O PRÍNCIPE E O GUARDIÃO®: Um Reino, um país e um destino

CAPITULO XVII

"Eu vos apresento... Sua Alteza Real o Príncipe Alexander Petrova Micaelsus Philipe Corvinus, o primeiro de seu nome, herdeiro legítimo do Trono de Luciae, senhor e patrono dos treze territórios, filho da noite profunda e do dia glorioso, guerreiro dos desertos de Ruthana, senhor dos mares de Aquária, cavaleiro dos campos verdes de Cathoria, futuro pai dos primeiros e últimos homens, o desbravador das Florestas Negras de Tenebrae"

(Cezar)

**Capital Ethernia**

Ano de 2.210 dos novos Reis

— Senhoras e senhores, bom dia! aqui quem fala e Cezar direto do Hospital do Câncer Infantil, onde nosso novo Rei, Alaijah vai fazer sua primeira visita. – Cezar e demais membros da imprensa estavam ali, acompanhando de forma cuidadosamente, pois o ex-capitão da Guarda Real nunca tinha feito aquilo, pois como era sabido, ele não nascera na realeza e, portanto não tinha recebido o amplo treinamento natural a pessoas pertencentes a alta cúpula da aristocracia Luciaena.

­ — Bom dia Majestade! – Cezar se aproxima de Alaijah e faz uma breve reverência. O ex-capitão ainda não tinha se acostumado com as pessoas o chamando de majestade, assim como fazendo reverencia a todos os lugares por onde ele passava. Inclusive seu ex-colegas de guarda, que agora baixavam a cabeça para ele, o tratando cheio de dedos.

— Não precisa disso Cezar...

— Claro que precisa... e Vossa Majestade é o meu rei..., e eu sou seu súdito, então... vai ser assim, daqui em diante. – Cezar sorrir gentil e novamente reverencia seu rei. — Podemos ligar as câmeras, majestade?

— Mas é claro!

— Em três, dois... – Cezar começa uma contagem e ao chegar no um, ele silencia e me faz um sinal, indicando que já estava gravando.

— Olá nação... Luciaena, aqui quem vos fala é seu Rei proclamado e reconhecido pela luz do sol e confirmada pela palavra antiga dos antigos e novos reis. Para aqueles que ainda não tinham me visto, eu sou Alaijah Philipe Corvinus, o Primeiro de meu nome, filho do sol e da luz eterna, aquele que nasceu sob a égide do próprio sol, Imperador dos desertos de Ruthanda, Rei das águas profundas de Aquária, Arquiduque dos céus e das estrelas de Autíssia, Conde e espadachim supremo de Chinoby. – O rei sol respira cansado, depois de apresentar todos os títulos de nobreza que ele havia recebido ao ascender ao trono de Luciae. Alaijah havia passado dias, tentando decorar todos os títulos junto com o Ministro Supremo da Corte Luciaena. Ele achava um verdadeiro porre ter que aprender toda aquela burocracia, regras de etiqueta, códigos de vestimentas, diplomacia palaciana, diplomacia internacional.

— Estou vendo que V. Majestade já está familiarizado com os seus novos títulos de nobreza. – Cezar comenta, tentando não fazer um questionamento para seu Rei, visto que isso seria considerado um absurdo.

— Sim, é bem complicado... as vezes... Mas, percebo que você está bastante curioso, então, lhes dou permissão para fazer suas perguntas... – finalmente o novo rei dar sua permissão, fazendo os jornalistas ali presente sorrirem.

— Então, Majestade... como foi a transição da função de Capitão Guardião do então príncipe herdeiro, para marido e Rei desta grande nação? – Cezar pergunta curioso. E aquela pergunta era a que todos ali queriam fazer, mas somente Cezar, apresentador oficial da Real Rede de Televisão de Luciae, que tinha uma certa liberdade junto aos membros da família real.

— Olha... não posso dizer que foi fácil, meu caro! Vocês conhecem bem a personalidade de meu querido e amado marido... – O rei sol rir, fazendo todos ali, também caírem na risada. — O que ele tem de lindo, tem de teimoso... – ele rir novamente.