Vida Loka Também Ama

𝟎𝟖

RET

Abro os olhos sentindo o sol bater contra meu rosto, sinto estar sugando algo e quando me viro vejo que estava chupando o seio de Jasmine. Me afasto brutalmente e sinto minha respiração desregulada, ela não vai me amar se eu continuar fazendo essa merda.

Seus braços rodeiam minha cintura e em seguida ela puxa minha cabeça em direção ao seu peito, Jasmine coloca o seio na minha boca e apenas resmunga alguma coisa. Volto a sugar com cuidado porém pego meu celular com dificuldade por conta da posição. Vejo que era seis horas e me levanto.

Vou até o banheiro tomando um banho ligero e em seguida sai do banheiro já arrumado.

── Filipe. ── Jasmine resmunga e caminho até ela ── Onde ce vai?

── Trabalhar ue. ── mordo seu pescoço e ela rir.

── Fica mais um pouquinho. ── resmunga.

── Só um pouquinho. ── beijo seu pescoço e me deito junto a ela.

── Pra que passar perfume essas horas?

── Pra fica cheiroso uai. ── rir e apenas senti um carinho no meu rosto.

── Você mamou no meu seio ontem. ── diz lentamente e arregalo os olhos ── Eu gostei...

── Gostou? ── pergunto confuso.

── Uhum. ── murmura em concordância ── Mas a pergunta é, você quer leite?

Travo na hora e pela primeira vez abre os olhos um pouco inchados por causa do sono.

── Como ce sabe dessas coisas? ── pergunto mordendo os lábios de pura ansiedade.

── Sabendo ue.

── Jasmine, Jasmine...

── Quer o leite ou não? ── pergunta.

── Aí to com vergonha. ── Jasmine gargalhou e apenas escondi meu rosto no seu pescoço ── Eu quero. ── sussurro baixo.

── Que?

── Eu quero!

── Hum. ── murmurou pensativa ── Vou ter que procurar o remédio...

── Eu que procuro. ── beijo o meio de seus seios ── Eu que quero, eu que vou atrás. ── me levanto da cama e me estico ── Vou indo, uh?

── Tá bom. ── a beijo com carinho e me afasto sabendo que mais segundos a beijando ficaria preso na cama ── Vou sair as nove tá? ── Concordo com a cabeça ── Se cuida e volta vivo. ── beijei sua testa e sai de casa caminhando pela favela.

Que o dia comece!

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Como estou longe de Jasmine, não a outra coisa que me acalme do que um beck bem bolado. Ele não acalma tanto como ela, mas da pro gasto.

Pego meu celular vendo que era oito horas, eu estava aqui na frente e tomei um café na padaria ali do lado. Dona cida ainda não abriu a lanchonete.

── O Tia, deixa eu só tomar um café. ── a voz de minha deusa foi soada e eu caminhei até a viela de sua mãe.

Ela estava no portão da casa de sua vó e quando me viu sorriu, já estava arrumada logicamente. Jasmine usava um top branco, uma calça moletom preta e uma blusa que eu acho que é minha. Cinza.

── Minha blusa? ── pergunto e ela apenas rir concordando.

── Já disse que te amo hoje? ── pergunta e coloca os braços ao redor de meu pescoço.

A beijo com cuidado e vejo a cabeça de dona preta, sua vó, aparecer.

── Oi meu amor. ── comprimento quando me afasto de Jasmine.

── Mas vocês faz um casal bonito. ── rir juntamente a Jas ── Jasmine ce não vai tomar café?

── Vou vó. ── minha mulher diz.

── Quer um café não seco? ── dona preta pergunta.

── Olha, eu aceito dona preta. ── falo e ela rir.

── Pode entrar. ── ela diz e Jas segura minhas mãos me levando pra dentro da casa.

── Bom dia. ── comprimento a tia de Jasmine e seu vô.

── Bom dia. ── falam em uníssono.

── Se senta aí seco. ── preta diz e me sento na cadeira da ponta.

Puxo Jasmine para meu colo que se levanta, a encaro triste mais vejo que ela apenas foi pegar nossos copos. Em seguida ela se senta em meu colo colocando seu próprio café, pego meu copo e coloco meu próprio café. Assim que coloco o café na boca eu gemi de apreciação com o sabor forte.

── Dona preta... esse café é nota dez! ── exclamo e todos riem.

── Fica elogiando que já já quando ela for fazer um almoço ela faz a marmita pra tu. ── a tia de Jasmine diz e ela concorda.

── É claro que eu faço, ele não fez nenhum mal pra mim. ── dona preta diz e Jasmine apenas sabe rir.

── Olha não fala não dona preta, se não eu venho mesmo. ── dei risada e ela rir junto ── Que horas vocês vão vim hoje?

── Acho que umas dez né tia?  ── Jasmine pergunta para a mulher na outra ponta da mesa.

── Vamo ficar lá até o tempo que for. Mas te garanto que vai ser depois das seis. ── Concordo com a cabeça fazendo um pequeno cálculo na mente.

── Eu vou pegar o carro hoje, se quiserem pego vocês...

── Eu ia amar. ── a mulher diz me fazendo rir juntamente a Jas.

── Eu ia amar também. ── Concordo com a fala de minha mulher e beijo sua bochecha com cuidado.

── Vamos logo ninha, se não, vamos sair tarde. ── encaro Jasmine confuso pelo apelido de sua tia que apenas toma o café em um só gole e eu faço o mesmo

── Muito obrigado pelo café dona preta. ── agradeço a senhora enquanto me levanto.

── Olá, olá, olá. ── escuto a voz masculina e vejo o padrasto de Jasmine descendo as escadas.

── Vamo chico? ── A tia de Jasmine pergunta.

── Vamo. ── ele diz e já abre o portão.

Saio juntamente a Jasmine e ela explica a ele que não terá que buscar elas. Solto um suspiro triste pois sei que ela vai demorar pra vim pra casa.

── Qualquer coisa me manda mensagem. ── aviso e ela concorda com a cabeça.

Deixo um mísero selinho em seus lábios e ela desce o morro juntamente aos seus parentes. Vou até a garagem pegando a moto e desço na frente já querendo ir pegar meu carro. Tenho planos para essa noite Jasmine.

07.08