Capítulo 10. De igual para igual.

661 72 21
                                    

Demorei mas voltei meninas!! 🤗❤️
Esse capítulo está diferenciado rsrs, tentei um ponto de vista diferente, pelos olhos da própria Olívia, não sei se ficou bom, então espero que me contem o que acharam.
Bjsss e boa leitura ❤️🥰

A comunicação que aquelas pessoas usavam era estranha para Violeta, no entanto era fácil para ela compreender. Não precisou de mais que dois vídeos assistidos para ela facilmente assimilar a linguagem, não precisou mais que cinco vídeos para ela conseguir decorar todas aquelas frases, não precisou de muito para ela dominar como funcionava a comunicação e interação entre as pessoas. Era simples para ela organizar aquele conjunto de palavra na mente, mas os significados de cada uma, parecia uma etapa sinuosa.

Ela ouviu Olívia resmunga algo, ouviu muito bem, mas não conseguia compreender.

- Não posso deixá-la acordada sobre esse caos todo. - Olívia constatou após analisar a sala em que estavam. - Você tem que me perdoar por isso... Não há uma maneira de tirará-la daqui sem causar pânico em todos.

Violeta ainda analisando, viu a outra apanhar coisas que desconhecia dentro do armário, viu um frasco com um líquido ao qual já havia visto antes, viu ela se aproximar, viu e assimilou tudo rapidamente, os neurotransmissores dela funcionava em uma velocidade considerada humanamente impossível. Entendeu, mas permaneceu ainda observando Olívia que estava a dois passos dela.

- Me dê um tempo, para deixar as coisas por aqui estáveis, e eu te prometo que nunca mais terá que passar por isso novamente. - Segurou delicadamente o braço da outra vestindo adequadamente o jaleco sobre o corpo dela.
- Confia em mim.

****

Pov. Olívia

A pele cálida que ela possuía, causava em mim uma reação incomum, algo que deixava meu corpo totalmente vulnerável, mais vulnerável do que minha própria doença, gerando uma leve estranheza no meu cérebro que automaticamente tornava minhas ações impulsivas.
O contato que eu lhes oferecia, era o mais simples e puro possível, não fosse pela minha intenção de perfura-lhe o braço, no intuito de ajudá-la, ou pelo menos a todo e qualquer custo, eu tentava acreditar que fosse esse o real motivo. Juro que não queria machuca-lá, de maneira nenhuma. Eu só queria cuidar e ensina-la como o mundo que ela totalmente desconhecia funcionava. E já queria o fazer traindo o pouco de confiança que havia conquistado naquele pequeno espaço de tempo. Aquilo supostamente era o mais apropriado a ser feito, pois a qualquer momento entraria por aquela porta, o meu pai, e o conhecendo como o conheço, já era presumível que ele tomaria posse de tudo, tudo seria exatamente sobre os comandos autoritários dele e a última coisa que eu permitiria era deixá-la sob os cuidados dele.

Havia corpos espalhados pelo chão, vermelho era a cor que predominava àquela sala, que horas antes era quase totalmente branca, não dava para negar que ela era mesmo capaz de matar, na pior das hipóteses ela faria comigo o que havia feito com eles e eu não a culparia, porque está viva era privilégio por conta dela, especificamente do sangue que ela possuía. Pensando no pouco tempo e nas poucas opções... como quem descobre a coisa mais genuína, me levantei, deixando-a ainda destraída com o celular e eu juro que o amaldiçoária se ele começasse a tocar naquele instante.

Eu estava andando literalmente sobre cacos e o menor discutido possível, poderia custar a minha vida, o que era difícil de acreditar. Não que eu realmente desacreditasse que ela fosse capaz de o fazer, no fundo, bem lá no fundo existia um fio de insegurança em relação a ela ser ou não uma ameaça. A ingenuidade que eu carregava não morava tão perto assim da minha sanidade, para que pudesse remodelar meu equilíbrio mental, mas era inegável que a presença dela causava em mim algum tipo de conforto esdrúxulo, totalmente incomum e agradável.

Vida Roubada Onde histórias criam vida. Descubra agora