Capítulo 18 (Jessie)

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Oie gente!!!!! Quero mais uma vez, agradecer a todos que estão lendo a minha história e tbm por todos os comentários... Amos tdos vcs♥♥♥

Vcs devem ter percibido, q hj não é dia de postagem, mais eu quis fazer uma supresa pra vcs com esse capítulo. E como já havia prometido, aki está o capítulo da Jessie. Esse capítulo está um pouco tristinho, mais o próximo vai ser diferente,prometo!!! Espero q vcs gostem!!! Até amanhã e bjs♥♥♥

Estou em casa, deitada na minha cama. Morrendo de saudades da Dylan. Como essa garota me faz falta! Eu não sei mais o que é ficar longe dela. Dylan é uma grande amiga. Faz tudo por mim. Endividou-se toda, por minha causa... Agora está tendo que se passar por noiva do chefe dela e, em troca, ganha dinheiro. E, com esse dinheiro, vai poder quitar suas dívidas.

Confesso que ela chegou ao extremo com isso. Porém, não quis ficar contra ela. No começo, eu achava isso uma má ideia, mas agora não é tão ruim assim. A Dylan vive falando mal do Nathan, dizendo que não o suporta... Tenho certeza que o nome desse sentimento não é ódio. Mas sim outro nome, um nome que começa com a letra "A". Se ela me ouvisse dizer isso, me mataria, não tenho dúvidas. Olho o relógio do meu celular, velho, mas usável, e vejo que está na hora de tomar o meu remédio.

Levanto-me da cama com muita dificuldade. Minhas dores aumentaram. Estou mais cansada do que nunca. Ontem Raquel me levou ao meu médico: fiz mais exames novamente e descobriram que o meu tumor está ainda maior. Receitaram-me mais remédios, ainda mais fortes.

A campainha toca e vou lá atender. Abro a porta e vejo que é Raquel.

― E aí, como está se sentindo? ― ela pergunta, entrando.

― Com muita dor de cabeça. ― respondo. ― Parece que ela vai explodir.

― Calma! Vai ficar tudo bem. Já tomou seus remédios? ― fala, indo junto comigo para a cozinha.

― Acabei de tomar. ― respondo. Olho para as suas mãos, só agora reparando que trazia consigo um prato enrolado num pano. Vendo que eu olhava para ele, ela responde minha dúvida não dita:

― É sopa. Fiz para você.

― Obrigada, Raquel. ― ela é uma ótima pessoa. Sei que posso contar com ela. Parece uma irmã mais velha. É morena, tem os cabelos castanhos, um pouco enrolados. Também é bonita. Tem uns vinte e oito ou vinte e nove anos, por aí.

Sento-me na mesa e começo a comer. A sopa está uma delícia.

Raquel puxa uma cadeira para si, em frente à minha.

― Você não acha que deveria ligar para a Dylan e contar o que está acontecendo?

― Não mesmo, Raquel. ― respondo, passando um guardanapo na boca. ― Não quero perturbá-la... E, além do mais, ela está trabalhando. Ela nunca poderia voltar para cá, mesmo.

― Mas, mesmo assim, Jess... Ela tem o direito de saber... ― sua voz está um pouco apreensiva.

― Saber o que? Que estou morrendo? E que provavelmente não me encontrará viva quando voltar?

― Jessie! Não fala assim!

― Mas é a verdade. Já estou conformada, não adianta ficar me lamentando. E estou te proibindo de ligar para ela! Ouviu, Raquel?

― Ouvi. ― ela diz com a voz baixa, quase sussurrando. ― Eu só não queria que você fosse embora antes de se despedir da Dylan.

― Não se preocupe com isso, não gosto e nunca gostei de despedidas. Também não gostaria de vê- la chorando a minha morte. Termino de comer a sopa e me levanto. ― Vou me deitar novamente.

― Ok. Eu vou dormir aqui, caso você precise de mim durante a noite. Boa noite, Jessie.

― Boa noite para você também, Raquel. ― vou para o meu quarto e me deito na cama. Minha cabeça dói mais do que nunca. Tenho uma sensação muito esquisita... uma sensação que, quando eu for dormir, essa dor irá passar. Pego meu celular e digito uma mensagem para Dylan, já que se eu ligar, ela não irá atender. Olho para uma foto dela e sorrio:

― Espero que Nathan possa te amparar e que fique ao seu lado.

Coloco meu celular sobre a mesinha e deito minha cabeça sobre o travesseiro. Tentarei pegar no sono agora.

Noiva de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora