Desejos Proibidos

7

Ainda tensa, Maria Joaquina ficou olhando para ele, até começar a dizer.
"Acho que é impossível de negar."
"Não podemos ter nada, você sabe que tem pessoas irão sofrer."
"Não precisa dizer… mas como faço para isso sumir de dentro de mim? Desde o que te vi, não consigo te tirar da minha mente."
"Comigo a mesma coisa… Maria Joaquina! Mas tenho que me afastar, não quero que por minha culpa, você sofra, e faça seu filho sofrer.- Ele olhou para a pista.
"Obrigada!"
"Pelo o que?"
"Você está preocupado com meu filho, mais do eu que nessa história toda."
"Não se martirize."
"Tudo bem!"
Nisso Cirilo chegou em frente a casa de Valéria, e Davi. Os dois saíram do carro, então subiram para o prédio, e tocaram a campainha.
"Melhor ficar esperando lá embaixo, pois a Valéria me ver junto com você, vai fazer um escândalo."
"Não se preocupe, já avisei que ia vim junto com você."- Ela sorriu.
"Então tá!"
Nisso a porta se abriu, deixando Maria Joaquina e Cirilo de frente para Valéria.
"Não grite!"- Cirilo falou vendo a ação da amiga.
"Foi mal!"- Ela sorriu.- "Fazem um lindo casal."
"Ela é casada, Valéria."
"E daí, um romance escondido, não faz mal a ninguém."
"Deixa de ser louca, Valéria!"- Maria Joaquina entrou no apartamento, vendo seu filho brincando com o filho de Valéria.- "Filho, vamos?"
"Sim, mamãe!"- Ele se virou, e viu Cirilo parado.
"Vocês estavam juntos?"
"Vamos, depois te explico."
O garoto ficou desconfiado.
"E o Davi, Valéria?"
"Ele está na faculdade, mandaram fazer trabalho de última hora."
"Tudo bem, depois falo com ele."
"Ok!"
Cirilo e Maria Joaquina se despediram de Valeria e de seu filho. Então saíram da casa, enquanto foram até o carro do Cirilo, Isaque comentou.
"Que carrão!"- Ele ficou admirado.
"Gostou?"
"É uma BMW M5 V10 turbo."- Ele analisou sorridente.
"Isso quer dizer que ele gostou."- Maria Joaquina sorriu para Cirilo.
"Então vamos?"
"Sim!"
Eles entraram no carro, Cirilo deixou Maria Joaquina e seu filho em casa, indo em direção a sua casa.
"Chegamos!"- Disse ela com o filho.
"Demorou!"- Henry falou sério.
"É que eu e as meninas decidimos dar uma ajuda na ONG."
"Que ONG?"- Henry ficou perdido.
"Então já soube da excelente ideia que Cirilo teve para ajudar os mais necessitados?"
"O senhor já sabia?"
"Hoje a tarde chamei o Cirilo para trabalhar comigo no meu hospital, então ele me comentou, e eu estou esperando resposta dele, para o hospital poder ajudar."
"Nem sabia disso, mas que bom, pois também serei sócia do projeto."- Maria Joaquina apenas sorria.
"É tão bom, mesmo depois de tanto tempo, Cirilo continua com um coração incrível."- O comentário de Miguel, fez Henry ficar irritado.
"Já tinha tido um pensamento desses, mas achei ofensivo, então deixei quieto."
"Claro que não, mas se realmente quer ajudar com um projeto, ajude a Maria Joaquina nesse."
"Boa ideia!"
Maria Joaquina percebeu que o marido não gostava, então se levantou.
"Vou ir pro quarto tomar um banho, e relaxar deitar um pouco."
"Não vai jantar?"- Clara
"Não estou com fome."
Ela foi para o quarto, ficou pensando com a conversa que teve com Cirilo, as duas lágrimas caiam.
"Será melhor assim, ninguém sofrer."- Ela entrou no banheiro, ainda imaginando ele nu como viu na janela, e lhe fez delirar debaixo d'água, assim lhe tocava pensando naquele homem, dando um prazer incondicional.
No outro dia, Cirilo estava no hospital conversando com doutor Miguel.
"Bom, doutor Miguel! Conversei com pessoal, e decidimos aceitar trabalhar com senhor.
"Ótimo!"
"Mas só poderei começar semana que vem, é que nessa semana quero adiantar as coisas na ONG, para não ficar muito pesado pro Daniel e Jorge."
"Sempre pensando nos outros."- Miguel sorriu.- "Só, uma coisa."
"O que houve?"
"Sábado à noite terá um desfile de médicos novos, gostaria que você participasse, pois assim será melhor para se enturmar com eles."
"Com certeza irei ir!"- Cirilo se levantou, então cumprimentou o doutor, e saiu da sala de Miguel.
As horas se passaram, era de tarde, Maria Joaquina estava em casa com seu filho e marido, ela resolveu passar o dia em casa, e evitar de se encontrar com Cirilo, quando seu pai chegou em casa.
"Cheguei!"- Isaque foi correndo abraçá-lo.
"Vovô!"
"Fala aí, garotão do vovô."
"Estou assistindo filme com meus pais."
"Percebi!"- Miguel sorriu e falou.- "Filha, preciso falar com você..."
"Aconteceu alguma séria?"
"Não… É que esse sábado, terá um desfile no hospital, para os novos formados em medicina, então queria que você desenhasse os modelos das roupas, que eles irão usar a."
"Claro, pai! Isso seria grande feito… assim eu mostro meu talento."- Ela apenas sorria.
"Só que terá um contratempo. Porque o Cirilo aceitou a trabalhar no hospital, mas só vai poder estar lá semana que vem, então você poderia com ele em particular?"
"Com Cirilo?"- Maria Joaquina arregalou os olhos, ficando super nervosa, Henry percebeu a esposa aflita, assim como Clara.
"Não concordo com isso, o Cirilo tinha que ir até hospital, fazer esse tipo de experimento de roupa como todos os outros.
"Eu sei, mas nesse tempo ele estará ocupado com ONG, então começará só semana que vem."
"Mas…"
"Eu aceito, pai!"- Maria Joaquina estava séria, e temia com um mal entendido, entre seu e Henry.
"Vai aceitar?"
"Sim, esse será meu serviço, não quero perder meus primeiros clientes."
"Vou para o quarto."
"E o filme?"- Seu filho perguntou.
"Perdi a vontade de assistir."- Ele foi pro quarto, sem ligar muito para o filho.
Maria Joaquina ficou apenas olhando, então se sentou no sofá, ainda pensando como estava sendo suas férias.
"Filha, se você não quiser, eu entendo."
"Não se preocupe, como eu disse: é o meu serviço.
"Entendo!"
Nisso o dia se passou, no outro dia, Maria Joaquina ficou o dia todo tirando as medidas dos funcionários do hospital, para o desfile. Depois à noite, ela foi direto para mansão Rivera, assim poder tirar as medidas do Cirilo, ela tocou na campainha, e ficou esperando. Nisso a porta foi aberta, deixando de frente Cirilo e Maria Joaquina mais uma vez.