Com você eu soube o que é amar!

Capitulo 9-Dezembro

Capitulo 9-Dezembro

Theo

Um mês se passou e ela ainda continua com o aquele Yago, não engulo ele ainda, eu tive que sair da casa da minha mãe para voltar a morar na minha antiga casa, eu simplesmente não conseguia ver eles juntos, eu via que ela não estava feliz e ainda sim continua com ele. Ando pesquisando umas coisas sobre ele, ela não fala mais comigo direito, mal fica em casa e ela ainda não reabril a casa, minha mãe também esta preocupada com ela, ela anda se afastando muito, pra não dizer que minha mãe também não engoliu essa de namorado. Jo fica muito estranha quando ele esta perto, na verdade ela nem fica perto dele ou no mesmo ambiente, sempre arruma alguma desculpa. Eu já peguei Ayla chorando no quarto cinco vezes essa semana, ela só usa roupas compridas, cobrindo todo o corpo.

Eu fica aqui na minha casa, sozinho, estou apaixonado por uma mulher que não quer saber de mim. Hoje é sexta e domingo é o natal, vou passar esses dias na casa da minha mãe, Bryan vai estar la também, estou indo pra la agora ajudar a minha mãe a arrumar algumas coisas.

Vou tomar um banho rápido, coloco uma calça jeans preta, uma blusa com gola V branca e um sapatênis preto, deixo meus cabelos compridos úmidos, pego minhas chaves, carteira e celular e saiu.

Chego na casa da minha mãe e ela fala pra mim ir chamar Ayla para combinarmos tudo, pois só falta ela, subo as escadas desanimado e vejo a porta do quarto dela entreaberta, entro, não acho ela e vejo no banheiro que a porta esta totalmente aberta e ela esta de frente ao um espelho apenas de peças intimas, 80% do corpo dela esta roxo e com varias cicatrizes, ela chora e passa uma pomada nos roxos, quando ela me vê leva um susto e logo pega um roupão.

-O-O que você faz aqui? –Ela pergunta secando as lagrimas.

-O que aconteceu com você, Ay? –Pergunto indo até aonde ela ta e levando-a pra cama, fecho a porta do quarto dela trancando e volto pra cama.

-Não, me deixe sozinha. –Ela fala cobrindo o corpo ainda mais com as cobertas. –Voce não podia ver isso, não podia! –Ela falava voltando a chorar.

-Ayla, para, eu... o que aconteceu com você? –Pergunto.

-Nada que você possa saber ou que você se importe. –Fala levantando e se enrolado na toalha.

-Eu me importo. –Falo um pouco mais alto me levantando da cama. –Eu sempre me importei com você, dês do dia em que eu te vi, deixe eu te ajudar. –Falo. –Por favor. –Suplico.

-ENTAO PORQUE VOCE SAIU DE PERTO DE MIM? –Ela grita. –Porque você foi embora? –Ela fala ainda em um sussurro. –Eu precisava de você, eu preciso de você. –Ela fala ainda mais baixo.

-Eu precisava. –Falo indo abraça-la. –Eu estou aqui agora. –Falo perto do ouvido dela. –Deixa eu cuidar de você. –Falo e ela balança a cabeça concordando, eu pego a pomada e tiro o roupão dela, por mais tentador que o corpo dela fosse eu não podia pensar nisso agora, tinha que me concentrar em cuidar dela. Passo a pomada em todos os roxos que tem em seu corpo e depois nos sentamos na cama. –Vai me contar o que aconteceu com você? –Pergunto, e ela balança a cabeça.

-Foi o Yago, ele anda abusando de mim, ele me bate, a historia esta se repetindo. – ela fala.

-Mas porque você esta namorando com ele? –Pergunto ainda não entendendo.

-Porque ele me chantageou ok? –Ela fala se levantando já vestida com uma calça moletom e um blusão e meia. –Ele falou que se eu não ficasse com ele, ele iria faz mal a vocês, a todos que eu amo. –Ela fala andando de um lado para o outro. –Ele me quer de novo, quer construir uma família comigo. E não me resta outra escolha a não ser aceitar, apesar de tudo eu ainda sinto uma atração por ele, não quero que fazem mal a ele, mas eu também tenho medo que ele faça alguma coisa a vocês, as pessoas que eu amo. –Ela fala passando as mãos no cabelo.

-Então você prefere sofrer a deixar os outros ao seu redor sofrerem, prefere sofrer por todos? –Pergunto não acreditando.

-Uhum, já sofri muito na minha vida, e perdi muitas pessoas que eu amo, não quero perde vocês, perde você.

-Quero que você termine com ele. –Falo depois de um tempo. –Voce vai terminar com ele e mandar ele te esquecer, pode ficar despreocupada pois vou manter vocês seguros. –Falo me levantando e indo até ela.

-Não, por favor, você não sabe do que ele é capaz. –Ela fala em desespero.

-Ele é que não sabe do que eu sou capaz. Até amanha quero você longe dele. –Falo e saiu do quarto dela, conversamos com a minha mãe e a todo instante vejo Ayla tensa, ela não quer esse jantar, ela sabe que a casa vai estar aberta e qualquer um vai poder entrar, mas eu vou colocar todos os meus seguranças aqui nessa casa para que ninguém autorizado ou suspeito entre sem a minha liberação.

Decido dormir na casa da minha mãe mesmo, não estava com paciência pra encarar aquele transito do capeta, deito na minha cama e fico lá até pegar no sono que logo acontece.

No dia seguinte...

Acordo e olho no relógio 7horas, levanto da cama e vou tomar banho, tomo um banho demorado, saiu do banheiro com uma toalha enrolada na cintura e vou até o meu closet, pego uma Box branca e o meu terno preto com uma gravata cinza, meus sapatos sociais de couro italiano, passo meu perfume, coloco meu relógio e desço para tomar café, desço e encontro Ayla, Jo,minha mãe, Lavinia e Dalva, todos tomando café, me junto a elas e tomamos o nosso café tranquilamente. Dona Dalva é muito calada, nunca a vi conversando com muitas pessoas aqui em casa, so com minha mãe, eu, Ay e Jo, eu fiquei sabendo que a filha dela a abandonou e que ela chama Gabrielly, sei não mas eu tenho uma leve impressão que essa Gabrielly é minha ficante, ela me falou que tinha internado a mãe em uma clinica, pois a mãe estava atrasando a vida dela, eu falei pra ela não fazer isso, mas como vocês sabem, ela não me escutou, hoje essa tal Gabrielly anda sozinha por ai, não tem namorado e nem muitas amigas decentes, umas são drogadas e outras bebum, e assim ela segue com a vida, ela  até trabalha, mas não ganha muito não, as vezes eu fico com ela, quando eu estou com preguiça de sair pra procurar uma boa tranza, é so ligar pra ela que ela vem rapidinho.