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Maratona 3/7

Babi

Quando cheguei em casa,a única coisa que eu pude fazer foi chorar,e chorar.
Estou sozinha, novamente.
Peguei as roupas de meu pai e joguei na cama,pulando encima delas e sentindo seu cheiro.
M

eu corpo está consumindo em ódio e tristeza,ele estava aqui,aqui comigo e sei foi.
Se foi para sempre.

Ainda por cima sai no meio da visita para o coringa.
Ele tem razão sobre.

Mais não posso ficar assim,não mesmo.

Time Skip

Acordei com um barulho vindo da escada,me levantei devagar e peguei meu celular junto a meu carregador.
Andei lentamente até a porta e a abri,vendo ninguém.
Suspirei,e desci as escadas normalmente,porém quando chegando na sala,vejo Carol sentada no sofá,com uma garota de pele morena.
A olho e ela nem percebe minha presença na sala.

—ora,ora,ora. Vê se não é a mascotinha.-ela diz,rindo sarcástica. Sem olhar para mim. Mais oque?

—oque vc está fazendo aqui Carolina?-eu pergunto e a morena olha para mim.

—até que ela é bonitinha,mais não tanto.-a garota sorri e eu reviro os olhos.

—venha aqui,melhor amiga. Temos que colocar o papo em dia, não?-ela diz e levanta uma arma.
—VENHA LOGO!-ela manda e eu ando devagar até ela,escondendo meu carregador na calcinha.

—porque está fazendo isso,Carol?nunca lhe fiz nada.-eu digo e ela me olha,com um semblante triste.

—oh babizinha.-ela passa o polegar pelo meus cabelos o colocando atrás da orelha.
—eu sempre te amei,mais vc preferiu o coringa.-ela fez um beicinho.
—a lésbica rejeitada,como pode?amar a melhor amiga,desde criança. Eu sempre te quis,e vc nunca percebeu. Mais agora,vc pode ser minha,somente minha.-ela sorri e tenta me dar um selinho,mais eu desvio.

—vc é nojenta,como eu pude ser sua amiga?-eu digo e ela me olha rindo.

—vc me ama,nunca faria nada comigo. Simplesmente!-ela ri.

—vc matou ele,não foi?-eu pergunto,me referindo a meu pai.

—oh,ele estava no meu caminho,amor! Tive que o atropelar.-ela diz, brincando com a arma.
—e o victinho será o próximo. Naylla,pegue as cordas no carro, alguém está de mal humor hoje.-ela olha para mim e eu rosno.

A menina morena sai e eu olho para Carol,que por enquanto olhava para o nada.

Peguei o carregador devagar e rapidamente enrolei em seu pescoço, ouvindo ela gemer.
Apertei com mais força o fio e os olhos dela se esbugalharam, ficando vermelha.
Em segundos ela caiu dura no chão.
A morena entrou com cordas e eu peguei a arma, mirando nela e atirando.

Eu me sinto...bem?
Eu deveria me sentir horrível,mais estou bem.
Eu preciso ver o victor

Psicopath.Onde histórias criam vida. Descubra agora