HOSPITAL.

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ODEIO hospitais

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ODEIO hospitais. Primeiro, eles passam uma impressão de que do teto até ao chão é tudo coberto de vírus e doenças. Segundo, sempre que vamos no hospital algo ruim já aconteceu ou vai acontecer.

Saímos todos do carro de de Deena. Espero que ela não demore muito para pedir a Sam que dê um jeito o namorado dela. Ela e Kate vão na frente. Sou a última a sair do carro.

— Aí, vai devagar garanhão. — Simon diz pulando e agarrando Josh. Ótima dupla disfuncional eles formam.

Atravessamos as portas de vidro e entramos no local. Eu e Kate nos aproximamos do balcão, mas é Deena que toma frente encarando a mulher atrás dele. A atendente parece nem notar nossa presença enquanto lixa suas unhas vermelho vinho, então Deena bate na campainha que há no balcão e chama sua atenção. Desconfio que ela só estava nos ignorando de propósito mesmo.

— É só preencher e aguardar. — A atendente diz entregando uma prancheta com fichas para Deena, sem nem ao menos a olhar.

— Eu vou visitar. — Ela afasta a prancheta.

— O horário de visitas acaba às nove. — É nítido a falta de interesse na mulher em nos atender.

— Diz pro Beddy que é uma paciente. — É o que Kate fala confiante quando se inclina no balcão.

Não sei o que isso significa, mas a atendente finalmente olha para nós e vai chamar o tal Beddy.

— Beddy, faz tempo. Como vai? — Kate comprimenta o enfermeiro esquisito que veste rosa.

Penso em me sentar em uma das cadeiras, já entediada e cansada.

— Tô vendo que ainda não se livrou desse idiota. — O homem diz olhando com desgosto para Simon.

— Ah, ela não consegue, Beddy. É que eu sou bonito demais. — Simon declara levantando os braços, quase os batendo em mim. Resmungo e ele me dá uma piscadela.

— A gente precisa de ajuda. — Ela ignora o comentário do enfermeiro e do amigo.

— Eu aposto que sim, mas por acaso a nós temos um novo protocolo de segurança, acabou o estoque de mirtilos e bananas, então agora eu preciso de uma chave especial...

— Eu preciso ver uma paciente. — Deena o interrompe sem paciência. Então, Beddy sai pelos corredores com ela atrás. Simples assim.

— Mirtilos e bananas? — Josh faz a pergunta antes que eu faça.

— Hidrocodona e oxicodona. — A garota responde.

— Ah, entendi. — Penso alto.

— Querem alguma coisa da máquina? — Kate pergunta. Faço que não com a cabeça. — Eu tô mega faminta.


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CRAVEN - fear street.Onde histórias criam vida. Descubra agora