Théo
Hoje é o dia em que eu viajo, a uns dias atrás levei a minha mãe lá na casa de repouso da Ayla e acredita que ela nao quis mais voltar para casa depois daqueles dias para ver se ela consegue adaptar-se ao local, ela nao só se adaptou como nao quis mais sair de la e eu fiquei muito feliz pois a Ayla é linda e eu fico tão feliz quando ela está perto, ela me trás felicidade e o resto do dia eu fico ainda mais feliz, nao sei explicar... Saiu dos meus devaneios com o meu celular tocando.
-alo. -atendo sem olhar no visor.
-Oi meu amor. -É Gabrielly, ela é uma mulher mimada e chata pra caralho, mas boa de cama e as vezes fico com ela, mas nao gosto muito, ela é uma pessoa sem coração, so liga para a propria aparência, ela abandonou a mãe que sofre de alzheimer.
-Fala Gabrielly. -falo seco.
-Pra você é Gaby ou Gabizinha. -Ela fala e eu reviro os olhos e folo para ela falar o que ela quer logo. -Ai, tá muito grosso hoje! Enfim, vamos nos encontrar hoje? Tenho saudades. -Ela fala.
-Nao da Gabrielly, estou indo viajar e só volto daqui uns meses. -Falo chegando no aeroporto.
-Serio? E você so me fala isso agora? -Ela fala entre dentes.
-Gabrielly ja falei que nao devo explicações da minha vida pra você, você nao é nada minha e nunca será, entao larga do meu pé e vai achar o que fazer! -falo ja bravo, essa mulher me irrita.
-Bem que a gente podia tentar, mas tu nao quer... Fazer o que. -ela fala e eu quase desligo o celular. -Queria me despedir. -Ela fala com a voz toda safada.
-Realmente nao da, estou quase embarcando, tenho que desligar, Tchau. -Desligo antes que ela responda e fique falando coisa. Quando olho para frente encontro Ayla, minha mãe e uma mulher loira bem bonita com uns óculos escuros e uma guia. Sorrio e vou em direção a elas.
-O que trás vocês aqui? -falo sorrindo olhando para Ayla, ela esta usando uma saia que vai ate a metade da coxa, uma bluda regata e chinelos a havaianas.
-A Dona Lavínia quis se despedir do senhor. -ela fala toda timida olhando para os meus cabelos que estavam crescendo.
-A claro. -olha para a mulher que ainda esta ali e nao falou nada. -E quem é essa linda moça aqui. -Falo olhando para ela que sorri timidamente e eu estendo a minha mão, mas ela nao aperta, Ayla fala alguma coisa para ela em seu ouvido e a moça levanta as sobrancelhas e aperta a minha mão. Ayla sorri.
-Olá, me chamo Joana. -A moça que agora sei o nome fala.
-Prazer, sou Théo. -Beijo uma de suas buchechas. Ayla sai de tras da cadeira de rodas da manhã mae -que ainda nao falou nada, so ta nos sorrisos- e fala no meu ouvido:
-Jo é cega, e ela nao gosta que fala muito nisso, so evita essa assunto. -ela está com a mão no meu ombro e eu sinto uma eletricidade percorrer o meu corpo e sinto que o dela também pois ela olha para onde encontra-se a mão dela. Eu concordo com a cabeça e ela volta para o seu lugar de antes e fica aquele silêncio constrangedor, mas os meus olhos nao desgruda do de Ayla.
-Vem cá meu filho, deixa eu te dar um beijo, que voce ja esta atrasado. -Minha mãe fala tirando nos do nosso mundo paralelo.
-claro. -abaixo e beijo sua bochecha e me despeço dela e das garotas também e embarco, vou para a primeira classe me sento na poltrona da janela que da pra ver perfeitamente as moças e vejo Ayla levando minha mãe na cadeiras de rodas e guiando Joana, essa menina é realmente incrivelmente incrível. O avião decolou e eu fiquei pensando em Ayla, mamãe e Jo, queria tanto saber o porque dela ser cega, sou muito curioso. Acabo dormindo.
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Espero que gostem.
Beijos
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Com você eu soube o que é amar!
RomanceAyla Lee Johnson com os seus 26 anos trabalha em sua própria casa de repouso no Texas, com a ajuda de sua amiga bailarina deficiente visual conseguiu subir na vida, ela adora o que faz, não tem problema em cuidar de idosos chatos ou carrancudos, poi...