Capítulo 8

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Diana Cooper

- AI MEU DEUS, NÃO ACREDITO!!! Você e o Cole sozinhos no apartamento dele fazendo um trabalho, sabe o que isso me parece? Uma cena de filme. - Tampo a boca de Chloe quando percebo alguns olhares direcionados a nós.

- Dá pra você falar baixo!? Estamos no refeitório, não em casa. – tiro a mão de sua boca. – E não é nada disso, somos apenas colegas de sala que vamos fazer um trabalho qualquer.

- Se você diz... – Fala e dá de ombros indo comer um pacote de batatinhas.

- E além do mais, o Lucas vai estar lá.

- Não vai não querida, hoje vamos no cinema.

- Que?? – Digo me engasgando com o suco que estava tomando.

- Calma Loira – Fala batendo nas minhas costas. – Vai ser bom pra vocês, vão ter a tarde toda sozinhos, vocês aproveitam pra conversar sobre o reencontro que vocês tiveram.

- Tá ficando louca Chloe?! Eu vou apenas fazer o trabalho e evita-lo até terminamos.

- Tá bom Diana, mas agora vamos pra casa já terminei de comer.

- E o Lucas?

- Já deve estar lá no estacionamento nos esperando.

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- Chloe eu não vou usar isso.

- Por que não? Vai ficar tão linda.

- Por que não é preciso colocar uma cinta liga pra ir fazer um trabalho.

- E você vai usar o que?

- Apenas um vestido.

- Tá bom, se você não quer ajuda, não posso fazer nada.

Ao falar isso a Chloe vai embora, aproveito pra me vestir, coloco um vestidinho solto florido, um chinelo nude e passo um gloss rosinha.

- Loira! Estamos indo se cuida, beijos. Ah e não se esqueçam da camisinha não quero ser titia agora. – Grita lá de baixo.

Solto uma risada e desço para a cozinha pra preparar um lanche antes de ir.

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Após 5 minutos caminhando chego na república dos meninos mas fico totalmente perdida ao ver várias casas, então ligo para o Lucas pra saber qual é o número da dele.

Call On

- Oi Loira, qual foi?

- Lucas, qual o número da sua casa?

- Número 37.

- Tá bem, obrigada.

Call Off

Desligo a ligação e vou a procura da casa, logo avisto um primeiro andar bem bonito parecido com o meu, a única diferença é que a República dos garotos são verdes e das meninas amarelo.

Toco a campainha e logo em seguida o Cole abre a porta vestindo apenas uma toalha em volta do quadril, seus cabelos estavam desalinhados escorrendo gotas d’água e seu braço apoiado na porta me olhando de cima pra baixo, ele estava parecendo um deus grego.

Não sei por quanto tempo fico o encarando, mas sou tirada dos meus maus pensamentos quando ele fala...

- Precisa de um convite pra entrar?

- Não.

Passo por ele e adentro na sua casa olhando tudo em volta, é tudo tão neutro, parece que foi feito realmente pra ele.

By Chance (Em andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora