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Passaram algumas horas, Maria Joaquina esperava por respostas, quando o médico veio falar com ela.
"Boa noite, Senhora!"
"Boa noite, doutor!"- Ela estava aflita.- "Como está meu marido?"
"Ele está melhor do que chegou aqui, mas seu marido teve princípio de AVC, e nós estamos esperando o quadro dele normalizar a pressão, mas peço que façam um tratamento com um neurocirurgião urgentemente.
"Tudo bem, doutor!"- Maria Joaquina apenas concordou.
"Se vocês quiserem, tenho o contato com um grande amigo de faculdade, que hoje é um grande especialista na área, mas ele mora no Brasil, então podiam dar uma visita a ele, só para entenderem mais sobre o assunto."
"O Henry está ciente disso?"
"Sim!"
"Qual o nome desse médico?"
"Cirilo Rivera!"- Maria Joaquina ficou surpresa, e seu coração começou a disparar.
"Por que tem que ser ele?"- Ela perguntou.
Ela ficou paralisada, até que o médico a chamou.
"Senhorita!"
"Desculpas!"- Falou voltando a si.
"Então queria dizer, peço que volte para casa, pois não poderá vê-lo hoje."
"Tudo bem!"- Ela falou se levantando.- "Amanhã, eu volto!"
Maria Joaquina foi para casa, logo chegou colocou seu filho para dormir, e foi para o quarto dela.
"Então quer dizer, que apesar de estar em outro país, e continente. Tudo volta para você, agora o que vou fazer?"- Ela ficou andando de um lado para o outro.
A noite passou rápido, no outro dia Maria Joaquina foi visitar o marido, a pressão dele normalizado, e já tinha recebido alta, estavam indo para casa.
"O que pretende fazer?"
"Vou me cuidar, ainda quero ver meu filho crescer, e me dar netos.
"Onde?"
"Seu amigo, é um excelente médico, como disse doutor… Eu não sou tão orgulhoso a ponto de perder a minha vida, por conta de bobagem."- Ela olhou para ele séria, pois estava com muita dúvida com a sua volta ao Brasil.
"Entendo!"
"Você ainda está insegura, enquanto o que sente?"
"Não sei se é dúvida, tudo que está acontecendo, está me deixando mal.- Respirou fundo para continuar a falar.- "Estou fazendo de tudo para me distanciar dele, estou em outro continente, mas agora iremos voltar para o Brasil, e todo esse sentimento que queria evitar. Agora quem vai ser o médico do meu marido?"
"Isso não tem haver com destino, tem haver com você sabe que é casada."
"Eu sei que sou, mas como faço para tirar esse sentimento de mim? Às vezes chego até a pensar que é melhor desistir de tudo, assim não magoaria ninguém.
"Iria magoar o nosso filho!"- Ele falou sério.- "Nem eu, nem o Cirilo merecemos a sua morte, com quem você decidir ficar, cabe a cada um de nós respeitar."- Maria Joaquina soltou um sorriso.
"Não desistirei por é por causa dele!"- Ela foi sincera.
Os dois chegaram em casa, Henry foi descansar, pois ainda está de repouso. Isaque chegou da escola, viu que seu pai estava melhor, então foi abraçá-lo, e ficou junto com ele no quarto. Enquanto isso, Maria Joaquina estava na sala conversando com sua mãe, sobre o que tinha acontecido.
"Então mãe, nesse final de semana vou para o Brasil."
"Ficarei esperando vocês aqui!"
"Tá bom!"
"Antes de desligar posso fazer uma pergunta?"
"Sim, mãe!"
"Como você está com essa situação toda? Pois vai se reencontrar com o Cirilo, já conseguiu esquecê-lo?"
"Nunca vou conseguir esquecê-lo, sei que é errado, mas não consigo."
"Filha, pense na sua família!"
"Estou pensando, mãe! Mas olha só com quem o Henry vai tratar sua doença? Parece que Cirilo vai, e vem na minha vida, como se fosse um ioiô!"
"Henry sabe da aventura que fez com Cirilo?"
"Sim, resolvemos continuar, mesmo que meio distante um do outro, mas estamos tentando."
"Ele não te procurou?"
"Acho que é por minha causa mesmo… Desde a noite que passei com Cirilo, sinto algo mudando muito em mim."
"Sabe que qualquer decisão sua mãe está aqui, e quando quiser desabafar também."
"Ok! Agora vou ver se Henry precisa de alguma coisa..."
"Tudo bem, boa noite!"
Maria Joaquina encerrou a ligação, e foi para ao lado do filho, e do marido.
No Brasil, a ONG estava a todo vapor, sendo que já estava quase toda reformada, no hospital Cirilo já se tornou um médico muito popular, voltou a se especializar como neurocirurgião. Sua vida sexual era ativa, sempre tinha uma mulher para suprir seus desejos, mas nenhuma delas conseguiu tirar a Medsen do coração. Naquele momento, ele estava no quarto com uma pessoa, que nunca imaginaria de ficar.
"Sua boca é deliciosa, Ingrid!"
"Continua, faça com força, e me faça gozar!"- Ela disse em transe.
Cirilo a penetrava, até que ela chegou ao orgasmo, e também chegar em seus limites.
"Deitaram juntos na cama!"
"Isso foi gostoso!"
"Realmente, mas nunca pensei que ficaria com você um dia."- Sorriu.
"Nem eu, mas você se tornou um gostoso em entanto."- Ela colocou a cabeça em seu peito. "Ainda tem a minha prima aqui?"- Apontou para o coração dele.
"Ela nunca saiu!"
"Por que não estão juntos?"
"Ela é casada, e eu não sou de destruir relacionamento, também o filho dela pode sofrer muito."
"Ela te ama, sabe disso?"
"Também a amo, mas como não posso ficar com ela, então prefiro seguir a minha vida assim, sem me apegar muito."
"Não estou te julgando!"
"E você, não tem ninguém que quer?"
"Sei lá, não quero me casar, adoro vários tipos de homens, o quanto puder experimentar, pegarei."
"Ok!"- Cirilo falou rindo.
Passaram-se mais de uma semana, Maria Joaquina já estava no Brasil novamente, e naquele momento iria com marido pro hospital.
Cirilo estava em sala, ele atendia os seus pacientes, quando faltava apenas mais um, e a porta foi aberta.
"Com licença, doutor Cirilo Rivera!"- Ele sabia quem era a voz, seu coração disparou, e olhou, vendo duas pessoas paradas em sua frente.

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