007

421 30 1
                                    

Babi

Cheguei em casa e joguei meu casaco no sofá,passei na cozinha e peguei uma maçã,suco de laranja e cookies.
Subi as escadas e passo pelo corredor,meu pai estava no quarto dormindo de barriga pra cima,fui até ele e chequei se tava respirando,só por precaução.

Cheguei no meu quarto e entrei,abri as cortinas e me joguei na cama.
Logo recebi uma mensagem de Carol, dizendo que daqui uma hora brotava aqui em casa pra gente ir.

Tinha até esquecido dessa festa,pqp.

Me levantei correndo e fui pro banheiro,tirei as roupas e joguei no cesto.

Liguei o chuveiro no quente e entrei no box.

Vesti meu roupão e sai do banheiro,fui até meu closet e fiquei olhando minhas roupas.
Peguei um vestido vermelho aberto nas costas e vesti,junto a um salto preto de boca fina.

Peguei uma bolsa pra colocar,chaves,celular e dinheiro.

Olhei no relógio da cabeceira da cama e vi que ainda tinha 5 minutos pra Carol aparecer.

Liguei a tv do meu quarto e fiquei esperando a namorada do chuck aparecer.

Ouvi a campainha tocar e desci correndo ir ver Carol,abri a porta e ela estava maravilhosa.

Literalmente.

Beijei sua bochecha e saimos,deixei uma mensagem para papai que iria ir agora e que chegava daqui algumas horas.

—menina,tu não sabe.-carol começa com suas fofocas.

—não sei mesmo,conta.-coloco o cinto.

—bak tá pegando a Lari e mob a miih.

nossa que novidade,garota isso dava pra ver na cara deles,estava esmurrado na face deles que eles queriam pegar elas.-gargalho e voltan ri.


—para de ser idiota!

—oxe,tô falando sério,mais tu não sabe da maior.

—qual?-adora uma fofoca.

Eu estava em dúvida se falava para Carol sobre minha consulta de hoje com coringa.

A verdade era que eu estava confusa sobre várias coisas.

O jeito que ele falou sobre mim,e todas as vezes que eu o tocava,era totalmente estranho e diferente.

Algo que nunca senti antes,mais ainda tinha o fato;

Ele disse algo sobre ir para o lado dele e ser feliz para sempre,como alguém é feliz matando outras pessoas?

Talvez seja por conta de seu trauma,de ver pessoas fazendo o mal para o seu pai quando criança e achar isso certo.

Ele levou isso pra vida,e isso virou uma fraqueza pra ele.

Eu irei ajudá-lo,como qualquer outro paciente.

Não posso me envolver com ele,mesmo ele sendo um puta gostoso.

Toda vez que eu vou olhar para aquele rosto esculpido por anjos,eu choro.

Só não falei por onde,rs.

Resolvi não dizer nada a Carol,não agora.

—ah, esquece.


—sua corna!tô curiosa agora.

Babi:ée como vai com o trabalho?

—acabado,ela já está em reabilitação,fiquei de buscar ela daqui seis meses,estou feliz por ela.

—que bom,comigo vai sla,tô tentando.


—uhum.

—tá louca pra cair nos braços do crusher, safada,conheço esse "uhum"

—calada puta de camelô.


—hihihi.

Chegamos no local que o crusher tinha dito,era uma casa noturna.

Típico Arthur Ramos.

Entramos e o grupinho estava nos esperando,cumprimentamos ele e peguei uma bebida.

Minha bebida é: refrigerante 50% açúcar.

Não tô afim de beber até esquecer meu nome,ao contrário da Carol.

—qual foi Babi,vai ficar só no refri?-bak diz.


—sim,não quero acordar às 6 da manhã com ressaca.-digo

parece minha tia falando,euem.
-crusher gargalha e da um gole na cerveja.

—né,nesse pique.-carol diz e todos rimos.


Psicopath.Onde histórias criam vida. Descubra agora