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Cirilo olhou para a Maria Joaquina, estava surpreso, assim como Daniel.
"O que está fazendo aqui?"- Perguntou Cirilo.
"Precisava falar com você!"
"Bom, vou lá fora."
"Posso te pedir um favor?"- Maria Joaquina pediu ao Daniel.
"Sim!"
"Se perguntarem por mim, pode dizer que não me viu!"
"Pode deixar comigo!"
Daniel saiu do local deixando Cirilo e Maria Joaquina sozinhos.
"Veio fazer o que aqui? Jogar na minha cara, que está muito bem casada?"- Ele falou com enorme ciúmes.
"Você sabia que era casada."
"Não vou ser o seu amante, Maria Joaquina!"- Ele falou sério.
"Não vim pedir para ser, só quero me despedir de você."
"Tchau!"
"Vai ser assim?"- Ela abaixou a cabeça.
"Não force, pois serei mais um objeto, onde você me beijará, e depois voltará pro seu marido."
"Ontem você me disse algo diferente."
"Eu sei das minhas palavras, mas você é casada, pois então imagine eu te oferecendo algo a três."
"Por favor, preciso de só mais um beijo seu."
"Vai ficar querendo!"- Ele ia saindo dali, mas Maria Joaquina lhe interrompeu.- "Isso pode doer, mas ainda vou te esquecer.
"Eu te amo!"- Ela o beijou, Cirilo tentou se soltar, mas seu desejo não conseguiu deixar, assim acabou se entregando.
Ele pegou ela no colo, colocou em cima de uma tábua de madeira, continuava a beijando, Cirilo começou a tirar a sua blusa dela. Os beijos continuavam quentes, não tinha pressa em terminar, e se entregava, até que veio a falta de ar.
"Não!"- Disse Cirilo se afastando.
"Adorei!"- Ela sorriu.
"Por que brinca assim comigo?"
"Eu só te amo, mas estou com medo de fazer meu filho sofrer por causa disso."
"Melhor eu sair daqui!"
"Foi tão ruim assim?"
"Olhe para mim, e diga o que acha?"
"Você adorou!"
"Se isso lhe convém!"
"Tudo bem, vou embora, até um dia Rivera, e espero que encontre alguém melhor do que eu."- Ela saiu com uma mistura de sentimentos.
Ela voltou para perto do pessoal, quando falou.
"Daniel, estava te procurando para me despedir."
"Encontrou!"- Ele sorriu nervoso.
"Galera, vou sentir saudades de vocês!"
"Também vamos!"
Nisso Cirilo voltou, Maria Joaquina ficou nervosa, e quebrou falando.
"Tchau, Cirilo!"- Ela deu um abraço nele, enquanto Cirilo ficou surpreso.
"Tchau, Maria Joaquina!"- O coração de ambos batia forte, até Maria Joaquina se separar dele.
Ela foi indo para o carro junto com marido, e o filho, então entrou no carro, Henry deu a partida, assim saíram ela o tempo todo olhando para trás, vendo o Cirilo pelo retrovisor que respirou fundo.
"Vai ser melhor para os dois!"- Margarida.
"Hã?"- Cirilo não entendeu.
"Eu vi vocês se beijando!"- Margarida falou, e deixou todos surpresos.
"Não devia ter acontecido, só que fui fraco!"
"Não estou criticando!"- Margarida falou séria.- "Esquece ela, pois estará estragando uma família.
"Eu sei!"- Cirilo abaixou a cabeça.- "Estou tentando fazer isso, desde que eu voltei!"
"Hum!"
Nisso o dia se passou, na manhã seguinte Maria Joaquina voltou para Paris, ainda estava com Cirilo em sua mente, mas tinha de esquecê-lo, pelo bem do seu casamento.
"Finalmente, chegamos!"- Falou ela deitando em sua cama.
"Sim!"- Henry sentou do seu lado.- "Posso saber, qual foi o motivo, para querer voltar?"- Ele falou calmo.
"É que estava tendo sentimentos pelo Cirilo, sentimentos que não conseguia controlar!"
"Você teve alguma coisa com ele?"
"Cometi um erro, mas juro que foi só um."- Ela estava nervosa.
"Não vou brigar com você, mas sabe que tenho o mesmo direito de me divertir também com outra mulher?"
"E o nosso casamento?"
"Você fez primeiro, Maria Joaquina!"- Ele falou sério.- "Não sou idiota, nunca menti para você, sempre fui fiel, e você foi?"
"Desculpas!"
"Vou tomar banho!"
"Tudo bem!"- Henry foi para o banheiro, enquanto Maria Joaquina ficou só olhando.
Depois da Maria Joaquina voltar para casa na França, passaram um mês desde o ocorrido, ela evitava olhar notificações da turma, para não ter nenhuma notícia de Cirilo. O rapaz Rivera durante um mês, resolveu não se apegar, preferiu focar no seu trabalho, e sua carreira como médico, além de ter várias mulheres a sua disposição, sendo que o seu contato com Maria Joaquina era nulo. Isso fez o casamento da Medsen melhorar muito, a relação não era mais ativa, mas ela e Henry se davam bem.
Em Paris, já era de noite, quando a família estava jantando, era  animado, conversavam sobre várias coisas, até que por um segundo Henry começou a passar mal.
"Aí! Aí! Aí!"- Disse o rapaz colocando a mão no peito à altura do coração.
"Henry! Henry!"- Chamou Maria Joaquina preocupada.
"O que aconteceu?"
"Está doendo muito, Maria Joaquina!"- Ele apontava para o seu coração.
"Vou te levar para o hospital!"- Ela falou nervosa.
"Tá bom!"
"Isaque!"- Maria Joaquina chamou o filho que estava parado olhando o pai no chão, e estava muito preocupado.- "Filho!"- Gritou, Maria Joaquina, e foi atendida pelo garoto.
"O que foi, mãe?"
"Peguei a chave do carro, vamos levar seu pai ao hospital."
"Tá bom!"
O garoto fez que sua mãe, logo voltou com as chaves, e entrou sua mãe.
"Aqui, mamãe!"
"Obrigada, filho!"- Ela falou se levantando.- "Henry, tem que me ajudar!"
"Sim!"
Ela foi levando ele até o carro, depois partiu para o hospital, logo chegaram, imediatamente a Maria Joaquina pediu uma maca.
"Por favor me ajudem, meu marido está passando mal!"
Nisso os médicos vieram examiná-lo, e levaram para dentro do hospital. Maria Joaquina se sentou no sofá da recepção, assim esperando por notícias.

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