capitulo 6- setembro

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Ayla

Hoje 19.07 é meu aniversário e dia que Théo volta para o Texas, as malas da Dona Lavínia ja estão prontas e estamos esperando  -eu, Lavínia e Jo- na rodoviária Théo chegar, estou ansiosa, esses dois meses que ele esteve fora ficamos conversando por mensagem e/ou por ligação mesmo, ele muito preocupado com a mãe e eu ficando encantada com o jeito dele todo preocupado, nesses dois meses também criamos uma amizade muito forte, eu me sinto a vontade com ele e ele comigo, eu já contei pra eles dos meus problemas como ele ja contou os deles para mim.

Nesse meio tempo também tive a decisão de fechar a casa, semana que vem irei fecha-la e ja esta tudo acertado, as únicas hóspedes são Dalva e Lavínia, Lavínia ja esta indo embora, Dalva ira ficar comigo em minha casa, nao temos contato com a filha dela, entao nao tem como manda-la para outra casa, e com o que a filha dela manda de dinheiro da pra sustentar nos três e ainda sobra um pouco. Ainda penso em reabrir a casa, mas so quando eu estiver bem comigo mesma e com as dívidas-que sao muitas- estiverem pagas, nao sei quem mandou, mas chegou um valor na minha conta que com esse dinheiro eu paga todas as dívidas, fazia a manutenção da casa e ainda colocava comida na casa por uns cinco meses, mas nao quero gastar esse dinheiro, vai que mais pra frente tenho que pagar pra essa pessoa pois foi pra conta errada, não quero arriscar.
Sou tirada dos meus devaneios com a mãe de Théo falando.

-Olha ele ali. -ela aponta em uma direção e eu olha pra onde ela aponta. -Ui ele esta com o amigo gato dele. - a mãe dele fala e eu começo a rir e fico vermelha pois eu nao consigo mais parar de rir e eles ja estão na minha frente. Ele me olha e sorri e eu paro de rir na hora e sorrio.

-Olá mãe. -ela fala olhando para ela e da um beijo em sua testa. -Olá Ayla. -Ela fala e eu respondo, ele me da um beijo na testa e outro na bochecha, tinha me esquecido dessa eletricidade entre nos. -Jo, ola. -Ele fala e da um beijo em sua bochecha.

-Ola Théo, como vai? -ela fala passando a mão no rosto dele, ela faz isso para ver se a pessoa esta sorrindo, pois depois que ela se acostuma com a pessoa ela ja nem faz mais isso.

-Bem e você? -ele responde e ela apenas balança a cabeça.

-Ola dona Lavínia. -O moço que chegou agora acho que do banheiro. -Olha quem é essas duas lindas gurias? -ele pergunta me dando um beijo ja bochecha e faz o mesmo com a Jo.

-Ola, sou Ayla Lee, e voce é? -falo apertando sua mão.

-Sou Bryan Hill. Prazer. -Ele fala.

-Ola, me chamo Joana Martinez,  mas pode me chamar de Jo. -Jo fala.

-Ola Jo. Prazer. -ele fala apertando a mão dela, ele é mais esperto e percebe que ela é cega e pega na mao dela.

-Vamos garotos, estou com fome, as minhas malas estão no carro de Ayla. -Dona Lavinia fala e todos ri.

-Vamos la Dona Lavínia. -Os meninos levam a mala para o meu carro e colocam tudo no porta malas e eu levo Jo e Lavínia para o carro também,  mas Theo é mais rápido e pega a mãe no colo e a leva para o carro mais rápido, depois pega a cadeira de rodas e coloca no porta malas -nao sei como coube tanta coisa la- e depois volta para me ajudar com Jo, os tres -Jo, Lavínia e Bryan- se acomodam no banco de tras e eu vou na frente com Théo que esta dirigindo.

Com você eu soube o que é amar!Onde histórias criam vida. Descubra agora