Presidente. [Livro III - Série: Família Hwang]

Capítulo 18

Neste capítulo também terá a narração de Ana.

Ana

— Se não fosse o investimento do misterioso Grupo K., a empresa teria sofrido graves prejuízos por causa da queda das ações depois daquele artigo. — pontuei enquanto apresentei o gráfico com as ações do Grupo Hwang através do retroprogetor direcionado na parede da sala de reuniões. Todos os maiores acionistas estão presentes para a prestação de contas.

— Você conseguiu descobrir quem é o dono dessa empresa? — perguntou-me o senhor Choi Chu-moo, um dos acionistas. — Gostaríamos de enviar-lhe um presente de agradecimento.

— Não, senhor. "Ele" ou "ela" ainda continua sendo um mistério para nós. — respondi. — Tudo que sabemos é que esse Grupo K. é um dos maiores da atualidade no ramo da tecnologia.

— Eu não entendo por que tanto mistério sobre o dono ou dona. — dessa vez quem disse foi o meu cunhado. — Bom! Uma hora ou outra iremos descobrir quem nos salvou dessa crise, agora o que importa é concluirmos as construções dos projetos Hospitalares e Farmacêuticos para começarmos os anúncios.  A reunião de hoje está encerrada.

...

— Você pode ir. Não temos mais nada por agora. — disse Marcus me liberando para ir almoçar com o meu marido. In-Yeop me ligou mais cedo pedindo para que eu almoçasse com ele no hospital, estranhei esse pedido, pois ele exigiu de que eu fosse acompanhada por um segurança. — O Batista vai te acompanhar.

— Ok chefe! Obrigada. — assenti enquanto acenei em despedida.

...

Pedi para que Batista comprasse a comida favorita do meu marido: Dak Galbi acompanhado de Tteokbokki. Sou péssima na cozinha e mal tenho tempo para respirar, então é claro que optei por trazer a comida de um restaurante. 

As portas do elevador do hospital se abrem e meu sorriso se alarga quando me deparo com o meu lindo marido vestido em seu jaleco de médico.

Uau! Eu nunca me canso de admirar a beleza desse homem. In-Yeop também sorri ao me ver, claro, não um sorriso tão largo e estúpido quanto o meu, mas não deixa de ser um sorriso.

Eu entro no elevador ainda concentrada nele e assim que as portas se fecham atrás de mim, sou surpreendida com In-Yeop levando as suas mãos até o meu rosto e dando-me um beijo delicado nos lábios. Assim que ele se afasta ofegante, abre um sorriso doce.

– Senti a sua falta. – me disse encostando a sua testa na minha. 

Eu sorrio boba.

– Eu também senti saudades. Eu ando trabalhando muito, não é? 

Ele apenas assentiu com um meneio de cabeça e então virou um beiço chateado. Minha nossa! Quem diria que um dia veria o meu Dr. Gelo tão meloso.

– Nós mal nos vimos essa semana. – reclamou. – Quando chego em casa, você ainda está no trabalho, quando eu saio pela manhã, você já foi antes de mim. 

– Me desculpa... Depois da saída repentina do Baek Hyeon, eu realmente ando muito ocupada. –me expliquei. – O Tae Soo vem trabalhado até mais do que eu. Tanto que a minha irmã também anda reclamando que pouco o vê. – Encaro meu marido nervosa e aflita. Temo que ele fique chateado comigo por estar me dedicando muito na empresa e pouco à nossa minha família. Eu fui obrigada a parar de amamentar a pipoquinha, ela apenas toma o meu leite materno por mamadeira. Se não fosse pela mãe de In-Yeop vindo da Ilha Jeju para Seul para cuidar da Mina pra mim, eu realmente nem sei o que faria. 

In-Yeop acariciou o meu rosto com o polegar e abriu outro sorriso doce.

– Eu não estou bravo com você, apenas estou com saudades sua. – esclareceu. – Eu entendo que a situação em que a empresa se encontra é um tanto delicada... mas hoje eu senti uma vontade enorme de te ver. – Percebo seus olhos aflitos e angustiados me encararem.