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Depois das fotos tiradas, todos cantaram parabéns para a professora Helena, logo depois todos foram para suas casas.
Na mansão Medsen, Maria Joaquina estava no seu quarto, quando Henry entrou sério, a moça lhe olhou sabendo que o marido está incomodado com algo, e esperava uma dr.
"Por que está tão sério?"- Perguntou ela se sentando na cama.
"Quero saber tudo que sente pelo Cirilo!"- Ele foi pro lado dele.
"Não tem muita coisa, simplesmente que nós dois não tivemos um passado bom."
"Por que?"
"Eu o rejeitava por ser negro."
"E agora, o que sente?"
"Ele é apenas um amigo da escola que eu estudava, nós não falamos muito."
"Vocês ficaram desconfortáveis na hora da foto."
"Não, só estávamos zoando, além do mais, sabemos que somos diferentes, além de eu ser casada, e vejo que ele só quer curtição."
"Posso ficar tranquilo, em que não vai rolar nada entre os dois?"
"Sim, não se preocupe, nada irá acontecer."
"Ok, vou dormir, pois estou exausto."
Henry deu um selinho, então deitou na cama, e dormiu."
Enquanto isso Maria Joaquina ficou pensando no dia que teve, mas o seu coração seguia o caminho do Rivera, pois não conseguia esquecê-lo.
"Vou acabar ficando louca, não quero esse tipo de relacionamento para mim."- Ela tentou dormir.
Enquanto isso, na mansão Rivera, Cirilo estava pegando as suas coisas.
"Por que não fica aqui com a gente, filho?"- Perguntou Paula.
"Está na hora de me virar sozinho, mãe… A minha casa, não vai ficar tão longe, vou visitar vocês todos os dias."- Ele falou sorrindo.
"Então fique, pelo menos essa noite, já está tarde, e eu ficarei preocupada.
"Tudo bem, mãe! Ficarei aqui essa noite, mas agora vou dormir, pois amanhã tenho que me organizar, para segunda-feira começar as batalhas.
"Tá bom!"
Cirilo cumprimentou seus pais, então eles saíram do quarto.
"Como ela estava linda, queria beijá-la de novo, e tê-la em meus braços… Quando era solteira, já foi impossível, agora então."- Ele deitou na cama, assim acabou dormindo.
No outro dia, já marcava no relógio onze horas, então Maria Joaquina foi acordar seu filho, ele dormia no seu antigo quarto, decorado de forma diferente. Ela foi andando, até de cara com o Cirilo, ele estava de costas sem roupa, deixando Maria Joaquina super nervosa, nisso ele se virou ficando de frente a ela. Os dois trocaram olhares, ao mesmo tempo ela estava vermelha, quando o Cirilo diz:
"Desculpa, não sabia que tinha alguém me olhando."
"Tudo bem, esse é o seu quarto."- Ela saiu da frente dele, indo acordar o filho.- "Filho! Filho!"
Ela o cutucou, até fazer ele acorda, e ainda zonzo perguntou:
"O que houve, mãe?"
"Está na hora de acordar, vamos ao shopping comprar seu brinquedo."
"Oba, quero muito ir!"
"Então levanta, você tem que se arrumar."
"Tá bom!"- Ele se levantou com pressa, e foi indo direto para se arrumar.
Enquanto seu filho estava se arrumando, Maria Joaquina estava pensando na cena que viu mais cedo.
"Caramba, por que tanta tentação? Que corpo lindo, já não consigo esquecê-lo, e me aparece daquele jeito na janela."- Seu coração estava balanceado.- "Vou ir me arrumar."
Ela se levantou, então para o quarto dele, então olhou para ver se o via, mas não aconteceu nada, então saiu do quarto.
O dia se passou rápido, Cirilo tinha ido até a casa dos Medsen, pois o anfitrião da casa queria falar com jovem.
"Boa tarde, doutor Miguel!"
"Boa tarde, Cirilo!"- Miguel cumprimentou o vizinho.
"Meu pai avisou que desejava falar comigo?"
"Sim, fiquei sabendo que se formou em medicina, já estava até exercendo algumas funções."
"Sim, mas ainda tenho que me formalizar em cirurgia, só exercia como médico de serviço geral."
"Também sei disso, quero fazer uma proposta, para que trabalhe comigo no hospital."
"Meus pais não contaram a você, sobre o projeto em que estou tentando fazer junto com Daniel e o Jorge."
"Não soube!"- Miguel ficou interessado.
"Estamos planejando uma ONG, para ajudar todos aqueles necessitados."
"Gostei da ideia, o meu sócio queria um tipo de patrocínio dessa maneira, assim todos nós ajudamos.- Miguel sorriu.- "Você trabalha para no hospital, e ainda por cima, ajudamos na ONG."
"Primeiro tenho que falar com eles, aí te dou as respostas."
"Combinado!"
"Agora já vou indo."
Nisso chegou na sala o Henry chegou na sala.
"Cirilo, já conhece o marido da Maria Joaquina?"
"Sim, ontem no aniversário da professora Helena.- Cirilo estendeu a mão.- "Prazer!"
"Valeu!"
Cirilo apertou a mão, fazendo Henry sentir dor.
"Bom, agora já vou indo, tenho que arrumar algumas coisas."
"Tudo bem, Cirilo! Não esqueça da minha oferta."
"Não vou."
Cirilo foi saindo pela porta, quando entrou Isaque correndo, e esbarrou nele.
"Cuidado!"- O garoto caiu no chão.- "Machucou."- Falou preocupado.
"Não."- Falou sério.
"Tem certeza?"
"Não encosta em mim, pois você pode me sujar."
Cirilo olhou para o garoto surpreso, quando Maria Joaquina entrou pela porta.
"O que está acontecendo aqui?"
"Esse homem esbarrou em mim."
"Desculpa!"
"Não quero ouvir desculpas de pessoas assim como você."
Cirilo foi passando pelo garoto ofendido, então ele ia saindo, quando a Maria Joaquina esbarrou.
"Não fique chateado com ele."- Ela olhava em seus olhos.
"Não se preocupe, pois não ligo mais, sou eu anestesiado há anos com isso, mas sabe que mundo lá fora não será a minha pessoa."
Cirilo passou por ela, mas Maria Joaquina o segurou.
"Precisamos ter uma conversa."
"Não precisamos, você tem uma família, só peço que deixe-me viver a minha vida."
Ela notou que Cirilo não era o mesmo, então deixou ele passar, o Rivera saiu da casa dos Medsen, e Maria Joaquina apenas respirou fundo.
"Droga!"- Ela fechou a porta com raiva.
Foi para dentro da casa, vendo seu filho no colo do pai.
"Aquele homem sujo já foi?"
"Filho, não fale assim, esses tipos de pensamentos são horríveis.
"Meu padrinho falou que a senhora era assim, quando era criança.
"Isso sempre foi um erro, não cometas os mesmos erros de sua mãe, para depois não se arrepender."- Ela falou de si mesma.
"Tá bom, mamãe… Desculpas!"
"Agora está na hora de ir tomar banho."
"Ok!"
O garoto foi para o quarto, e a Maria Joaquina para o dela. Ela ficou refletindo, como Cirilo lhe tratou com frieza, como se fosse outro.
"Ele deve estar furioso."
Ela se jogou na cama, mas a imagem do Cirilo pelado em sua frente de manhã, não saia da mente, e lhe dava mais prazer. Soltava seus sussurros e se contorcia, imaginando aquele corpo na sua frente, mas foi interrompida por sua mãe entrando no quarto, e lhe deu muito susto.
"Que susto, mãe!"- Falou ela levantando rapidamente da cama.
"Está tudo bem por aqui?"
"Sim, claro!"
"Parece que ouvi sussurros."
"Não, não escutei nada."- Maria Joaquina estava de braços cruzados.
"Tá bom! O jantar já está pronto."
"Estou descendo!"- Maria Joaquina apenas sorriu.
"Vou acabar enlouquecendo, tenho que esquecê-lo, mas como vou fazer isso?"- Depois de sair do quarto.

Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora