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Jungkook e eu estávamos bem. Acabei o apresentando aos meus pais e foi um tanto engraçado que eles ficaram debochando porque escutaram meus gemidos. Eu pouco me importava com esses comentários, mas Jungkook estava com uma vergonha até engraçada disso.

— Minutos atrás você não estava com vergonha de enfiar seus dedos em mim. — Foi o que sussurrei para ele naquele momento, vendo-o ficar ainda mais envergonhado, se ao menos isso era possível.

Mas hoje já era um novo dia, hoje eu tinha acordado com uma linda mensagem sua, dizendo um agradecimento por eu ter o compreendido quando ele me contou sua história. E bom, não é como se eu fosse ao menos capaz de não compreender, Jungkook merecia minha total compreensão e também todo o carinho que eu pudesse lhe dar.

Nós faltamos escola porque não teríamos nada importante e eu o convidei para que ele viesse em minha casa. Estava o esperando quando minha mãe resolveu sair para trabalhar após me dizer que eu deveria me proteger com Jungkook. Apenas ri, afirmando para ela que o faria.

Estava feliz, porque finalmente parecia ter encontrado alguém que não fazia eu me sentir estranho, na verdade Jungkook me fazia bem, e saber que o garoto estranho era ele, me fazia sentir completo, afinal não é todo mundo que tem Jeon Jungkook como admirador secreto.

Tínhamos ficado apenas uma vez, se assim posso dizer, a não ser que possa considerar todo o dia de ontem como várias e várias vezes. Porque nós nos beijamos muito e, mais que isso, nós quase transamos. Não me importaria de ter ido até o final, acontece que no fundo eu só tinha medo de ele se afastar ou ir embora de vez caso tivesse acontecido mesmo. E eu definitivamente teria sofrido caso ele fosse mesmo embora, seria doloroso.

Quando Jungkook chegou já senti minha cintura ser puxada de forma possessiva e sua boca não demorou para estar grudada na minha. Foi difícil focar em beijar ao invés de sorrir, mas por sorte obtive êxito. O Jeon sorriu quando nossas bocas se separaram e eu devolvi o mesmo gesto, abraçando ele pelo pescoço em seguida.

— Olá, bebê. — Sorri mais largamente com o jeito que fui chamado. — Meu bebê.

— Para de me deixar envergonhado. — Pedi, ouvindo sua risada em resposta. — Está tudo bem?

— Apesar da breve discussão que tive com meu pai, sim. — Sorriu novamente, me segurando pela cintura mais tranquilamente do que antes. — E você?

— Fiquei ouvindo piadinhas dos meus pais, mas estou bem.

Jungkook acabou rindo e, não sei, mas ele é tão bonito, tão... não sei bem definir tudo que ele é, apenas sei que vejo uma beleza nele que não é apenas a exterior. É um tanto estranho e um pouco confuso sentir isso, contudo a sensação é bem boa.

Nós voltamos a nos beijar como se não houvesse o amanhã, não demorou quase nada para que ele me pegasse pelas coxas e me grudasse na parede, segurando-me com firmeza enquanto ainda me beijava com toda aquela vontade que parecia o habitar.

Quando mais uma vez nos separamos Jungkook pareceu notar finalmente que eu estava usando a saia que ele havia me dado de presente. Ele sorriu para mim e eu sorri de volta, porque era difícil não sorrir perto dele e porque senti vontade de o fazer. Algumas coisas, pelo que percebi, se tornaram espontâneas com o Jeon, e isso é quase libertador.

Nós sentamos no sofá, eu fiquei sobre suas pernas, com a cabeça escorada em seu ombro e os braços em sua volta. Ele também estava me abraçando, como se estivesse tomando conta de mim, me protegendo. E fazendo isso quase nem parecia que quem mais precisava de proteção entre nós, na verdade era Jungkook.

— Quer me contar o motivo de ter discutido com seu pai? — Passei a acariciar seus cabelos, começando também um carinho em sua nuca.

Era estranho o quanto eu queria cuidar e proteger Jungkook, contudo estou percebendo que poderia facilmente me apaixonar por ele, queria antes disso poder fazê-lo amar e aceitar a si mesmo.

My Sweet Baby | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora