BATHROOM.

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OUVIMOS Josh explicar o plano dele

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OUVIMOS Josh explicar o plano dele. É um bom plano e tem tudo para dar certo. Só temos que executá-lo bem.

O melhor local para o plano dar certo é na escola. Fantástico, não é? Por que não acabar com serial killers vivos-mortos e levar parte da sua escola junto? Pois então, invadimos a propriedade escolar e estamos aqui.

Confesso que os corredores da escola são bem assustadores à noite. Olho para todos os lados, em alerta, esperando que algum dos assasinos apareçam pelas as portas ou quebrando as janelas.

Estou sozinha, indo em direção a enfermaria para refazer meu curativo no braço que se soltou enquanto estávamos na floresta. Simon insistiu em me acompanhar, alegando que era perigoso eu ficar sozinha, mas despensei. Ele precisa se limpar o mais rápido possível, e eu posso muito bem me defender. Só quero arrumar o curativo e acabar com o empecilho que ele se tornou.

Entro na enfermaria. É um cômodo pequeno, quase nunca entrei aqui. Acho ataduras nas prateleiras e me sento em uma das macas que tem aqui. Vou ficar com uma cicatriz enorme. Não só no braço, talvez na mente também, traumatizada.

Termino de enfaixar o mais rápido possível, com receio de ficar sozinha por muito tempo. Volto para o corredor onde tem os banheiro. Josh disse que temos que nos limpar e tirar todo e qualquer resquício de sangue da Sam em nosso corpo. Era crucial, segundo ele. Eu não acredito que tenha sangue dela em mim, mas não vou pagar para ver.

Provável que todos já estão nos banheiros, pois não há ninguém aqui. Mas há um cesto do achados e perdidos com roupas. Pego algumas peças e me direciono a um dos banheiros. Abro a porta e dou de cara com as costas do garoto loiro seminu.

— Simon! — Berro em repreensão e tampo meus olhos com as mãos. Tenho certeza que o garoto estava batendo uma. Ele resmunga algo.

— Julia! — Ele exclama surpreso. — Calma, gatinha. — Estou prestes a sair do cômodo, ouço o barulho da torneira e ser aberta e Simon vestindo algo. — Pronto, pode olhar.

Tiro os dedos da frente do rosto, com um pouco de receio. Simon ainda está sem camisa, mas pelo menos colocou um short. Suspiro e largo a porta.

— Não acredito que você tava fazendo isso agora. — Declaro enquanto caminho para a pia.

— Qualquer momento é uma boa hora para molhar o biscoito. — Ele argumenta.

Reviro os olhos, mas dou risada enquanto encaro ele pelo reflexo do espelho. Encaro a mim mesma, os cabelos bagunçados e cheio de frizz. Pego meu elástico de cabelo e o amarro em um rabo de cavalo baixo. Abro a torneira da pia e limpo as mãos.

Fico com vergonha, mas tiro o moletom. Rezo para que Simon não esteja me olhando, mas pego ele me encarando. Minhas inseguranças quase me fazem vestir o moletom de novo, no entanto, preciso me certificar que não tem sangue em mim. Olho pelo espelho e não vejo nada de vermelho, além do meu sutiã. Minhas pernas estão limpas e o short também.

CRAVEN - fear street.Onde histórias criam vida. Descubra agora