Ei saibam que tudo vai dar certo então aguentem a tristeza que sorrisos virão, sim? eu também odeio ter que adaptar os caps com eles assim mas faz parte da história e vai compensar, okay?
boa leitura hihi
Haviam-se passado nove dias desde que Noah deixou seus amigos para trás.
Ele entrou em contato com Lamar, um amigo de infância, e perguntou se podia ficar em seu apartamento por um tempo (por sorte, era perto da uni), sem explicar realmente o porquê e agradecendo por não ser questionado sobre, uma vez que não podia ir para seu dormitório na uni – Samuel não o deixaria em paz e seu plano de se afastar por completo não daria certo.
E agora, mais de uma semana depois, ele estava deitado no sofá em plena sexta-feira à noite, no apartamento de Lamar, que ainda estava trabalhando, tomando apenas uma xícara grande e gorda de chá – era tudo que consumia ultimamente, além dos sucos e sopas que Morris empurrava contra sua boca. Ele não estava vomitando como antes, mesmo que a sensação de ânsia estivesse sempre presente, mas não sentia vontade de comer e não o fazia quando Lamar não estava em casa, sem ninguém para força-lo a tal. Eventualmente, os hematomas desapareceram, deixando apenas a dor leve e a lembrança árdua de que já estiveram lá em algum momento.
Não é como se os rapazes não tivessem corrido atrás. Sam gravara vários correios de voz, um até mesmo chorando – Noah não conseguiu ir até o final daquele, os soluços altos o suficiente para abafar os do amigo – além de várias mensagens preocupadas perguntando aonde ele estava e porque não estava indo para as aulas. Outra coisa que Noah teve que abrir mão, ele não saía do apartamento de Lamar para nada, enfurnado ora no sofá ora na cama, chorando ou gritando ou se arranhando ou se lamentando (tudo com muita cautela para que Lamar não percebesse ou questionasse sobre).
Bailey mandara várias mensagens também, além de ligar pelo menos dez vezes por dia desde que Noah partiu, embora conforme o passar do tempo, as ligações estivessem ficando menos frequentes – para alívio do de olhos verdes. Só piorava sua agonia ao ver que estava causando dor aos seus amigos, às pessoas que ele mais ligava no mundo, mas era necessário a dor da partida pois ela era menos dolorosa e longa que a dor que sua permanência causava.
Krystian estava desesperado, ligara, mandara mensagem, correio de voz, até mesmo e-mail (Como ele havia conseguido o e-mail de Noah?), mas também fora ignorado. Houve a vez em que, cerca de dois dias após a partida, Krystian lhe mandara uma foto na frente do prédio de música, "Não é a mesma coisa sem você" foi tudo que havia no corpo da mensagem. Noah chorou a noite inteira, Lamar até teve que o dar calmantes.
E havia Josh.
Josh bateu o recorde. Ligara todos os dias, sem falta, durante a manhã, tarde e principalmente à noite, mandara mensagens perguntando se estava tudo bem, textos enormes se desculpando – o que causava espasmos no corpo de Noah só de lembrar (ele os sabia de cor) – e mensagens de voz chorando, soluçando e implorando. Até que Noah parou de abri-las, sofrendo demais para aguentar tal tortura. Ele esperava que se ignorasse por tempo suficiente, eventualmente se esqueceriam dele.
E lentamente podia ver aquilo se concretizando. Sam raramente mandava mensagens, e quando o fazia era "Ainda está aí? Está tudo bem?", Krystian também ficava no "Sinto sua falta, bro", e o que menos mandava mensagens naquele instante era Bailey, apenas mandando emojis, geralmente o de carinha triste ou chorosa.
E havia Josh.
Novamente.
Ele nunca parara.
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Once Upon A Plug • Nosh
RomansaUniversity of the Arts London, UAL. Joshua Beauchamp cursava fotografia mas sua maior paixão era o futebol americano, sendo o quarterback dos Wolves, o time da universidade. Noah Urrea cursava música e era um verdadeiro fã de musicais, os clássicos...