Quando finalmente amanheceu no dia seguinte, mal tínhamos andado dois quilômetros e tivemos que parar. Jim estava pior e não queria esperar para dar um fim a seu sofrimento. Depois de nos despedirmos dele, seguimos em frente, parando mais adiante para preparar algo para comer.
Daryl: Jade, vem aqui — Daryl me chamou, afastando-se um pouco do grupo.
Levantei-me e o segui, curiosa. Ele segurou minha mão e me puxou para dentro da floresta, os sons do acampamento ficando cada vez mais distantes. A densa vegetação nos envolveu, criando um casulo de privacidade. Daryl parou de repente, antes que eu pudesse perguntar o que estava acontecendo, ele me prensou contra uma árvore e me beijou intensamente, seus lábios ávidos encontrando os meus com uma necessidade desesperada.
Daryl: Eu preciso de você, Jade — disse Daryl, ofegante após o beijo, seu olhar fixo no meu, cheio de urgência e paixão.
Jade: Eu também preciso de você, Daryl — respondi, sentindo uma onda de desejo me invadir enquanto tirava minha camiseta, os olhos de Daryl queimando de intensidade.
Daryl me levantou pela cintura, seus braços fortes me sustentando enquanto me pressionava contra a áspera casca da árvore. O mundo ao nosso redor desapareceu, restando apenas nós dois e a conexão feroz que compartilhávamos. O calor de seu corpo, o cheiro de terra e suor, a sensação de estar completamente viva e vulnerável em seus braços.
Depois de estarmos satisfeitos, nossos corpos relaxando após a intensidade do momento, vestimos nossas roupas em silêncio, ainda sentindo a eletricidade entre nós. Daryl ajeitou a alça de sua besta no ombro, seu olhar agora mais suave, mas ainda cheio de amor e preocupação.
Daryl: Vamos voltar — ele disse, sua voz mais calma agora, mas ainda carregada de um sentimento profundo.
Caminhamos juntos de volta para o acampamento, o som das folhas sob nossos pés, o leve farfalhar dos galhos acima de nossas cabeças. Quando chegamos, Daryl se dirigiu para sua moto, enquanto eu fui para o trailer onde Bryan, Liam e Connor estavam.
Bryan estava cuidando dos gêmeos, sua expressão séria e determinada, refletindo uma maturidade além de seus anos. Ele olhou para mim com uma pergunta silenciosa em seus olhos, e eu sorri para tranquilizá-lo.
Jade: Tudo bem, meu amor? — perguntei, aproximando-me dele e dos gêmeos.
Bryan: Sim, mãe. Só estou cuidando de Liam e Connor — ele respondeu, seu tom firme, mas carinhoso.
Eu o abracei, sentindo um misto de orgulho e tristeza pelo peso que ele carregava tão jovem.
Jade: Você está fazendo um ótimo trabalho, Bryan. Vamos conseguir superar isso juntos — assegurei, beijando o topo de sua cabeça antes de me virar para cuidar do que precisávamos para a próxima etapa da nossa jornada.
(...)
O dia passou lentamente. Quando a noite caiu, finalmente chegamos ao CDC. Glenn foi o primeiro a sair do trailer, seguido por Jacqui, Dale e, por fim, eu saí com Connor no colo e Bryan com Liam no colo, ambos carregando nossas mochilas. O grupo estava reunido, e assim que saímos, puxei Bryan para perto de mim, pegando minha arma com a outra mão.
Enquanto caminhávamos, o cheiro forte de decomposição tomou conta do ar. Cobri o nariz e a boca com a mão, tentando amenizar o odor nauseante.
Jade: Mantenha-se perto de mim, Bryan — murmurei, a tensão evidente na minha voz.
Bryan: Estou aqui, mãe — ele respondeu, segurando Liam firmemente, seus olhos atentos a cada movimento ao nosso redor.
O silêncio ao redor do CDC era inquietante, interrompido apenas pelos passos cautelosos do grupo. Cada som parecia amplificado na escuridão, criando uma atmosfera de suspense e apreensão. Daryl estava à frente, sua besta pronta para qualquer ameaça que pudesse surgir.
Jade: Está tudo bem, Connor — sussurrei, sentindo-o se mexer em meus braços.
Daryl se aproximou, seus olhos azuis escaneando a área, sempre vigilante.
Daryl: Todos juntos, sem se separar — ele instruiu, seu tom autoritário deixando claro a seriedade da situação.
Continuamos em direção ao prédio do CDC, cada passo uma mistura de esperança e medo do desconhecido. A estrutura imponente à nossa frente parecia ser nossa única chance de segurança e respostas em meio ao caos.
Ao chegarmos às portas, Rick deu um passo à frente, tentando abrir a entrada. A frustração era palpável quando ele percebeu que estavam trancadas.
Jade: Não deve ter ninguém aí, Rick — falei, tentando acalmar Connor no meu colo.
Rick: Então por que as portas estão fechadas? — Rick questionou, a frustração clara em sua voz.
De repente, Daryl gritou, chamando nossa atenção para uma horda de zumbis se aproximando.
Daryl: Zumbis! — ele gritou, levantando sua besta. — Trouxe a gente para um cemitério, Rick!
A tensão aumentou instantaneamente. Todos começaram a olhar ao redor, buscando uma solução rápida enquanto os zumbis se aproximavam.
Jade: Temos que encontrar uma entrada agora! — gritei, segurando Connor mais perto e puxando Bryan que estava com Liam no colo para ficar ao meu lado.
Rick começou a bater na porta com mais força, gritando por ajuda.
Rick: Abra a porta! Temos mulheres e crianças aqui! Precisamos de ajuda! — ele clamou, a urgência em sua voz ecoando na escuridão.
Os zumbis estavam cada vez mais próximos, e o desespero no grupo aumentava. Bryan apertou o corpo de Liam, tentando protegê-lo o máximo que podia.
De repente, uma luz se acendeu dentro do prédio, e todos ficaram em silêncio, aguardando ansiosamente. A porta começou a se abrir lentamente
Nos apressamos para dentro, e a porta se fechou com um estrondo atrás de nós. O alívio foi palpável, mas o perigo ainda não havia passado completamente. Estávamos dentro do CDC, e com sorte, teríamos um momento de descanso e a chance de encontrar respostas.
Rick: Olá? — Rick gritou, com a arma em punho.
XxX: Alguém infectado? — um homem gritou do topo da escada, com um rifle nas mãos.
Olhei para cima, puxando Bryan para trás de mim e agarrando o Connor em mim.
Rick: Não — Rick respondeu. — Tínhamos um, mas ele não resistiu.
XxX: O que vocês querem? — o homem perguntou.
Rick: Apenas uma chance — Rick respondeu.
XxX: É pedir muito nesses dias — o homem respondeu, cético.
Rick: Eu sei — Rick falou.
XxX: Uma amostra de sangue é o preço de ficar — o médico declarou.
Rick: Vamos fazer o que o senhor pediu — Rick concordou.
XxX: Certo — o médico falou.
Daryl e T-Dog pegaram as mochilas que tinham deixado na porta e mataram dois walkers que se aproximavam. Olhei para Daryl, segurando sua mão, e seguimos o médico. A esperança, embora frágil, era tudo o que tínhamos naquele momento.
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𝙼𝚢 𝚊𝚗𝚐𝚎𝚕
FanfictionJade Dixon e sua família vivem em uma pequena cidade no interior da Geórgia quando o mundo é devastado por um apocalipse zumbi. Jade, uma médica cirurgiã e cardiologista respeitada na comunidade, se vê obrigada a abandonar sua carreira e lutar pela...