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ANOTAÇÃO mental do dia: Carregar alguém para o porta malas de um carro é bem mais difícil do que aparenta

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ANOTAÇÃO mental do dia: Carregar alguém para o porta malas de um carro é bem mais difícil do que aparenta. Tenho total convicção disso depois de carregar Sam, junto com Deena e Josh, e trancá-la na parte de trás. A garota continua a grunir e confesso que já estou incomodada com o barulho.

— A Sam pesa quanto quilos? Meu deus... — Josh reclama fechando o porta malas e encostando no automóvel para descansar.

Entramos no automóvel. Deena dirige, óbvio, e Josh senta ao seu lado, eu fico no banco de trás, aguentando alguns solavancos que Sam está dando no porta malas.

— Você tá bem? — Josh pergunta para irmã com preocupação, afinal, ela tem um buraco na barriga agora. Eu fiz um curativo e estanquei o sangue, mas mesmo assim, isso não se cura de uma hora para a outra. A cacheada apenas assente e começa a dirigir.

— O que vocês acham que a Sam tem?

— Ela tá agindo igual um pinscher com raiva, Deena. — Digo recebendo um mau olhado da garota, mas não ligo. — É claro que ela tá...

— Possuída. — Josh completa.

— Mas a Sam morreu, a bruxa devia ter parado por aí. — Deena analisa enquanto dirigia numa velocidade um pouco avançada demais.

— Talvez, a gente tenha subestimado a inteligência dessa bruxa. — Proponho e Josh acena concordando. Suspiro com a nossa burrice de acreditar que só matar Sam resolveria.

Passamos o resto do caminho em silêncio. Na velocidade que Deena está nem demoramos para chegar, na verdade. O nosso destino é a casa de C. Berman, a sobrevivente.

A casa é muito silenciosa e sem nenhuma luz acesa, chego a pensar que não tem ninguém ali, mas ela ligou para Deena, então, está aqui. Deena bate na porta algumas vezes e não obtém resposta. Passo a lanterna pela entrada de cartas que tem na porta para iluminar lá dentro, só que não consigo ver nada.

— Ei, a janela. — Josh fala baixinho e aponta para o outro lado da casa.

Andamos até lá, tenho certeza que ouvi o barulho de TV ligada quando passamos por umas das janelas. Entrego a lanterna para Deena e empurro a janela que, por sorte, está aberta. A Johnson sobe no parapeito ainda segurando a lanterna e entra na casa. Nesse mesmo momento, alguém empurra Deena no chão. Solto um grito.

— Não se mexe, porra. — Vejo uma mulher com uma faca na mão dizer a Deena, que ilumina o rosto dela com a lanterna. Ela deve ter uns 30 e poucos anos, cabelos ruivos e olhos claros.

— Espera, espera! — Deena pede. — Para, por favor! Calma, a gente te ligou. — Então a mulher fica pensativa e começa a abaixar a faca. Ela olha para eu e Josh ainda do lado de fora da janela.

— O que vocês tão fazendo aqui?


— O que vocês tão fazendo aqui?

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