As batidas fortes na porta soavam como trovões de uma tempestade. Tempestade que queria entrar no apartamento e destruir Kim Jongin.
— Quer que eu abra a porta?
— Mas nem ferrando! Aí que eles me quebram de vez — Jongin falou desesperado.
O universitário não podia dizer que estava tranquilo pensando na melhor maneira de resolver aquela situação, estava tremendo mais que um cachorro da raça Pinscher, mas sabia que precisava enfrentar as consequências de ajudar um doido qualquer que veio do passado.
Respirou fundo, tomando coragem, e foi em direção a porta. Precisou contar até três para abri-la.
"Alguém me ajude...", Jongin pensou enquanto sua mão trêmula ia até a maçaneta da porta. E no primeiro instante em que a puxou, sentiu todo o peso dos amigos em cima de si.
— KIM, SEU FILHO DA MÃE, EU VOU TE QUEBRAR NA PORRADA!
— O CELULAR FOI PARAR NO SEU CU?!
— EU VOU TE MATAR!
— FALTOU A AULA E NEM PRA CHAMAR A GENTE, SEU CORNO!
— AI! TÁ DOENDO, SEUS FILHOS DA PUTA!
Kyungsoo, que não tinha se movido um único centímetro do lugar, escutava todos os gritos das três pessoas no chão se sentindo levemente assustado, mas depois de mais alguns minutos de mais gritos, socos e pedidos de misericórdia, os desconhecidos pararam de bater em Jongin (para o alívio de Kyungsoo, que já estava começando a se preocupar com integridade física do outro).
— Cara, se você sumir assim de novo, vou acabar com a sua raça. — um dos caras falou, um ruivo, que aparentemente não tinha percebido a presença do cantor.
— Mano, não é como se eu tivesse desaparecido 48 horas. Foi o que, meia hora? — com dificuldade pelos recém tapas que tinha recebido, Jongin levantou do chão.
— FAZ MAIS DE TRÊS HORAS! — o outro cara disse, exaltado.
— Eita...
— A gente mandou um monte de mensagem, e você não dava sinal de vida. Ficamos preocupados, ué. — o mesmo cara continuou, dando de ombros, mas logo seus olhos atentos acharam uma nova figura.
Jongin ao notar para onde Sehun estava olhando, e se lembrando do seu probleminha em forma de cantor, voltou a tremer. E Baekhyun que estava de costas para o cantor, estranhou os amigos estarem o encarando de forma estranha.
— O que foi? Tem alguma coisa na minha cara? — o ruivo perguntou passando a mão no rosto atrás de alguma sujeira.
— Eu não estou olhando para você, otário. Olha atrás! — Sehun revirou os olhos com a lerdeza do amigo.
Quando se virou, Baekhyun levou um susto, com direito a um grito nada masculino.
— Puta merda! De onde tu veio, doido?
Mas após poucos segundos, a mente de Byun logo associou aquele rosto com os acontecimentos da noite passada.
— Pera, você não é o cara que tocou no bar ontem?
Kyungsoo se limitou apenas a confirmar a pergunta com um acenar de cabeça, ainda estava inseguro para falar qualquer coisa. E isso bastou para os olhares curiosos dos dois amigos fossem para Jongin atrás de uma explicação plausível do por quê um cantor de bar estar no seu apartamento.
— Então, foi por isso que você sumiu, Kim Jongin... — Sehun cruzou os braços e encarou sério o loiro, que soube na hora estar muito encrencado. Ele nunca era chamado pelo seu nome completo pelos amigos. Nunca
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Hotel California
Fanfiction[ EM REVISÃO ] Do Kyungsoo, um simples cara de 1975, que curtia uma boa música, carros e odiava o movimento hippie. Kim Jongin, um jovem de 2021, que por incrível que pareça, só gostava de músicas antigas, e que para ele, a banda Eagles, é um marco...