Desejos Proibidos

13

"Ingrid?"- Os dois perguntaram juntos.
"Sim, sou eu!"- Ela sorriu, e deixou Maria Joaquina com muito ciúmes.
"O que está fazendo aqui?"- Maria Joaquina ficou séria.
"O Cirilo me chamou aqui, e eu vim."
"Você não falava, que não gostava de gente pobre?"
"E não gosto, mas pro Cirilo eu abro mão, ainda mais que ele está montando na riqueza."- Ela continuou rindo.
"Vocês dois estão ficando?"- Maria Joaquina cruzou os braços.
"Seu amante não te contou, prima?"- Ela bufou
"Não somos amantes!"- Respondeu Maria Joaquina olhando séria para Cirilo.
"O que faziam se beijando?"
"Não é da sua conta!"
"Prima, não sou sua arqui rival, até por quem me chamou foi o Cirilo."
"Você chamou ela?"
"Pensei que tinha me esquecido, e não quero dormir sozinho, além de também não termos nada."
"Ótimo!"- Maria Joaquina ficou ofendida, e foi saindo, quando Cirilo a segurou.
"Não pode ficar chateada comigo, pois você também é casada, e ainda vai voltar pros braços de outro."
"Por mim, tanto faz! E faça o que bem entender, não somos nada, então não me deve explicações!"- Ela limpou os olhos.- "Só peço que consiga me esquecer, isso ajudaria muito as nossas vidas."
"Tudo bem!"- Ele se afastou dela, e Maria Joaquina foi embora.
Cirilo ficou olhando, ele estava muito triste, pois a amava muito, só que também não era nada dele, e por cima casada. Nosso a Ingrid se pronunciou.
"Vamos entrando, assim relaxo você!"
Ela pegou em seus braços, e foi indo para casa. Enquanto isso, Maria Joaquina foi para casa, dentro do carro vinham as lembranças de todos os momentos com Cirilo, e sabendo que iria dormir com sua prima, fez sua raiva lhe consumir.
"Eu te odeio!"- Ela olhou no espelho.- "Como pode dar esse amor para ela?"- Maria Joaquina deixou as lágrimas.
Chegou em casa, viu sua mãe sentada, e foi falar com ela.
"Oi, mãe!"
"Oi, filha!"
"Aconteceu alguma coisa?"- Falou preocupada.
"Não, só estou um pouco cansada."
"Filha, eu sei que você foi ver o Cirilo!"- Maria Joaquina respirou fundo.
"Quando o vi no hospital, meu coração bateu mais forte, mas vou me afastar dele. Pois já tem outra com ele."
"Quem?"
"A Ingrid."- Maria Joaquina falou com raiva.
"Sua prima?"
"Sim…"
"Pensei que ela ainda se mantinha com seu pensamento preconceituoso!"
"Também fiquei surpresa... e ao mesmo tempo com muita raiva!"
"Raiva?"
"Por culpa do meu preconceito, nunca tive nada com Cirilo, e ele foi embora… Tentei me achar em outros braços, casei com Henry achando que o amava, então tive um filho, e agora não posso ficar com Cirilo."
"Não pode culpar ninguém, pelas as suas decisões!"
"Eu sei, mãe!"- Ela ficou bufando.- "Só que o Cirilo não sai da minha mente."
"Ai, filha!"- Clara lhe abraçou.- "Ame seu marido, você verá que o Cirilo é apenas uma tentação."
"E que tentação!"- Ela pensou.
"Vou me deitar!"
Ela saiu de perto de sua mãe.
Passaram dois meses, Henry com os tratamentos que Cirilo passou, e isso melhorou muito a sua saúde. Cirilo não viu mais Maria Joaquina desde o dia do apartamento. Agora Isaque, filho de Maria Joaquina, estudava na escola mundial, pois decidiram morar no Brasil, por causa da saúde do marido. Henry tinha comprado uma casa no Brasil, pois agora moraria no país, por causa do meu tratamento. A casa era entre a mansão Medsen e a mansão do Cirilo, Maria Joaquina ficou surpresa com a atitude do marido, mas ficou muito magoada, ao ver Cirilo com sua prima, assim fazia de tudo para manter longe dele. Sem saber, mais uma vez, os destinos dos dois poderiam se cruzar.
Cirilo depois que passou uma noite de plantão no hospital, chegou em casa, então foi direto para seu quarto.  Foi tirando a roupa para ir tomar banho, quando passou pela janela, e percebeu algo que lhe deixou paralisado.
Maria Joaquina já em sua casa nova, tomava seu banho, já que morando no Brasil iria montar sua fábrica. Mesmo na correria, ainda ajudava na ONG do Cirilo, quando mesmo não estava lá. Ela saiu do box, pegou uma toalha, e foi indo para o quarto, depois foi até o seu guarda roupa, e então pegou uma roupa para ir trabalhar. Ela jogou a toalha no chão deixando todas suas curvas as mostrarem, contudo foi andando até o espelho, se posicionou para o objeto, e acabou anotando alguém lhe olhando com muitos desejos. Com muita surpresa, ela foi virando de frente para a pessoa, e o encarou sem conseguir piscar. Os dois estavam nus, avistando o corpo um do outro, quando Maria Joaquina percebeu que estava sem roupas, e pegou a toalha rapidamente.
"O que está fazendo?"
"Não sabia que estava assim!"
"Por que está olhando?"
"Você é linda!"- Falou ainda encantado, Maria Joaquina ficou envergonhada, e falou.
"Coloque uma roupa!"
"Estou indo tomar banho "
"Não te perguntei."- Ela olhava ele nu, seu corpo estava entrando em êxtase, querendo aquele corpo em sua frente.- "Não sou obrigada, a ficar vendo isso!"
"Esse é meu quarto? Não sabia que era o seu."
"Vai colocar sua roupa, por favor!"
"Já disse que vou tomar banho."
"Por que você sempre me aparece assim na minha frente?"
"Não tenho culpa. Se não sabe sou médico, e não um vidente, para  saber que você está dormindo num quarto, bem ao lado do meu!"
"Não precisa ser grosso."
"Quer que eu te trate como? Está fazendo isso só pra me humilhar!"
"Do que está falando?"
"Vou ficar ouvindo todas noite, você e o seu marido fazendo amor, mesmo sabendo dos meus sentimentos por você."
"Não sabia que esse era seu quarto."
"Não precisa se preocupar, pois vou trocar o meu!"- Cirilo foi direto para o banheiro, e Maria Joaquina ficou parada pensando.
"Droga!"- Ela foi colocar sua roupa.- "Tudo voltei ad estacas zero."- Falou já imaginando Cirilo beijando seu pescoço, mas foi interrompida por Henry entrando no quarto.
"Que susto!"
"Estava fazendo o que?"
"Nada!"- Ela terminou de se vestir.- "Por que escolheu esse quarto para ficarmos?"
"Eu achei ele bonito, e grande "
"Sabia, que o quarto do Cirilo é bem do outro lado?"
"Não, como soube?"
"Vi ele pelado!"- Maria Joaquina falou séria.
"Vou mudar os quartos!"
"Não precisa, ele já falou que vai mudar de quarto."
"Então está tudo resolvido."- Ele falou beijando a boca, sem saber que Cirilo via tudo do outro quarto, e saiu com raiva de casa, indo até a ONG que faltava dias para ser inaugurada.
Ele estava sozinho, já que Jorge e Daniel tinham trabalho para entregar em suas faculdades, o mesmo lembrou do beijo que viu da Maria Joaquina, e do seu marido. Ele ficou ajeitando as coisas, e tirando o pó das coisas, quando sem querer esbarrou em alguém.
"Aí!"- Ela ia caindo, mas ele o segurou.