Dentro do CDC, o ar estava abafado e o ambiente silencioso, contrastando com o caos que enfrentamos do lado de fora. O médico, que se apresentou como Dr. Edwin Jenner, nos conduziu através de corredores frios e esterilizados. Daryl, sempre vigilante, não soltava minha mão enquanto Bryan andava ao meu lado, seus olhos grandes e curiosos absorvendo tudo.
Dr. Jenner: Vamos fazer isso rapidamente. Precisamos coletar uma pequena amostra de sangue de cada um de vocês.
Todos nós nos sentamos, resignados, enquanto o Dr. Jenner preparava as seringas. Começou com Rick e Lori, passando por cada um do grupo, até chegar a mim e aos meninos. Peguei a mão de Bryan, tentando transmitir calma.
Jade: Vai ficar tudo bem, Bryan. É só uma picadinha.
Bryan assentiu, demonstrando uma maturidade surpreendente para seus 13 anos. Ele estendeu o braço com firmeza, permitindo que o Dr. Jenner coletasse o sangue. Depois foi a vez de Connor e Liam, que estavam assustados, mas se acalmaram ao ver o irmão mais velho sendo corajoso.
Dr. Jenner: Pronto. Agora só precisamos esperar pelos resultados.
(...)
O jantar foi uma experiência surreal. Depois de tanto tempo vivendo na estrada, comendo o que quer que conseguíssemos encontrar, estar sentados em uma mesa, com pratos quentes e iluminação adequada, parecia um sonho.
Enquanto nos servíamos, a conversa era animada, embora ainda houvesse uma tensão palpável no ar. Todos sabiam que essa paz poderia ser temporária.
Dale: Sabe, na Itália, as crianças tomam um pouco de vinho — disse, me servindo um pouco em um copo simples.
Jade: Ainda bem que não estamos na Itália — respondi, dando uma risada.
Rick: Não vai fazer mal aos meninos, deixam eles experimentar - falou encarando eu e a Lori
Daryl: Deixa ele experimentar amor - falou me olhando
Jade: Tabom - falei pegando um copo e colocando um pouquinho de vinho e Lori fez o mesmo para o Carl
Bryan pegou o copo com um olhar curioso e deu um gole. Sua expressão mudou imediatamente.
Bryan: Isso é estranho! — ele disse, fazendo uma careta.
Jade: Esse é o neném da mamãe — falei, acariciando seu cabelo.
Daryl, que estava mais afastado, aproximou-se e brincou:
Daryl: Jade, melhor manter esse vinho longe de você. Você sabe como você é, não demora nada para acabar com ele — disse, rindo.
Jade: Ah, e você? Quer ver eu fazendo greve de sexo? — retruquei, com um sorriso. — Você não passa mais de um dia sem
Todos na roda caíram na risada, e a tensão do dia parecia se dissipar. O ambiente, antes carregado, agora estava leve e acolhedor, com risos e histórias compartilhadas ao redor da fogueira. A sensação de normalidade, mesmo que momentânea, fazia a todos se sentirem um pouco mais humanos, um pouco mais vivos.
Horas se passaram e, finalmente, Jenner retornou. Sua expressão era neutra, difícil de ler.
Jenner: Todos estão limpos. Nenhuma infecção — ele anunciou, trazendo um alívio tangível ao ambiente.
Rick: Então podemos ficar? — Rick perguntou, levantando-se.
Jenner: Sim, por enquanto. Temos suprimentos suficientes para algumas semanas. Mas há regras — Jenner disse, sua voz ficando mais séria. — A principal é: sigam meus procedimentos e não causem problemas.
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𝙼𝚢 𝚊𝚗𝚐𝚎𝚕
FanfictionJade Dixon e sua família vivem em uma pequena cidade no interior da Geórgia quando o mundo é devastado por um apocalipse zumbi. Jade, uma médica cirurgiã e cardiologista respeitada na comunidade, se vê obrigada a abandonar sua carreira e lutar pela...