Parte 13

82 10 0
                                    

Se sentindo sozinho, abandonado, abusado, Luca tenta conter seu choro dentro de seu tanque. Ele escura uma batida abafada de longe, baixinha, tenta olha para os lados, e quase que entre uma brecha, ele vê outro tanque ligado, e a mão de Alberto batendo contra o vidro. Luca fica desesperado. "Alberto? Alberto!" Então começa a bater no seu vidro também, gritando o nome de Alberto, com esperanças de que ele escute. Alberto escuta apenas as batidas, ele sabe que precisa encontrar alguma forma de saírem desses tanques.

Giulia se prepara para deixar sua cidade natal, faz sua mala para poucos dias, e antes que pegue seu táxi, Suzi aparece, também com uma pequena mala, ela diz: "Vamos libertar eles" com esperança.

No laboratório, com uma amostra de sangue de Luca, Agatha percebe que Luca tem o que é necessário para finalmente seguir em frente com sua pesquisa. Seus olhos brilham com sia descoberta. "Depois de todos esses anos, encontramos um DNA próximo o bastante!".

Quando os seguranças voltam para a sala, eles vão direto no tanque de Luca, prontos para levarem ele. Quando Alberto nota a movimentação, não perde tempo, ele começa a se debater em seu tanque, se bate tão forte, tentando realmente se machucar e fazer um grande barulho. Ele quebra seu nariz batendo contra o vidro, machuca seus punhos dando socos, machuca seus pés dando chutes. Se machuca debatendo seu corpo todo no tanque. Os seguranças se incomodam com tanto barulho e resolvem ir ver como ele está, antes de saírem com Luca. Enquanto se debate, Alberto nota eles se aproximando, então para imediatamente de se mover, e finge ter desmaiado. Quando os seguranças se aproximam o encontram desacordado e com muito sangue ao seu redor. Muitos dos outros híbridos presentes naqueles tanques na verdade estão mortos, então eles não se espantam tanto com o estado de Alberto, mas se lembram que ele é um dos dois que foram capturados recentemente, e como Agatha está muito interessada neles, eles resolvem checar se ele realmente está bem, porém sem abrir o tanque, apenas pelo medidor LED do tanque. Deixando seu olho entre aberto, Alberto nota que eles não estão abrindo o tanque, então começa a se debater novamente, porem dessa vez como uma convulsão. Os seguranças, sem saber o que realmente está acontecendo, resolvem chamar os cientistas. Quando chamam os cientistas, não diferenciam Alberto de Luca, e os cientistas acham que Luca está morrendo, e se desesperam e resolvem ir até a sala, pedem para os seguranças começarem a tira-lo do tanque. Os seguranças começam a abrir o tanque, Alberto para de se mover, como se estivesse desmaiado novamente, então eles se apressam. Quando Alberto já está totalmente fora do tanque, ele deixa seu olho entre aberto, nota as armas dos seguranças, e com sua mão próxima a uma das armas presas no segurança, ele a puxa e se levanta rapidamente e corre para o outro lado do seu tanque, os seguranças erguem suas armas e apontam para ele, e Alberto pega a arma que está com ele e aponta para eles.

- Larga logo isso garoto, a gente não quer te matar, mas se não soltar, vamos ter que fazer isso. - Diz um dos seguranças.

- Se afastem, eu vou atirar. - Diz Alberto, nervoso e ensanguentado, mancando com o pé machucado.

- A gente sabe que você não vai atir... - Diz o segurança, que é interrompido pelo barulho, e a dor, do tiro que Alberto dá em sua perna.

O segurança vai ao chão e começa a xingar Alberto, mandando os outros atirarem, mas eles falam que Agatha o quer vivo, então não atiram.

Alberto muda sua mira rapidamente para o tanque ao lado do seu e atira nele, bem na parte do medidor de LED, gerando um curto que abre o tanque, libertando seu irmão, Bruno.

Bruno se levanta lentamente do tanque, ele não fica de pé a muito tempo.

O segurança que levou o tiro na perna nota que Alberto quer proteger Bruno, então ele aponta a arma para Bruno.

- Você eu não posso matar, agora, mas ele eu posso. - Diz ele, mirando em Bruno.

Três cientistas chegam na sala, preocupados com Luca. Notam que quem está se rebelando não é o hibrido que completou a pesquisa deles. Os seguranças escutam eles falando sobre, então o segurança que levou o tiro na perna aponta sua arma para Alberto.

- Você vai morrer. - Diz ele.

Bruno nota o que está acontecendo. Ele ainda não se transformou completamente em humano, sua cauda de hibrido ainda está lá, e mesmo sem conseguir ficar em pé direito ainda, ele ajuda seu irmão, quando escuta a fala do segurança. Ele ergue sua cauda e acerta o segurança, no momento exato que ele. A arma dispara e a bala acerta um dos canos no teto, soltando muita fumaça. Como aquela sala é um ambiente que deve ser protegido, por conta dos tanques que estão lá, a base toda entra em alerta para vazamento na sala dos híbridos. As luzes vermelhas de alerta são acionadas.

Bruno se joga para os braços de Alberto, já que não consegue andar direito ainda. Alberto vai em direção ao tanque de Luca. Com tanta fumaça, ninguém mais consegue ver ninguém. Um cientista esbarra em Alberto e o tenta segurar, mas ele percebe que o cientista está com medo dele, então ele dá um susto nele fingindo ser um animal selvagem, com o susto o cientista cai para trás e Alberto segue em frente. Quando chega onde estava o tanque de Luca, não está mais lá. No meio de tanta fumaça, os outros dois cientistas pegaram o tanque e tiraram imediatamente dali. Alberto fica com raiva e quer continuar procurando Luca, mas Bruno nota uma porta entre aberta, para uma sala escura, ele aponta e chama Alberto para entrar. Com os seguranças cada vez mais perto, Alberto se vê sem saída, também querendo proteger seu irmão, ele entra na sala escura.

Luca, Alberto e GiuliaOnde histórias criam vida. Descubra agora