𝟒𝟎

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── Aí

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── Aí... ── choro de dor e Filipe corre pela casa desesperado com minha bolsa e a de Théo nos braços ── Amor...

── Eu já to indo vida, calma amor. ── ele saiu de casa e apenas toco em minha barriga.

Théo estava querendo nascer e a bolsa já estourou, puta merda. Saio de meu desvandejo quando Filipe me pega no colo indo lá pra frente. Puta que pariu! Favela toda tá olhando.

Fui deixada no banco do passageiro e minha mãe entrou atrás com as bolsas. Filipe foi no lado do motorista ligando o carro, antes ele colocou o cinto em mim e colocou em si mesmo.

Minha mãe tentava me tranquilizar mas não dava, meu Deus que agonia pra ver sentir essa água sair da sua boce...

── Vamo amor, tamo chegando. ── Filipe diz apertando minha mão.

Respiro fundo fechando os olhos olhando para o céu. São sete horas da noite... caraca Théo!

── A Agnes já tá indo pro hospital. ── Filipe fala e concordo com a cabeça.

Quando chegamos já fui antendida de primeira, Filipe estava a todo segundo ao meu lado. Principalmente na hora de parir ele tava segurando minha mão mas ainda do lado da médica vendo o bebê sair da minha boceta.

── Por que caralhos... você tá olhando pra minha boceta? ── grito e em segura forço ainda mais para Théo nascer.

A médica encarou Filipe e ele apenas rio agora não tirando os olhos da minha boceta mesmo. Se eu soubesse que dói tanto ter filho não teria feito...

── Nada mais me traumatiza. ── brincou com minha cara e apertei mais sua não.

Grito de dor e deixo as lágrimas cairem com força, o sorriso desapareceu dos lábios de Filipe e ele beijou minha testa com calma.

── Faz mais um pouquinho de força amor, o Théo tá nascendo. ── concordo com a cabeça.

Forcei mais ainda e longos minutos depois eu escutei o choro agudo do meu filho, agora as lágrimas saiam sem controle. Meu filho, do meu ventre, que pode ser a cara do Filipe ou da minha.

── É uma mistura nossa. ── Filipe disse olhando nosso filho enquanto a médica enrolada ele no pequeno cobertor ── Oi, sou eu. O papai. ── falou choroso e a médica entregou o bebê pra ele que pegou todo desajeitado.

Sorrir com a cena e Filipe já deixava as lágrimas cairem, o mesmo me mostra Théo e não tirei o sorriso do rosto vendo a escultura que fizemos.

── Oi coisa linda da dinda

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── Oi coisa linda da dinda. ── Agnes fala com o bebê no colo e alemão a analisa atentamente. Outro que deve tá doido pra ser pai.

── Eu sou o dindo né cara de joelho? ── Leandro pergunta e Filipe deixa um murro em seu braço ── Ai porra.

── Se vocês começar a brigar eu mando todo mundo embora. ── reclamo com dor de cabeça desses cinco a minha frente.

Depois de um tempo todos tiveram que sair, sobrando só eu, Théo e Filipe. Eu to simplesmente apaixonada no meu bebê.

Théo pega meu seio com fome e apenas sorrir o analisando. Até pra pegar meu seio é igual o pai, falta engolir.

── Obrigado. ── Filipe sussurra em meu ouvido e o encaro.

── Pelo que? ── pergunto.

── Por me dar um filho, amor e tudo mais que eu não nunca conseguir sentir. ── sorrir já querendo chorar.

── Obrigado por me ensinar a amar Ret. ── beijo seus lábios lentamente ── Eu sei que você quer...

Abaixo o outro lado da camisola do hospital e Filipe apenas abocanha meus seios com fome.

13 de agosto, as 21:37, com 3,7kg. O dia em que meu, quase pacotinho de arroz nasceu.

Toco no rosto dos dois homens da minha vida e Filipe ronrona enquanto tem os olhos fechados. Sorrir com a cena beijando a testa de meu marido.

NASCEUUUUUU

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NASCEUUUUUU

Uma pergunta séria!!!! Vcs acham o mc poze bonito gente? To com uma paranoia e ele é perfeito pra tal ato...

29.08

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