4. Exclusivo

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Ela estava sentindo que tudo era um grande pesadelo. O mais terrível deles!
Ao chegar próximo ao quarto Bernard apareceu sorridente e para a tristeza de Sol ele vinha com Day e Paloma.
Ela sabia que ele fazia isso para garantir que não estava brincando caso ela não fizesse tudo conforme combinado.

Sol apenas engoliu seco e abraçou sua irmã o mais forte que pode.

_ Bernard me disse que você vai a um show extra mana? - Dizia ela de forma doce e sem imaginar o que se passava.

_ Sim, mana. É um show extra. Eu vou demorar não me espere sim? Vai dormir e amanhã nós tomamos café juntas antes de você ir para o internato, ok?

_ Beleza, arrasa como sempre. - Disse ela que saiu com Paloma que apenas a olhou e desejou boa sorte.

Sol apenas desabou no chão sendo levantada por Bernard de forma grosseira.

_ Chega desse drama, sorria. Tira essa cara de velório que não é o seu enterro. Entra logo que ele deve estar esperando você. - Disse Bernard a empurrando na direção da porta.

_ Um dia você vai pagar por tanta maldade e eu vou está lá pra vê tudo isso.

Quando Sol terminou a frase Bernard a esbofetou e ameaçou bater de novo, mas parou...

_ Têm sorte que vai encontrar esse doente que vai te comer inteira caso contrário eu ia te deixar roxa, mas não vou ser burro e estragar minha melhor mercadoria. - Disse sorrindo.

Ela apenas segurou o choro não ia mais chorar, de nada adiantava.

_ Ainda têm uma oportunidade! Eu mudo tudo se você me dê o que eu tanto quero e talvez eu te trate melhor que ele já que é sua primeira vez. - Disse próximo de sua boca que estava um tanto vermelha ainda pelo tapa.

_ Eu prefiro que um estranho doente me coma do que dormir com você! - Ela entrou e fechou a porta deixando ele irritado do outro lado.

Ela olhou todo aquele lugar.

Por alguns segundos ela deitou na ponta da cama e pensou como seria diferente se os pais nunca tivessem saído de Cuba

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Por alguns segundos ela deitou na ponta da cama e pensou como seria diferente se os pais nunca tivessem saído de Cuba.
Ela começou a andar pela suíte e observava os detalhes aquela era a melhor de todas e somente para quem paga bem.

_ Quanto será que aquele desgraçado cobrou por mim? - Ela saiu de seus pensamentos quando ouviu a porta abrir era ele só podia ser ele.

Lentamente Fausto abriu a porta e entrou calmo e tranquilo observando o lugar.
Ele colocou a arma e o celular na mesinha, fato esse que apavorou Sol por completo. Ele se virou e a viu ali parada no canto do quarto e mesmo de máscara pode notar que seus olhos se assustaram.

Eles se olharam por alguns minutos.
Ele não deixou de notar toda a beleza dela, ela era mais alta ainda, longos cabelos cacheados e um corpo escultural.
Ela realmente valia aquela fortuna.

_ Olá, meu nome é Fausto. Não se assuste com a arma, por favor! É por segurança quanto a esse lugar e não contra você. Fique tranquila, sim? Não precisa ter medo de mim. - Ele não sabia porque, mas sentiu a necessidade de ser educado com ela algo que jamais acontecia pois ele não sentia necessidade de ser gentil com ninguém.

Ela continuou parada o olhando ele não parecia o doente que Bernard havia descrito. Alto, branco, roupa completamente preta e um perfume que ela pode sentir e nem mesmo aquele tampa-olho dele a assustava tanto.

Ele sentou na beira da cama e tirou os sapatos por algum motivo ele sentiu a necessidade de se mostrar calmo sabia que sua aparência assustava às mulheres e que elas o rejeitavam por isso, mas se tratando de uma puta como ela não.
Elas queriam apenas o dinheiro, ele pagou e tomaria o produto afinal era dinheiro somente isso, mas algo nela insistia em ser diferente. Não tinha nenhum comportamento até então de uma, poderia ser um personagem, muitas faziam isso e depois mostravam o que eram de verdade.

_ Eu não tenho medo do seu tapa -olho e muito menos da cicatriz ou tatuagem já vi coisa pior e pessoas piores. - Ela tomou coragem e foi até a pequena caixinha de música na intenção de começar o show, mas ele a parou.

_ Espera, você é observadora gostei disso. Pode me falar um pouco sobre você?

Ela estranhou a pergunta e ele mais ainda. Ele nunca quis saber coisas assim e ela sendo puta menos ainda.

_ O que quer saber de mim que não tenha visto no show?

Ele esticou sua mão na intenção que ela pegasse e viesse até ele. Ela titubeou, mas foi. Afinal, o que ela ia fazer evitar ele a noite toda? Não havia como.
Deu um passo em sua direção depositando sua mão na dele, ele apenas sorriu dando um pequeno beijo nela e disse.

_ O que você não mostrou. - Ele a puxou de forma brusca fazendo com ela colasse o corpo no dele ela se assustou e lembrou dos conselhos da amiga de não oferecer resistência alguma para evitar violências maiores. Ele que havia ficado de pé no momento que a puxou sentiu todo o perfume dela e colocou suas grandes mãos ao redor da cintura dela e descendo até seus quadris os apertando firme e não resistindo deu uma palmada. Ela se assustou e tentou se soltar dele, mas ele não permitiu a segurou firme ele achou estranho e principalmente por sentir os batimentos do coração dela acelerados como um tambor. Mas segundo Berrnard ela iria fazer esse tipo antes de mostrar sua verdadeira identidade.

Ele a jogou na cama de forma bruta e ela se desesperou enquanto ele prendia as mãos dela no alto da cabeça e começava a beijar todo seu pescoço de forma um tanto selvagem.
Ela estava assustada e apavorada queria gritar, correr, chutar ele, mas não podia rejeita-lo ou sua irmã sofreria as consequências. Ele a olhava com desejo, o cheiro dela o deixavam louco, sua pele quente pareciam um afrodisíaco para ele que desejava saber quem se escondia por trás daquela máscara.

_ Você está me deixando louco, sabia? Tem algo em você que me hipnotizou desde de quando vi você pisar naquele palco. - Voltou a beija-la com desespero, ela ainda estava assustada e não desejava que ninguém tivesse sua primeira experiência sexual daquela forma.

E aí, gente? Eu não sei o que vai rolar agora. Que ela vai fazer?

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