Capítulo 26(Dylan)

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Oie gente!!! Espero q vcs gostem desse capítulo.....

Sexta tem o útimo capítulo,que peninha,mais em breve,teremos os bônus. Bjs♥♥♥♥♥

Estou correndo na rua, como uma louca, em direção ao local do meu trabalho; para endireitar a burrada que fiz. Espero, sinceramente, que Nathan ainda queira alguma coisa comigo. Depois do jeito no qual eu o tratei... deve estar se sentindo muito triste e, com certeza, rejeitado. Tenho uma súbita vontade de me estapear, qualquer coisa, por não ter percebido que ele era apaixonado por mim. Como sou burra e tão, tão lerda!

Finalmente chego à empresa. Estava com tanta pressa que não tive vontade de esperar o elevador descer, subi logo as escadas e agora me falta um tanto de fôlego; que ignoro habilmente. Entro no meu andar e vejo Meredith arrumando sua mesa, e vou ao seu encontro.

― Meredith! ― exclamo, apoiando-me no seu ombro.

― Dylan. ― responde-me, parecendo confusa. ― O que você está fazendo aqui? Achei que você ficaria em casa hoje...

Abstenho-me de respondê-la:

― Cadê o Nathan? ― pergunto, ansiosa.

― Por que você está tão agitada assim?

Fico um pouco impaciente.

― Por favor, só me fala... onde está o Nathan?!

― Ele está no auditório. ― responde, com uma sobrancelha arqueada. ― O presidente falou para todos se reunirem lá, pois irá fazer um comunicado.

― Que comunicado?

― Que o Nathan vai assumir o cargo de vice-presidente numa empresa filial na Califórnia. Você pode festejar, Dylan, ele não vai mais pegar no seu pé!

― Não acredito! ― falo, ignorando o "Você pode festejar". ― Ele vai aceitar? Ele já aceitou?

Ai. Meu. Deus. Preciso correr! Saio, deixando uma Meredith confusa. Logo percebo que ela vem atrás de mim correndo, já que também estou correndo.

Chego ao auditório e vejo que todos os funcionários estão realmente lá. Nathan está ao lado do presidente, sério, ouvindo-o falar:

― Todos aqui sabem que será montada uma filial na Califórnia. E que eu preciso de alguém de muita confiança para assumir o cargo de vice-presidente. Fiquei, sim, em dúvida sobre três pessoas. Porém, só um deles mostrou-se capaz de exercer esse cargo. E esse alguém é Nathan McCury. ― quando ele termina de falar, todos aplaudem. ― Algum funcionário tem algumas palavras a dizer ao Nathan?

― Eu gostaria de falar algumas coisas. ― falo, minha voz sobressaindo sobre todas, que, consequentemente, ficaram em silêncio. Caminho rapidamente até o palanque, percebendo o olhar indagador do Nathan e recebendo o microfone do presidente. ― O que eu vou falar não é necessariamente sobre o Nathan. São coisas que o próprio disse. E está tudo escrito nessa carta. ― falo, levantando o papel para que todos vejam. Nathan o reconhece, pois ele coloca a mão no bolso do terno, provavelmente percebendo que sua carta não estava mais ali. Começo a lê-la em voz alta, ignorando o frio na boca do estômago:

"Você deve estar achando estranho eu ter escrito essa carta, Dylan. Eu escrevi-a por não ter coragem o suficiente de lhe falar. Então, lá vai. Vamos começar com o primeiro dia que a vi, conheci. Eu estava à procura de uma secretária, uma que fosse competente e que não ficasse dando em cima de mim o tempo todo. Já havia entrevistado muitas mulheres, e todas elas faziam a mesma coisa: davam em cima de mim. Mas, depois de um dia exaustivo, tendo que mandar embora quase todas as entrevistadas, você apareceu. Entrou na minha sala com seus lindos cabelos vermelhos balançando à medida que você andava. Usava roupas sociais simples. Você foi ótima na entrevista. Vi que era perfeita para o cargo. Te contratei e, ao longo dos dias, constatei que você era realmente competente. E não só isso. Era doce, meiga e muito inteligente. Quando percebi que algo estava mudando dentro de mim, comecei a te afastar: fiz você me detestar, para que nunca pudesse sentir algo por mim e eu não tivesse uma única esperança de ser feliz. Eu me limitei a qualquer tipo de felicidade ao lado de alguém. Vi que estava errado, pois todos os esforços que fiz para te manter afastada de mim, não deram certo. E no único final de semana que passei ao seu lado pude enxergar o quanto você era incrível. Você foi a única pessoa a qual contei meu segredo e a única a qual compartilhei minha dor mais profunda. Dylan, você me entendeu e nunca me julgou. Apaixonei-me por ti desde o primeiro momento em que te vi. Agora, gostaria de me arriscar a te perguntar:

Quer ser minha namorada?"  

Termino de ler a carta e olho para Nathan, que está com uma expressão de surpresa no rosto.

― Eu nunca achei que você pudesse sentir algo por mim. Sempre te achei um grosso, ignorante. Mas, depois de passar um final de semana inteiro ao seu lado, percebi o quão maravilhoso você é... você é engraçado, carinhoso, sensível e se importa com o bem estar dos outros. Você passou o tempo todo secando as minhas lágrimas. Que homem que não estivesse apaixonado faria uma coisa dessas? Tenho uma vontade enorme de me bater, brigar comigo mesma, por nunca ter percebido que você era apaixonado por mim e o pior: por eu nunca ter percebido que eu era apaixonada por você esse tempo todo! E eu não tenho palavras para explicar o quão eu fui idiota por ter te mandado embora da minha casa essa manhã, depois de mais uma vez você passar horas me consolando e ter me amado a noite inteira. Nunca me senti tão feliz, completa e amada em toda minha vida. ― pauso um pouco, pois as lágrimas resolveram novamente aparecer. ― A resposta para a pergunta que você me fez é: Sim! Mas se você não quiser mais nada comigo e ir para Califórnia, tudo bem, eu vou entender.

Saio andando em direção à porta, mas sou impedida, pois Nathan me segura pelo braço e fala:

― Prefiro mil vezes ficar em Nova Iorque, ao seu lado, do que ir para Califórnia sem você. Eu te amo, Dylan, sempre te amei. ― ele me olha com ternura e coloca suas mãos em meu rosto.

― Eu também te amo, Nathan...

Ele puxa minha cintura contra a sua e, então, mais uma vez, nossos lábios se encontram, num beijo voraz. Todos começam a aplaudir.

Eu tenho a sensação que esse homem vai me fazer muito feliz!

Noiva de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora