Destino? (komahina / saiouma)

Cinema

Descobri com poucos dias que Chiaki e Hajime começaram a namorar eu os parabenizei e fiquei muito contente. Mas para dar mais espaço aos dois, fui me afastando de certo modo, pois eu era extremamente grudado ao Hajime. Não queria ser um problema para eles ou algum tipo de incômodo, acho que mal notaram meu afastamento, porém dessa vez não fiquei sozinho.

Comecei a sair mais com o Kazuichi e o Fuyuhiko, eles são muito incríveis, Soda nos mostrou quanta coisa ele tinha construído e consertado na sua casa, eu e o Kuzuryu ficamos bastante interessados. Fuyuhiko nos mostrou algumas coleções de conhecimento e falou um pouco de sua família, ele também nos apresentou a irmã mais nova dele. Ela tinha um olhar mortal para mim e pro Kazuichi então nem chegamos a nos comunicar direito com ela. Nem valeria muito a pena tentar dialogar e levar uma bronca sem dúvidas.

Bom a única coisa que eu sabia fazer de bom era em relação a ideias e a desenho, mostrei a eles e me disseram que eu já era um artista profissional, fiquei até impressionado. Sempre que podíamos fazíamos trabalhos juntos, a gente criou tanta coisa bacana e legal que construímos um forte vínculo, com o passar do tempo fomos crescendo e descobrindo nossos talentos.

Eu fui escolhido como o super colegial sortudo, mas tenho bastante azar tem alguns momentos. Eu já me menti em tanta enrascada que nem o talento me salva tem hora e acabo totalmente ferrado. Fuyuhiko é o super colegial gângster e Kazuichi super colegial mecânico. O Hajime não tinha talento, eu até estranhei, infelizmente ele se mudou de sala quando entramos na Hope's Peak Academy aos 15 anos, ele foi pro departamento e como tínhamos mais matérias e mais testes ficava complicado a comunicação e o contato, claro que sempre que podíamos nos encontrávamos.

Eu não entendi o que se passou, mas de repente ele e a Chiaki abou rompendo o namoro, foi tudo tão rápido e parecia sem sentido, o ajudei bastante nesta época. Continuamos estudando, mas me fazia tanta falta o Hajime não estando na sala, ficava muitos momentos até morto o clima. Infelizmente, a irmã de Kuzuryu havia sido assassinada, fomos ao enterro, mas claro como eu o conheço, não deixaria em vão, ocorreram boatos que a menina que a havia matado, foi encontrada morta por conta de um bastão de ferro, não sabia quem era o assassino(a).

Eu e o Hajime ficamos mais próximos, sempre fomos muito organizados então conseguíamos administrar nosso tempo. Espero que tudo vá caminhando sem muita pressão, mas seria até hipócrita eu comentar sobre isso. Tudo parecia tão distante e vago, pode também nem ser, apesar que tenho essa sensação constantemente comigo.

Flashback Hinanami:

Hajime Pov:

Hoje, convidei a Chiaki para irmos no cinema, será um dia mágico, ela sempre me faz sorrir e rir bastante. Planejei um filme de animação pois tanto ela como eu gostamos, mesmo sendo infantil, comprei antecipadamente os ingressos para o filme, como eu sou resolvido. Mal podia esperar em ver na tela sendo passado ele, já aguardava um bom tempo para entrar em cartaz.

E bem, não sou muito expressivo em falar em público, mas me ajuda muita a tecnologia de hoje em dia. Agora, são 17:00, vou sair e buscar a Chiaki, ela mora no prédio da frente, depois iremos pegar um táxi e irmos ao shopping. Terminei de arrumar meu cabelo e desci, mandei uma mensagem para ela.

Laranja:

Amor, já estou aqui embaixo, já estás pronta?

Se não estiver eu espero, sem pressa.

Gamer Girl:

Oii, já estou pronta, vou descer em um segundo.

Com pouquinho tempo Chiaki desceu, ela estava deslumbrante e radiante como sempre, dei um beijo nela e chamei o táxi. Admirei seu sorriso tão espontâneo, seria um dia tão espetacular e que fosse até o último segundo do passeio. Adentramos no carro quando chegou e nem se demorou muito para chegarmos ao shopping.

— Onde vamos primeiro? - Ela me questionou assim que saímos do carro.

— Como já comprei os ingressos e ainda falta uma hora pra começar o filme. Que tal irmos na loja de jogos? - Era uma ideia e sabia que ela amava.

— Sério?!?

— Claro meu anjo.

Chiaki segurou minha mão e fomos para a loja de jogos, ela ficou encantada com todas aquelas prateleiras, brinquedos e miniaturas, percebi que ela havia ficado muito focada em uma então eu resolvi comprar de presente. Sabia que ela podia ficar um pouco chateada, mas é minha linguagem de amor.

— Hajime! - Ela fez uma cara brava pra mim.

— O que houve? Não gostou?

— É que eu não comprei nada pra ti e não fiz nada. - Puxei ela pra perto de mim.

— Você é o melhor presente na vida que eu já ganhei, não precisa fazer nada por mim.

Dei um beijo na testa dela e seguimos para a loja de doces, compramos várias guloseimas, demos uma volta e depois fomos ver o filme. Adoramos o passeio, foi tudo incrível, depois a levei para andar mais um pouco e vermos algumas lojas. Por fim, resolvemos ir à praça de alimentação, porque nem a pipoca safou o nosso estômago. Quando vi que já estava tarde, tomamos um táxi que havia no shopping a levei até a porta.

Fim do Flashback

Pov Nagito:

Hoje, o Hajime me convidou para almoçar, ele disse que tinha algo para falar, fiquei até um pouco preocupado, pois podia ser muito sério. Até porque ele havia me dito que tinha uma certa urgência para dialogar sobre isso, espero que não tenha ocorrido nada mal com ele ou com alguém da família. Quando minhas aulas acabaram, eu o encontrei finalmente.

— Tenho uma boa notícia. - Suspirei aliviado, para quem já esperava até o pior de tudo no mundo.

— Qual? - Indaguei curioso.

— Sabe, acho que nunca te contei que meu pai era o famoso Izuru Kamakura, não é mesmo?

— Sério que era ele?! Você nunca me disse nada sobre isso, Hajime.

— Eu sei desculpe, foram feitos novamente o teste de talentos, acabei descobrindo que puxei ao meu pai o super colegial esperança e que posso mudar o mundo com isto.

Eu não sabia como era descrever tamanha minha felicidade neste momento, ele também estava feliz e poderíamos voltar a estudar juntos. Não precisamos mais passar por todo o sufoco da distância que era uma verdadeira barreira entre a gente. Pelo visto, um muro derrubado e agora podemos caminhar livremente sem temer o amanhã.