Após perder sua mãe para o câncer, Agatha prometeu encontrar uma cura para a doença. Ela passou meses em depressão, chorando sua perda. Em uma noite, visitava o túmulo se sua mãe, em um cemitério que fica próximo ao mar. Ela chorava sobre o túmulo, tentando achar forças para continuar viva. Ela escutava o som do mar, das ondas se quebrando na costa. Olhando para o horizonte, vendo o mar, a lua pairando sobre, poucas nuvens naquela noite. De longe ela viu um ser nadando sobre as ondas, parecia metade humano e metade peixe. Aquilo a surpreendeu tanto, ela correu para fora do cemitério, foi para o mar. Chegando na areia da praia, ela já não via mais o ser aquático. "Será que estou enlouquecendo?" Ela se perguntava. Então ela vira suas costas, indo em bora, indo a caminho de seu carro, até que escuta novamente um som diferente no mar. Quando se vira ao mar, ela vê, um ser metade humano, metade peixe, com apenas sua cabeça para fora da água, parece uma criança tímida, com medo, mas curiosa. Sem acreditar no que vê, Agatha resolve se aproximar, mas nota que o ser se assusta com seu movimento, então ela para, levanta suas mãos, acena, como quem diz "oi". O ser hibrido, levanta sua mão, tirando para fora da água e acena de volta, respondendo o cumprimento. O ser começa a se aproximar da margem, então Agatha começa a se aproxima da água, o ser começa a sair das águas, e é pequeno, uma criança realmente, ainda aparentando ter medo. Agatha vai se aproximando lentamente, e quando percebe a altura do ser e seu medo, ela resolve se abaixar, de joelhos na areia, ficando da altura do ser. Os dois se aproximam um do outro. Os dois, com medo, levantam suas mãos, para tocar um no outro. Seus dedos se encontram sobre o luar. Fora das aguas, o ser aquático abandona sua forma híbrida e se torna em aparência humana, diante dos olhos de Agatha. Ela vê aquela transformação, ela vê o corpo daquele ser mudar sua pele, escamas se transformarem em pele e pelos, mais cabelos surgirem, ela vê sua estrutura óssea mudar em sua frente, simples como um passe de mágica. Algo inimaginável para a ciência. "Magnífico" diz ela. "A habilidade de mudar suas células, sua estrutura, aparência, sua biologia" completa. O ser sorri para Agatha, com a ingenuidade de uma criança, e se virar de costas, indo de volta ao mar. Agatha continua maravilhada, mas quando percebe que o ser está indo embora, ela pede para ele esperar. "O que é você?" Pergunta ela. O ser continua em direção ao mar. Agatha começa a se sentir ansiosa, botando sua mão na boca, chocada com sua descoberta, sussurrando: "Eu não posso te deixar ir". Ela olha para o cemitério, "Mãe" sussurra ela. Agatha se levanta, grita "Espera" mais uma vez e vai atrás do ser, que já está quase todo dentro do mar, então Agatha também entra nas águas. O ser nota, e se vira, olhando para ela. Agatha abre seus braços, tentando sorrir, pedindo um abraço, "Um abraço" diz ela. O ser sorri de volta e abre seus braços para o abraço. Quando Agatha abraça o ser, ela aperta bem forte, e como um piscar se olhos ela se levanta e corre para fora do mar, segurando o ser em seus braços, que fica confuso e tentando sair do abraço apertado. Agatha corre para longe do mar, o ser, apenas uma criança, não é forte o suficiente para fugir do "abraço", mas não desiste facil, o ser morde o braço de Agatha, e quando ela sente a mordida ela abre seus braços, soltando o ser, que cai no chão e começa a correr de volta para o mar. Agatha não pode deixar aquilo acontecer, ela corre, e por ser maior ela logo pega o ser novamente, se joga em cima dele para o segurar, o ser se debate, tenta morder e arranhar Agatha, que tenta segurar o ser e se proteger. Ao lado deles há uma pequena pedra, um pouco maior que um punho, quando Agatha nota a pedra ela a pega sem pensar duas vezes, tentando segurar o ser, ela acerta a pedra em sua cabeça, e o ser desmaia com a pancada. A aparência do ser já não é hibrida, é apenas uma criança humana. Agatha olha para os lados, com medo de ser vista por alguém, mas não há ninguém, ela pega o ser nos braços e corre para seu carro. Assim começou sua jornada de experimentos com seres híbridos, e seu estudo para descobrir como eles mudam seus corpos, e como isso poderia ajudar suas pesquisas.
Na casa de Ercole, Alberto conta tudo o que passou na base secreta, ele teme por Luca que ainda está preso lá. Todos ficam chocados com o que está acontecendo na base. Alberto diz que eles precisam pensar em algo e voltar e salvar Luca o mais rápido possível.
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Luca, Alberto e Giulia
FanfictionOs conflitos entre qual faculdade seguir, e enfrentar seus sentimentos pelo seu amigo de infância, Alberto, perturbam a mente de Luca mais do que nunca, e enquanto vai passar o fim de ano, junto com sua amiga, também desde a infância, Giulia, na peq...