Volteiiiiiii!!!!! ☺️ Meninas, a música não faz parte do capítulo, é só pq eu gosto e acho que nem todo mundo conhece. Vale a pena ouvir antes de ler. 😌
Violeta estava totalmente presa a movimentação entre eles. Observava pelo espaço entre uma prateleira e outra, através do desarmônico espaço deixado entre os livros. Ver o corpo de Olívia seminu fez algo abaixo da cintura incomodar.
Os olhos azuis seguiam meticulosamente cada pedacinho de pele que era despido por eles. viu ele tirar o jeans surrado que ela usava, elevando gradativamente a temperatura do seu corpo, que involuntariamente reagia a cena. O minúsculo tecido negro que confinava a intimidade de Olívia, foi jogado o mais longe possível. Matheú posicionou-se adequadamente entre as pernas de Olívia e abaixou a própria calça, logo depois tirou as demais peças, ficando completamente nú. Ainda que a nudes dele fosse algo desconhecido para os olhos de Violeta, seu interesse estava totalmente voltado para o corpo magro de pele pálida da moça á frente deles.
O primeiro gemido rouco e sem pudor que saiu dos lábios de Olívia, fez a outra se arrepiar completamente, sentiu uma umidade surgir entre suas pernas, não havia como controlar tais sensações. O corpo de Violeta se rendia lentamente ao efeito da tensão que havia ali. Ela permaneceu quieta observando, como sempre fazia, só que dessa vez observar era algo extremamente incômodo e genuíno ao mesmo tempo.
***
Aquilo tudo durou tempo suficiente para que Violeta se sentisse desconfortável com o pouco espaço que tinha, já que a excitação deixava seu corpo inteiramente inquieto. Queria sair ou simplesmente fazer barulho para eles perceberem sua presença, mas achou um tanto constrangedor. Reteve seu corpo, fechou os olhos e esperou até que ambos desse conta de que não estavam sozinhos ou que simplesmente terminasse.
Ao final de tudo, depois de alcançar o êxtase, Olívia separou-se dele, olhou profundamente nos olhos claros dele, mas não sentiu nada.... nada além do peso da culpa, nada semelhante ao que outros olhos claros lhes causavam. Apanhou suas roupas e saiu correndo, o peso da culpa era tamanho que ela não se preocupou com a sua própria nudez, a vergonha que estava sentindo se dava pelo que havia feito.
- Ai meu Deus!!!! - Encostou-se na porta do quarto depois de ter fechado a mesma, puxou levemente os próprios cabelos. - Olívia, Olívia?! - Bateu a cabeça contra a porta. - Porque tinha que está... Nela?! Nela??
Lágrimas escorreram em sinal de desespero, sua mente estava em colapso, talvez fosse a culpa, ou até mesmo o medo de cogitar algo que não aconteceria, pois sentia que tudo que ela estava desejando involuntariamente, era contraditório ao que Violeta precisava.
***
Após um longo tempo de reflexão debaixo da água quente, Olívia permitiu que as lágrimas corressem livremente por toda extremidade do seu rosto sem pudor, enquanto eram facilmente dissolvidas a água.
A dor que a certeza trazia consigo, de que ela não poderia alimentar aquele tipo de afeição por Violeta, era totalmente o oposto do que ela desejava, mesmo que não tivesse coragem para admitir, Olívia sabia muito bem da instabilidade dos seu sentimentos em relação a Violeta e aquilo era assustador para ela.Assim que se recompôs, Olívia foi a procura dos dois. Não poderia deixar qualquer coisa que ela jurasse estar sentindo, atrapalhar um processo do qual Violeta precisava viver, ela já havia fixado a sua mente, o único vínculo que Violeta precisava ter naquele momento, era exclusivamente familiar.
Deparou-se com uma mesa adequadamente montada, o aroma agradável de massa recém tirada do forno, exalava por entre o cômodo, fazenso o estômago de Olívia revirar. E por um segundo sentiu-se feliz com sua decisão, mas a felicidade foi tomada por uma vasta sombra quando Matheú a bombardeou com aquele ocorrido.
- Olívia... Ela viu a gente na biblioteca. - Disse assim que a viu se aproximar, a expressão de desespero tomou imediatamente a face pálida da médica. - Ela estava na biblioteca o tempo todo... Eu.. é... tentei amenizar..
- AHhHhHhHh... - O grito era de exaustão, desespero e um pouco de vergonha, não contava com aquilo.- Não... Não... Matheú!
- Não precisa ficar assim, uma hora ela tinha mesmo que...
- Não termine essa frase, Matheú. - Foi ríspida enquanto andava de um lado a outro. - Como que eu concerto isso?
- Não há nada para concertar Olívia! - Ofereceu a mão para ela, mas a mesma recusou. - você não vai poder proteger ela de tudo.
Embora fosse verdade, a preocupação de Olívia estava direcionada a que imaginem Violeta poderia adquirir dela, em outra ocasião, ela não teria dado tanta importância em ter sido vista transando por qualquer outra pessoa. O fato que pesava naquele momento, era que a mais jovem agora tivesse uma visão destorcida dela.
Movida pela raiva de si mesma, Olívia saiu a procura da outra, para tentar amenizar o estrago psicológico que eles devem ter causado, deixando pra trás um Matheú totalmente insatisfeito com as atitudes dela.Os insultos feitos a si mesma, não foram capazes de impediram a mente de Olívia projetar várias e várias possibilidades as quais deixavam ela totalmente enfurecida. Em todas as alternativas ela fracassaria pois era incapaz de imaginar o que a outra diria, ou menos o que ela deveria está pensando sobre o ocorrido.
Não demorou até encontra-la na varanda, sentada sobre um puff de 3 lugares, admirando a pouca claridade, o céu totalmente nublado e as gotas que começaram a cair minutos antes. Olívia simplesmente sentou-se do lado dela que se manteve imóvel sem olha-la.
- Não está com frio? - Havia tanta insegurança na sua voz, que seu coração já sentia lentamente os efeitos daquela conversa. Tocou delicadamente o braço claro da outra e finalmente conseguiu atrair para si os olhos azuis. - Sabe, sobre aquilo que... você viu... É eu...
Não sabendo o que exatamente dizer, desviou o olhar, respirou fundo e gentilmente retirou a mão do braço da outra, logo em seguida levantou-se. Andou dois passos curtos para longe dela, mantendo-se de costas pois sabia que não ia conseguir dizer uma única palavra se tivesse visão daquela beleza extraordinária.
Por um tempo incerto, concentrou-se na instabilidade em que seu coração estava "dançando", segundos depois olhou de volta para Violeta que ainda se mantinha tranquila ali. Olívia suspirou com a imagem a sua frente, os olhos azuis totalmente distraídos com qualquer coisas a sua frente, o morder de lábios involuntário, uma feição de pensativa e os ruivos acompanhando a brisa fresa da garoa.Olívia finalmente voltou um pouco para perto dela, sentindo algumas gotículas d'água tocarem sua pele. Suas ires foram presas pelo olhar penetrante de Violeta, sua respiração ficando gradativamente descompensada, o calor que emanava do seu interior junto com o frio que se estendida por todo o espaço externo estava levando seu psicológico a loucura.
- Há muitas coisas as quais eu ainda não tenho conhecimento nenhum, mas não preciso de muito para percebe que você não quer ou não se sente confortável para falar sobe "aquilo,".
Ouvir aquelas palavras tranquilizou o coração inquieto de Olívia. Ela sabia que tamanho desespero não era por ter que explicar o ocorrido, era está frente a ela naquela situação.
-Apenas me diga uma coisa? - Violeta levantou-se, ficando próxima a Olívia. - Aquilo me fez sentir algo...
Os olhos de Olívia se arregalaram, temia o que viria á seguir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Vida Roubada
Science FictionSobreviva ao 1º capítulo e garanto que vão gostar da história. 🤗❣️ Sinopse: Ela é um ser humano com DNA modificado, uma cobaia humana. Resultado de uma experiência criada pelo Dr. Michael Weekend, com a finalidade de salvar a vida da sua filha...