Capítulo 09. Azuis/Vermelhos

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Ahhhh... Eu amei esse capítulo, espero que gostem meninas.

Espero mesmo que gostem!Bjss
Volto a quer momento ou talvez não ❤️😂

Os olhos que antes eram de um azul marfim, agora eram vermelhos, o desequilíbrio de antes, deu espaço a velocidade nas pernas. Nas mão, as unhas tinham alterações no tamanho.
Atacou o segurança que atirou nela, jogando-o contra a parede de espelhos fortemente, fazendo com que ela virasse estilhaços e ele caísse desacordado. A queda e o barulho, dos estilhaços se chocando contra o chão, fez com que Violeta ficasse paralisada observando, ela se perdeu naquele pequeno cenário de ruína, agachou na tentativa de tocar o chão, foi a única coisa que ela conseguiu fazer antes de sentir mais 3 dardos acerta lugares distintos no seu corpo, dessa vez sua pele não permitiu a introdução das agulhas sobre ela. A raiva veio com tudo, as unhas faziam cortes precisos e profundos, sangue era espalhado por toda parte, o medo nos olhos de todos eles eram real, a inocência nos dela, apesar da cena cruel, ainda era visível.

***

Olívia jogou sobre a cama as duas malas com as coisas das quais ela considerou necessárias, entre elas estava a única foto que possuía da mãe. Eram iguais, e entendia a superproteção do pai, mas tinha mesmo que deixar aquela casa, aquela vida, a qual estava acostumada. Precisava viver coisas as quais não imaginou, porque talvez ela fosse mesmo morrer em um futuro bem próximo. Olhou sobre os ombros e percebeu que não estava mais sozinha, havia deixado a porta do quarto aberta.

- Eu sei que vai doer em você, não me ter aqui...- Virou para a senhora que estava encostada no batente da porta. - Vai doer em mim também, não ter mais o seu afeto, o seu cuidado. Mas é que... Eu preciso mesmo fazer isso Lú, meu coração pode parar a qualquer momento e eu não estou disposta a passar meus últimos dias presa em uma cama de hospital ou dentro dessa casa.

- Decisões são difíceis, eu te entendo filha.- Sorriu tristemente. - Não julgo as tuas escolhas, eu admiro a tua coragem. Seu pai tem te sufocado, mas ele só deseja vê-la bem, querida.

- Não posso dizer que eu não o entendo, porque eu sou grata por todo. Eu só não posso mas faz isso comigo mesma.

Olívia abraçou a senhora e depositou um beijo nos seus cabelos grisalhos, aquela era mesmo uma despedida.

***

Alarmes soavam incansavelmente por todo o prédio. O Dr. Michael adentrou o prédio com uma expressão de desespero e curiosidade, se questionou o que havia ocorrido e porquê ninguém havia ligado para ele informando o ocorrido.
Andando a passos largos, vendo pessoas vestidas de branco correndo por todos os lados, agarrou o braço de uma jovem que passava próximo a ele.

- O que está acontecendo aqui? -O tom era sério e um tanto arrogante. - Porque estão todos correndo??

- É que.. - A moça gaguejou ao falar. - A Cobaia escapou Dr. Michael...

- O QUÊ? - Agora sim ele estava irritado. - COMO ISSO ACONTECEU?

- Nã... Não sei... Senhor! Todo que sei, é que ela escapou e está matando todos que entram naquela sala, por isso o Código Red foi acionado, estão evacuando o prédio.

- CHAME A SEGURANÇA REFORÇADA, NÃO ME DEIXE ELA SAIR DESSE PRÉDIO. - se afastou da mulher - E DIGAM PARA NÃO MACHUÁ-LA. PRECISO DELA VIVA!

***

As lágrimas era sinal de que Olívia havia entendido. Já não resconhecia o pai, mas conhecia as razões dele, e agir como ela estava agindo por Violeta, contradizia tudo que ele desejava para ela.

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