Capítulo 41

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Diana Cooper

Ainda segurando na sua mão, ele me carrega pra fora da faculdade e vejo que o mesmo está indo em direção ao estacionamento, ainda de longe avisto sua moto e dou um sorrisinho.

Eu estava com saudade até de andar na sua moto, penso.

- Claro que tava, não tem como não gostar da Opala. – Diz me dando um susto.

- Eu disse em voz alta? – Pergunto e ele assente com a cabeça.

Droga, eu nunca iria assumir isso pra ele.

- Calma, você disse Opala?

- Sim, é o seu nome.

- Cole, você deu um nome a sua moto? – Pergunto caindo na gargalhada.

- Dá pra parar de rir?? Ela tem que ter um nome, é quase da família. – Fala colocando o capacete na minha cabeça e atacando.

- Eu sei colocar o capacete.

- Eu sei que sabe, meu amor. – Ri dando uma batidinha no topo do capacete.

- Cole, eu não vou conseguir subir na moto com esse vestido. – Falo tentando subir e o mesmo repara quando quase caio da moto.

- Que droga, eu esqueci desse detalhe.

- Vamos andando então, é bem pertinho daqui, só é você tirar o salto. – Fala tirando o capacete da minha cabeça prendendo na moto.

- Tudo bem. – Concordo tirando o salto de quase 15 cm ficando no meu tamanho normal.

- Esqueci o quanto você é pequena. – tira sarro e pega das minhas mãos os saltos. – Deixa que eu levo pra você.

Reviro os olhos e seguro na sua mão novamente deixando-o me guiar.

Depois de uns 10 minutos andando chegamos numa espécie de casa que mais parecia uma tenda de madeira mal iluminada.

- Cole, você quer me assassinar e jogar meu corpo numa vala? – Pergunto com os olhos arregalados.

- Relaxa princesa, não é nada disso, essa casa é dos meus padrinhos, eles nunca vem aqui. – Diz e solta minha mão já deixando saudade do calor que estava fazendo junto com a minha.

- Venha cá. – Fala fazendo um sinal com a mão e eu obedeço. – Eu vou colocar você do outro lado da cerca e já pulo.

Assinto sentido suas mãos envolverem minha cintura e me suspendendo, dou um gritinho pelo susto e de repente eu já estou do outro lado.

O mesmo não demora nem um minuto pra pular limpado suas mãos e rapidamente anda até o portão de entrada onde tem um tipo de registro que liga as luzes de frente da casa.

- Uau. – Falo quando os detalhes da casa são mostrados por conta da luz.

- Linda né?! Mas o melhor é lá atrás, eu costumava vim aqui pra pensar, sempre me ajudava. – Fala me guiando até uma parte escondida atrás da casa.

- E você tá precisando pensar agora?

- Na verdade a palavra que se encaixa melhor é conversar. – Diz e vem pra trás de mim tirando a máscara que ainda estava no meu rosto e tampando meus olhos em seguida.

- O que você está fazendo? – Pergunto colocando minhas mãos por cima das suas.

- Vou deixar você ver já, só anda mais um pouquinho. – Diz e eu cuidadosamente vou andando.

Cole lentamente vai tirando suas mãos de meus olhos me dando a visão de um deck mal iluminado levando pra um pequeno lago.

O lugar é simplesmente incrível, não tem mais nada além dessa ponte de madeira, o que deixa a luz da lua iluminar por completo o local e nos deixando ver as estrelas espelhadas pela toda extensão do céu.

By Chance (Em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora