A Mitologia grega envolve coisas que nunca serão reveladas, coisas que nunca foram escritas em livros ou reveladas para alguém. Os únicos que conhecem esses segredos são os Deuses, os que sempre observam a Terra perante aos céus.
Mas, um desses segr...
No mesmo momento seu corpo parou de mexer, corro para perto dele, pego sua mão, tentando achar algum pulso, mas não tinha nada.
- Josh, ele...
- Não, não, NÃO! Isso não podia ter acontecido com ele - Josh gritava com raiva
Se levantou do corpo de Nick, e aconteceu algo que fiquei completamente sem palavras.
Em suas costas surgiram lindas asas negras, eram iguais as de um anjo, mais não carregavam a pureza de um anjo, muito pelo ao contrário, carregavam a fúria do inferno.
Eu nunca tinha visto nada parecido, eram belíssimas, as asas estavam fincadas em suas costas, e eu pudia ver pequenas gotinhas de sangue escorrendo pela sua camiseta branca.
Eu nunca havia visto Josh assim, como ele podia parecer um anjo que precisava de cuidados, e ao mesmo tempo, um diabo sedento por sangue.
- Vamos lutar
★★★
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Meu corpo aos poucos se preenchia por completo de angústia.
A poucos minutos meu peito ardia de orgulho e felicidade, pelo o que havíamos feito, naquela boate, mais agora, meu peito ardia de medo, e culpa.
Talvez, se tivéssemos chegado mais cedo, poderíamos ter evitado a morte de Nick.
Tudo isso foi minha culpa, se eu não tivesse feito um plano para matar todos os serpentes, estaríamos aqui, e Nick estaria vivo.
Minha relação com Nick, era completamente diferente, da que eu tinha com Kyle ou com Saimon. Nick e eu não tínhamos apenas uma relação de instrutor e aluna, éramos amigos.
Mais mesmo eu tendo uma relação forte com Nick, nem se comparava a relação que ele tinha com Josh.
Todos nós conseguimos ver, que Josh idólatra Kyle e Nick, eles são como pais para ele.
Bom, eu nunca tive um pai, então não sei como é essa sensação de ter uma figura paterna presente, por muitos anos isso me afetou, ver os pais dos meus colegas indo buscá-los na porta da escola, eu sempre esperava que um dia, eu poderia sair e ver alguém me esperando com os braços abertos para um abraço, mais isso nunca aconteceu.
Eu cresci sozinha, não pude ter infância, quando estava na casa dos meus pais adotivos, estava sendo feita de empregada ou presa em um quartinho, que não tinha acesso a nada.
Quando consegui fugir de lá, fui parar em um reformatório, não era um lar para menores, era como uma prisão. Tínhamos que ser praticamente robôs, se saímos da linha, o mínimo que fosse, como o lençol da cama estar um pouco amassado, não ganharíamos nenhuma refeição no dia.
