Com você eu soube o que é amar!

Capitulo 14-Março

Ayla

De novo uma coisa dessas esta acontecendo, nao posso viver isso novamente, eu nao aguentaria!

-Theo, pode me levar pro hospital agora? -Pergunto e ele logo concorda, eu volto pro quarto, coloco uma roupa, a unica que eu tinha levado quando fui pra lá, fiz um rabo de cavalo e coloquei uma rasteirinha, quando volto pra sala Jo e Bryan ja tinham ido embora, Theo estava na cozinha e ja estava vestido com jeans e uma blusa branca que ressaltava os seus músculos.

-Vamos?

-Nao mesmo mocinha, voce precisa comer alguma coisa.

-Nao Theo, nao estou com fome e preciso ver como dona Dalva esta.

-O hospital nao vai sair do lugar e voce nao vai poder ajuda-la se nao estiver bem primeiro. -é mais uma vez ele tem razão.

-Ok, voce venceu. -Falo me rendendo, tomamos o cafe da manha e depois que escovamos os dentes fomos para o hospital, chegando la e eu fui direto falar com a mulher da recepção, ela nao quis liberar a minha entrada, comecei a ficar desesperada, o Theo me acalmou e logo depois ele mexeu uns pauzinhos e ai me deixaram entrar apenas por 10 min, paro na frente da porta do quarto dela e tomo uma respiração profunda, nao pensei que entraria em um quarto de hospital tao cedo, abro a porta e vejo Dona Dalva deitada na cama com um monte de aparelhos ligada a ela, me doi o coração vê ela assim, eu vou ate o lado da cama e pego em sua mão, beijo a mesma, me ajoelho no chão e apoio a minha cabeça em nossas mãos juntas.

-Dona Dalva, eu seu que voce pode me escutar, eu preciso de voce! Eu preciso de voce aqui comigo, aqui me ajudando a tomar as decisões mais dificeis da minha vida, me ajudar a tomar as decisões certas. -Falo baixinho. -Eu sei que eu nao sou de demonstrar meus sentimentos, mas saiba que eu te amo. Voce sabe o que eu passei pra chegar onde eu estou, voce e Jo foram as unicas que nao me abandonaram quando eu precisei de desabafar, ou até mesmo quando eu tive que pedi os conselhos, e eu sei que a senhora foi e será a unica que me dará os melhores conselhos da minha vida, voce e a Jo sao aqui que eu sempre quis e ainda quero! por favor, eu sei que voce pode vencer isso, ja passamos por coisas piores lembra? podemos passar por isso tambem, voce pode! -Choro, e suspiro. -Eu preciso de voce aqui comigo! Nao vou conseguir sem voce, vó! -Choro, e vejo que os batimentos daquela maquina que mostra os batimentos esta acelerado, ai nao! logo entra uns enfermeiros e um medico, eles mandam eu sair e eu saio, encontro Theo no meio do corredor e eu corro até ele e o abraço, ele me abraça de volta e nao fala nada, ele sabe que eu nao preciso de palavrar de conforto dele, eu apenas preciso de alguem pra me abraçar apertado e me levar pra casa.

-Calma mor, vai ficar tudo bem! -Ele fala depois que nos soltamos um do outro, ele me da um selinho e saímos do hospital. Quando chegamos eu vou pro quarto dele, e coloco apenas uma blusa dele e fico descalça mesmo. Vou pra cozinha, mas antes vejo Theo deitado no sofa vendo luta.

-Amor, o que vai querer pro almoço? -Pergunto pro Theo da cozinha, logo ele aparece e me abraça por tras.

-Voce que sabe coração, me surpreenda. -Ele fala. Eu sorrio. Ele beija o meu pescoço e aquele arrepio percorre todo o meu corpo.

-Nao faz isso! -Falo.

-Nao estou fazendo nada, apenas abraçando a minha linda namorada que esta fazendo o almoço, ou melhor, que nem começou. -Ele fala e a respiração da risada dele me arrepia.