-me e faço carinho pelo seu pelo. Então, vejo na coleira que o seu nome é Marley.

― Que lindo, e ainda se chama Marley.

Nathan parece meio revoltado.        

― Qual é, Marley! ― ele se abaixa também. ― Eu fico dez anos sem parecer e quando volto você só sabe dar atenção à ela? Eu que te criei, te dei carinho...

Eu reviro os olhos.

― Deixa de ser dramático, Nathan. É obvio que ele iria gostar mais de mim.

― É, gostou tanto... até fez xixi nos seus pés.

― Ah, não acredito! ― olho para os meus pés, e vejo que estão secos. Olho para o Nathan e seguro minha vontade de estapeá-lo ou até mesmo esfregar a sua cabeça no chão. Ele começa a rir feito um idiota.

― Quer parar?!

― E você vai fazer o que se eu não parar? ― ele sorri, aquele sorriso torto que eu odeio!

― Eu vou...

― Deixa eu levar as malas de vocês dois lá para dentro. ― Miranda diz. ― Sarah, você me ajuda?

― É claro. Vamos!

Então finalmente ficamos a sós.

― Então.... ― Nathan começa. ― Mostre-me o que você vai fazer.

― Dá para você parar com esse sarcasmo? E tentar ser mais amável? Assim elas irão desconfiar.

― Não dá para ser amável com você, Dylan. Você me deixa louco!

― Finge, então. ― balanço os ombros. ― Se elas descobrirem vai ser culpa sua.

― Tá legal, eu vou tentar mais. Vamos entrar.

― Ok. ― E de repente ele pega na minha mão e eu sinto uma coisa estranha... algo que não consigo definir o que é.

― Calma. Se é pra fingir, vamos fazer direito.

― Tá. ― entramos na casa dele e nos deparamos com algo que não esperávamos.  

Noiva de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora