CAPITULO XIII

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"E pelas noites da imensa Floresta Negra de Tenebrae eles correram e guiados pela luz da lua cheia, eles finalmente se encontraram lá... E lá sob a luz plena do luar eles se amaram... Dando origem a longa linhagem dos Reis do Sol e da Lua"

(Trechos dos contos de uma noite mágica no Castelo Etherno)


**Capital Ethernia**

Ano de 2.210 dos novos Reis

Num jogo de sedução forte, o jovem príncipe se insinuava para um capitão real, que parecia está sob forte influência de uma nuvem de um perfume diferente, que estava sendo fortemente exalado pelos poros e boca de Julian, que nem percebia o que estava fazendo.

Os dois precisavam estar perto um do outro, e tudo parecia perfeito. Os beijos e abraços que os dois trocavam eram fortes, intensos. Pela primeira vez, em anos de vida, Alaijah estava feliz... verdadeiramente feliz.

Tudo estava tão perfeito, que o Capitão Real não estava nem aí para as Leis Reais. Ele só queria está ali, fazendo o que estava fazendo, ou seja, amando, tendo em seus braços aquele jovem loiro de olhos azuis, aquele rapaz proibido.

Tudo estava sendo mágico, para ambos, o perfume que o corpo de Julian liberava inebriava e enchia os pulmões do Capitão, que lentamente invadia o corpo macio e sedoso do único herdeiro ao trono de Luciae.

- Eu te amo tanto Julian! Tanto, que chega a doer dentro do meu peito! – Alaijah fala e ao mesmo tempo beija forte o príncipe.

- Eu também... te amo muito! E tudo está sendo incrível! – o jovem príncipe sempre fora apaixonado pelo Capitão, e todos meio que sabiam disso também. Mas o mesmo, não sabia que o capitão também tinha o mesmo sentimento por ele.

- Como vai ser?! – pergunta o capitão ainda ofegante, depois da terceira vez que ele seu príncipe tinha acabado de se amar.

- Eu nunca tinha feito isso antes meu caro Capitão... Mas, você parecia ter uma certa experiência com isso! E que lance foi esse da mordida? – Julian estava fazendo carinho nos muitos pelos no peitoral, sem ao menos se importar que estava deitado sobre umas toalhas de mesa de piquenique sem marca registrada por uma grife de renome.

- Você quer mesmo ter essa conversa?! – O capitão faz pequenos afagos nos cabelos macios e estranhamente organizados e perfumados do seu príncipe amado.

- Tá! Senhor garanhão... Mas, e ai? Quantos ou melhor... quantas garotas você já ficou?! – o príncipe insiste.

- Eu conheci uma guerreira amazona... Tivemos um lance... Mas, não foi nada muito sério, pois um certo príncipe vivia importunando ela... Você não lembra!? – O Capitão rir e dá um beijo no rapaz.

- Tá! Mas, ela era horrível... tinha um cabelo péssimo! E tinha cecê! Ou você então tinha olfato naquela época?! – Julian se gabava.

- Espera! Ela não tinha cecê! – rebate o Capitão em sua defesa. – Ela era só uma guerreira... E vivia...

- Suada! E fedendo! – completa o príncipe. – Mas e além dela... Quer dizer... Eu via o jeito como você e um certo Capitão de Corveta da Marinha de Luciae ficavam, para lá e para cá! E nem vem me dizer que ali não tinha nada naquela relação de vocês, pois eu via e até ouvia vocês no maior chamego no quarto ao lado do meu! Ou você se esqueceu que seu quarto é conjugado com o meu!?

O PRÍNCIPE E O GUARDIÃO®: Um Reino, um país e um destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora