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Os dois ainda se olhavam, Maria Joaquina estava totalmente paralisada, com o corpo sem blusa à sua frente, mas Cirilo mesmo surpreso acabou com o clima.
"O que você quer?"- Ele foi viril na pergunta.
"Você."- Ela respondeu em sussurros, mas logo se tocou das palavras.- "Quero dizer, que preciso falar com você!"
"Não era pra nós dois nos afastarmos?"
"Eu não queria vim aqui, mas circunstâncias não me deixam ficar longe de você."- Falou ela séria, mas ainda olhando pro corpo do Cirilo.
"Tá bom! Só que você veio aqui pra que?"
"Me-me-me deixe pa-passar, eu te explico."- Ela ficou em puro nervos.
"Tudo bem!"- Ele deu passagem para ela.
"Por que está sempre assim, quando nos encontramos?"
"Não sabia que vinha, então eu só atendi a campainha."
"Hum!"- Ela desviou o olhar.- Pode colocar a blusa, por favor? Ajudaria na conversa.
"Espere-me aqui."
Cirilo saiu, Maria Joaquina respirou mais aliviada, mas ficou observando a casa dele, e viu um retrato dele, então pegou nas mãos.
"Não sabe como te amo!"- Ela ficou alisando o retrato, quando ouviu passos, foi colocar na estante, até deixar cair no chão quebrando.- "Mas que droga!"- Ela tentou catar os vidros.
Cirilo chegou na sala, e viu seu retrato no chão.
"O que houve?"
"Desculpa! Esbarrei sem querer."- Ela falou nervosa.
"Tudo bem! Deixa eu pegar a vassoura, e catar tudo isso."
"Ok!"
Depois de pegar os lixos, Cirilo voltou a perguntar.
"O que veio fazer aqui?"
"Meu pai te falou sobre o desfile?"
"Sim!"
"Ele me pediu que eu fizesse os desenhos das roupas que irão usar na ocasião, portanto já tirei as medidas dos outros médicos, agora estou aqui, pois só falta você."
"Compreendi!"- Cirilo se aproximou da Maria Joaquina, ela  apenas alucinava, e  sentiu ele a beijando.- "Maria Joaquina!"
"Oi!"- Ela voltou a si.
"Não ia tirar minha medida?"- Ele apenas sorriu.
"Sim!"- Foi a vez dela se aproximar.
Era uma sensação muito estranha para os dois, sozinhos dentro da casa do Cirilo, sem ter ninguém que pudesse atrapalhar, e com sentimentos que a qualquer momento poderiam explodir.
"Levante os braços!"- Ela pedia séria.
"Sim!"
Ela foi fazendo seu trabalho, a cada toque deixavam os dois mais tensos, fazendo com que os desejos de ambos fossem imensos.
"Isso não está certo!"- Cirilo se afastou, ele andava de um lado para o outro, enquanto Maria Joaquina ficou parada.
"O que houve?"
"Nós dois, Maria Joaquina!"- Ele colocou a mão na cabeça, não acreditando no que está acontecendo.- "Prometemos… A não nós encontramos, nada disso deveria estar acontecendo
"Tenho que terminar, pois também não estou gostando, mas esse é isso que faço. Logo, logo vou ter que embora, porque está ficando tarde.
"Meu coração está doendo."
"Somos dois, não sei como estou conseguindo ficar aqui em pé, e nem poder te dar um abraço."
"O que faremos?"
"Você deixando de terminar as suas medidas, assim vou embora mais rápido."
"Não quero que vá embora."- Maria Joaquina ficou surpresa.
"Já tenho uma família."
"Estou sozinho, Maria Joaquina!"- Ele ficou sentado.- "Posso negar pro nosso amigos, e ficar com todas as garotas do mundo, mas voltei pra você. Só que não quero estragar seu casamento, pois sei que tem outras pessoas que irão sofrer."- As lágrimas dele caíam. Maria Joaquina fechou os olhos, pois sua vontade era de beijá-lo, e acalmá-lo.
"Por favor! Ajude-me a ir embora... Vamos terminar logo com isso?"
"Sim"- Ele voltou para perto dela, Maria Joaquina lhe olhou com as lágrimas caindo.
"Não chore por mim!"- Cirilo colocou a mão no rosto dela, Maria Joaquina não conseguiu tirar.
"É mais forte do que eu."
"O que faço agora?"
"Mate nossos desejos logo, talvez assim, termine esse fogo, e poderemos viver melhor."
"Não consigo mais negar!"
Cirilo beijou a boca dela, Maria Joaquina se entregou aos beijos, foi alisando o rosto dele, a cada toque, entre várias sensações, os desejos de ambos aumentavam. Neste momento não existia mais o certo, e nem errado, pois não existia nada além deles dois.
Com punhos ainda em volta da cintura dela, Cirilo foi levando Maria Joaquina até o sofá, onde ele a deitou ficando em cima dela. Ele deixou de beijar a boca dela, indo até seu pescoço beijando, assim dando o máximo de amor possível, em que ele podia dar a ela. Nisso levantou a blusa dela, até passar pelo o pescoço, e tirá-la. Cirilo foi descendo aos beijos pela barriga de Maria Joaquina, até se aproximar de suas curvas, então finalmente tirou sua saia, e lhe dando beijos em sua parte íntimas.
Maria Joaquina se contorcia, gemia, pedia cada vez mais, não ligava para o mundo exterior, pois seus desejos estavam sendo saciados, pelos beijos de Cirilo em seu corpo.
"Eu te amo, Maria Joaquina!"- Disse Cirilo, agora atacando sua boca.
"Eu te amo, Cirilo!"- Ele falou entre gemidos.- Acabe com os meus desejos!"
Ela falou exatamente no mesmo momento que Cirilo a penetrou.
"Isso!- Ela suspirava.- "Continua! não pare! Está delicioso!"
Palavras soltadas por Maria, para descrever totalmente o prazer que homem estava lhe dentro de ti.
"Maravilhosa!"- Cirilo soltava elogios para a sua amada, com a frenética dos movimentos que os dois faziam, no ato de amar um ao outro, até que finalmente os dois chegam ao êxtase juntos, acabando momentos de amor se beijando.
"Te amo! Te amo! Te amo!"- Cirilo beijava ainda a sua boca.
"Nunca chegarei a esquecer, esse foi um momento tão especial para mim."- Ela apenas sorriu. Só que com sorriso foi pequeno, pois quando veio um momento de lucidez, a fez colocar a mão no rosto.- "Não acredito!"

Desejos ProibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora