8• Contrato

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A boate estava a todo vapor era mais uma noite de casa cheia.

_ Bonequinha, então agora você virou mulher? Tanto disse e esperneou e olha só.
Agora é puta. — Dizia Sarah para Sol, mas ela estava pensativa e imaginando se Fausto cumpriria a promessa.

_ Me deixa em paz Sarah! — Disse ela saindo e sendo segurada por ela.

_ Cuidado com as palavras, boneca! Agora que você não é mais cobiçada não tem mais regalias.

_ Que regalias? Quando eu as tive? Acorda Sarah! Somos todas iguais aqui maltratadas, violadas tudo da mesma forma e você fica aí valorizando quem não merece, o Bernard um dia se cansa de você também. Acorda!

_ Mentira! — Disse ela — Ele me trata diferente!

_ É, Então porque você ainda atende a todos? Viu, só? Somos todas iguais.  —  ela saiu e a deixou pensativa.

Escritório

Bernard, não podia crer.

_ Não entendi sua dúvida? Não posso? - Perguntou Fausto.

_ Claro, eu fico até honrado que ela tenha servido bem a você, mas estou surpreso.

_ É, simples. Percebi que quase todos aqui tem uma puta de luxo e exclusiva! E eu encontrei a minha. Por isso quero exclusividade total.

_ Bernard, ele é meu advogado e eu não posso prometer a sociedade se você não aceitar esse termo.

_ Mas, não é possível ela vale muito.

Fausto precisou pensar rápido, e ser implacável.

_ Bernard, o que estou oferecendo é mais do que você ganharia se ela fizesse shows todos os dias e casa lotada por uns 2 meses. Você só ganha.

Bernard pensou.

_ Só se retirar essa cláusula.

_ Não, é a minha garantia que você não vai me passar a perna, ninguém além de mim vai ter essa mulher e o dia que eu me cansar ela volta pra você. - Disse ele de forma calma e objetiva.

Bernard pensava e pensava:

_ Muito bem, feito. Não tenho opção!

_ Mas vai ter dinheiro, muito dinheiro. O que ele pagou pela puta que dança é uma pequena fortuna e dentro de alguns dias o contrato estará pronto. - Disse Lucas saindo.

Bernard não disse nada apenas bufou de raiva. Os amigos saíram aliviados.

_ Achei que não fosse conseguir, ele estava irredutível. - Disse Lucas.

_ Nada, se eu não conseguisse daria um jeito. Ela precisa.

_ Desculpe por chamar ela de puta, mas você disse que precisávamos parecer reais.

_ Tudo bem Lucas, e pra todos os efeitos é assim que eu também vou ter que chama-la pelo menos enquanto ela estiver aqui. Bernard pode fazer algo com ela se perceber meu real interesse.

Mais um show dela, a deusa mascarada,
e ela sentia que caminhava para a morte. Nenhum sinal de Fausto, e Bernard por ódio e vingança por ter tido que aceitar o termo do contrato em relação a ela, disse que um estrangeiro havia pagado alto por ela.

As luzes acenderam e ela foi.

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