Vim postar uns capítulos curtos. 🤗🤭
Totalmente desperta, Olívia olhou mais uma vez para o lado, sabia que aquela imagem iria a perseguir pelos próximos dias, não queria admitir, mas, havia sido de longe a melhor noite que já havia tido, mesmo que seu corpo não tivesse tido um bom desempenho, levou a mão esquerda até os fios negros e puxou delicadamente, sentindo-se envergonhada, não havia ingerido álcool algum na noite anterior, mas desejou que tivesse, assim teria uma desculpa plausivel para aquela situação embaraçosa. Balançou a cabeça afastando os pensamentos negativos sobre si mesma, erguendo o corpo sutilmente, conferiu se a outra ainda dormia, então levantou-se. Andou na ponta dos pés a procura de qualquer peça de tecido que estava usando noite passada... Mas desistiu da busca assim que viu o corpo da outra se mover.
Seus olhos caíram sobre os seios perfeitamente desenhados, no volume exato, fartos e rosados. Estudou cada curva ai exposta, por mais insano que parecesse, de olhos fechados ainda era possível sentir os lábios da ruiva sobre sua pele, tanta insanidade que seu corpo considerou ceder ao desejo que ainda estava presente ali. Sentiu o corpo aquecer, a respiração faltar, uma dor no peito que nunca havia sentido antes, não era só excitação.- Droga Olívia...- Praguejou em um sussurro adentrando o banheiro, sustentou seu corpo apoiando-se na pia, fixou seus olhos no espelho que devolvia seu reflexo nú e uma expressão muito exausta. Abaixou a cabeça, fechou os olhos e suspirou pesadamente. - Não... Agora não...
Levantou os olhos, enfiou os dedos nos próprios cabelos e dessa vez puxando sem nenhuma dó de si mesma, havia um certo prazer naquela dor. Não sentia pena de si, e não podia esconder a raiva que sempre nutria por ela mesma. A combustão de todos estes sentimentos estava tomando uma grande proporção, de tal maneira que ela não conseguia entender, tão pouco controla. Queria Violeta, e esse fato era inquestionável, desejava está com ela, mas não se permitia construir sonhos em cima dessa relação confusa e incerta.
Sentiu o líquido quente escorrer do seu nariz e o peso do seu próprio corpo aumentar sobre suas pernas, deixou o corpo cair sobre os joelhos, as mãos sobre o peito, sentindo o coração acelerado gradativamente... Olívia tinha uma extensão gigantesca de dores e sintomas distintos causados pela sua doença, dentro de sequências incomuns, de tal maneira que ela já reconhecia cada sinal deixado, mas dessa vez, apesar de aparentar ser igual, era diferente e ela tinha total noção da sua piora.
- Drogaaaaaaaaaa. - Sussurrou arrastando-se até alcançar o box, deixando uma trilha de sangue. - Não... Agora nao.. Não pode...
Deixou a água fria cair sobre sua cabeça tentando conter o fluxo de sangue, ao mesmo tempo que tentava controlar sua respiração irregular. Nunca teve medo da morte, mas agora não conseguia conformar-se com tal ideia. O peso das lágrimas camufladas pela água deixava evidente o pânico.
- Respira Olívio.... - Falava consigo mesma.- Está tudo bem... Está... Ai... meu Deus...
Não, ela não era nada religiosa, a perda da mãe gerou um bloqueio nessa área que ela nunca se permitiu reverter, mas em meio ao desespero, sabia que não iria aguentar e não teria tempo para se quer pensar em gritar por socorro, pela primeira vez desejou que seus batimentos fosse ouvidos pelas ruiva, mas não atreveu-se a gritar, não queria ser vista de tal maneira, aquela era uma situação humilhante, despida, jogada sobre o solo e coberta pelo próprio sangue... sentiu os olhos escurecerem e ante de apagar totalmente visualizou a estrutura do corpo nu da ruiva andando em sua direção, sorriu agradecida e antes que tivesse tempo de dizer uma única palavras apagou completamente.
****
O perfume doce ainda estava impregnado nos lençois vazios do lado da ruiva, que acordou assim que ouviu a voz da outra quase que em um sussurro, havia literalmente apagado, os resquícios da noite anterior ainda andava por todo seu corpo. Alcançou a morena com uma velocidade incalculável. Jogada sobre o chão, debaixo do chuveiro, sangue espalhado ao redor ... Violeta paralisou por uma fração de segundos a visão trazia consigo algo que fazia doer, Ela só se moveu assim que viu o corpo da outra simplesmente se chocar contra o solo.
Agarrou o corpo desacordado da morena em maio aquele cenário de guerra, não teve tempo de se preocupar com a nudez de ambas, o desespero tomava conta de toda sua conciência. Automaticamente andou a passos rápidos em direção ao quarto da loira, ela saberia o que fazer. Distribuiu uma sequência de golpes na porta a sua frente, só conseguiu para ao visualizar a cara toda amassada de Letícia que esfregava os olhos e tinha no rosto uma expressão nada amigável. Sua expressão mudou assim que sua consciência drasticamente foi posta de voltou a realidade pela nudes das duas a sua frente.
- O que houve? - Cedeu espaço para que elas entrassem.- Põem ela na cama.- Ela apagou. - Adentrou o cômodo da loira. - Os batimentos dela estão fracos, Letícia!
A Loira conferiu o pulso da amiga, confirmando o que a mais jovem disse.
- Preciso que leve ela ao laboratório. - A outra acenou positivamente com a cabeça. - Ela vai ficar bem.
***
Deitou a morena cuidadosamente na cama hospitalar enquanto a loira movia-se a procura daquilo que Olívia detestava com todas as suas forças. Vasculhou as gavetas em busca de acesso e tubos necessários para o procedimento. Dois minutos depois era possível ver o sangue transcorrer o tubo transparente em direção ao braço da médica. Violeta visualizou a loira injetar uma medicação.
- Isso é para mantê-la adormecida por tempo suficiente para que todo o processo seja concluído. - Vestiu o corpo da morena com aquelas camisola hospitalar azul, ajeitou adequadamente os travesseiro atrás da mais velha. - Agora ela vai ficar bem.
Violeta nada disse, apenas se manteve observando, tinha os olhos fixos sobre a morena. Letícia organizado a mini bagunça que havia feito, aproximou-se da mais jovem e tocou-lhes no ombro.
- Ela vai ficar bem. - Afastou-se novamente. - Acho bom você ir colocar uma roupa.
- Ahhh. -
- E então... - Questionou a loira sorrindo de canto tirando o proprio jaleco e estendendo na direção dela - Vejo que rolou. Como foi?
.- Hummm É... Não foi como eu havia imaginado, não estou dizendo que foi ruim, obviamente não foi, mas... - Passou os braço pelo jaleco ajustando adequadamente ao seu corpo antes de finalmente amarrá-lo. - Talvez eu estivesse esperando por mais. A minha expectativa excedia qualquer estorvo. Não estou culpando ela, é só que...
- Começos como esse, são um desastre mesmo. -Estendeu os braços para a outra. - Tudo bem, depois de um tempo melhora.
- Foquei muito nisso e.. - Aceito o abraço da loira. - Eu não prestei atenção em como ela vem se sentindo.
- Você não conhece a Olívia, ela é Teimosa assim mesmo... E não acho que ela aceitaria ajuda de ninguém. Ela trava essa batalha sozinha e acha que tem que ser assim, que ela merece tudo isso. Ela assumiu esse risco e não existe nada que possamos fazer que seja capaz de equilibrar essa inevitabilidade. Letícia desvencilhou dos braços da ruiva e finalmente saiu.
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Vida Roubada
Science FictionSobreviva ao 1º capítulo e garanto que vão gostar da história. 🤗❣️ Sinopse: Ela é um ser humano com DNA modificado, uma cobaia humana. Resultado de uma experiência criada pelo Dr. Michael Weekend, com a finalidade de salvar a vida da sua filha...