Presidente. [Livro III - Série: Família Hwang]

Capítulo 2

SEM REVISÃO

- E-eu não preciso de tudo isso... - a menina encarou o chão e agora o seu rosto estava tão vermelho quanto as unhas de Chae-won.

- Essa quantia não é nada pra mim. - falei esboçando um sorriso.

Levantei-me do sofá e segui em direção à garota. Toco com o meu indicador no queixo dela e o levanto para que ela possa me olhar.

Mesmo um tanto assustados, os olhos dela são doces e penetrantes, como se pudessem por um momento ler a minha alma.

Eu engulo em seco ao pensar nisso e volto imediatamente aos meus sentindos.

- Qual é o seu nome, garota?

Ela me encara por alguns segundos antes de responder.

- Jang-mi... Kim Jang-mi. - respondeu quase em um sussurro.

- Jang-mi... um nome muito condizente com você. - sorri simpático.

Eu já estava fadado a minha vida rica e miserável, no entanto, pelo menos à daquela garota bonita e pura eu poderia mudar. Jang-mi encarou meus olhos tão fixamente, que pude enxergar através deles o quanto ela estava ansiosa.

- Eu não vou fazer nada com você. - esclareci. - Apenas aceite esse dinheiro e recomece um nova vida, ok?

Os olhos dela de assustados agora me encaram chocados.

- Baek Hyeon, você enlouqueceu?? - perguntou-me Chae-won tão chocada quanto Jang-mi.

Eu fitei Lorraine e sorri terno.

- Não. Eu estou muito lúcido. - respondi. Depois voltei a olhar para a garota. - Quantos anos você tem? - perguntei.

- Vi-vinte. - ela estava tão nervosa e agitada que apenas observando-a entrelaçar uns dedos nos outros, eu consigo perceber que Jang-mi está tentando o máximo que pode controlar o seu nervosismo. Só então, notei o fio de hematoma que circulava os seus dois pulsos.

Por reflexo, segurei no braço dela para olhar melhor e, de imediato, Jang-mi ergueu os braços na defensiva.

- Calma! Eu não vou machucá-la. - falei soltando o braço dela e ergui as duas mãos ao lado do meu rosto para acalmá-la.

Ela lentamente desceu os braços e voltou a me encarar receosa.

- Desculpa... - desculpou-se encarando o chão como se tivesse cometido um grande erro.